quarta-feira, 21 de novembro de 2018

"Perdão às minhas crianças, por não ter dito adeus"



Por: Minoska Cadalso Navarro
20 noviembre 2018 

Desde 2016, o dr. Arnaldo Cedeño Nuñez atendia as crianças indígenas da etnia Apalai Waiana no Brasil. "Não pude me despedir, viajei e talvez em 20 dias, na sua inocência, esperem minha volta. Não vai acontecer, por isso peço perdão". Assim relata o dr. Arnaldo. 

Esse dia eu não vou esquecer nunca. Era 11 de setembro de 2016, a manhã estava nublada, havia previsões de chuva e turbulência. Subi ao aviãozinho, viajava a partir da cidade de Macapá, no estado do Amapá, no Brasil, até a aldeia Bona, pertencente ao município Almeirim do estado do Pará".
O doutor Arnaldo, em sua memória, sinto que volta a viver aqueles momentos, para ele muito tensos, "não nego que temia, imagine-se, só viajaríamos o piloto e eu, o qual me deu as instruções para casos de emergência porque atravessaríamos a selva amazônica até chegar à comunidade indígena da etnia Apalai Waiana".
"O percurso durou duas horas, o trajeto era complicado e arriscado, só depois de umas quantas viagens comecei a apreciar a natureza formosa e quase virgem que via das alturas".
Ao jovem galeno, oriundo da província de Granma, conheci através das redes sociais, por ocasião da declaração do Ministério de Saúde de Cuba, de não continuar no programa "Mais médicos", quando Cedeño publicou, no seu perfil, uma nota: "Perdão por não lhes haver dito adeus!!!"
A quem pedia perdão o médico cubano?

El doctor Arnaldo con niños y miembros de la etnia Apalai Waiana en Brasil. Foto: Cortesía del Dr. Arnaldo Cedeño Núñez.

"Eu fui para a aldeia indígena no dia seguinte à eleição do presidente Bolsonaro. Durante dois anos, cada vinte dias convivi com os nativos. Não havia luz elétrica, nem telefone, nem internet, só tínhamos um televisor no posto de saúde, que funcionava duas ou três horas na noite, enquanto houvesse combustível pra alimentar a eletricidade, mas nesses dias o equipamento de tv estava quebrado e eu não sabia nada do que estava acontecendo".
"Com as crianças da comunidade havia uma relação afetiva, sempre lhes levava caramelos e eles, em troca, me ofereciam a pouca comida que tinham. Aprendi sua cultura, seus jogos, seus cantos, sua inocência, chegava a chorar quando adoeciam e me doía que seu futuro estivesse fechado apenas na selva e rios que lhes serviam de sustento".
"Dois dias antes de sair definitivamente do lugar, quis fazer um descanso na noite, coloquei a rede fora do posto de saúde e deitei. Na aldeia havia uma festa, foi então que chegaram uns meninos e me pediram permissão para me cantar umas canções na língua indígena. Não gravei e não me perdôo. Eles me salvaram nesse dia de uma picada de cobra, porque descobriram que debaixo da rede havia uma pequena. Um deles, com sua sandália, quase descalço, a matou".
Por uns segundos, o doutor se mantém em silêncio.
"Não sei porque, sentia o pressentimento de que algo não ia bem, mas nunca pensei que não voltaria a vê-los. Prometi passar com eles o natal, uma data importante para os brasileiros, mas não pude me despedir, me fui e talvez em 20 dias, em sua inocência, esperem minha chegada. Não vai acontecer, não pude dizer-lhes adeus e por isso lhes peço perdão".

El doctor Arnaldo y sus pacientes de la etnia Apalai Waiana en Brasil. Foto: Cortesía del Dr. Arnaldo Cedeño Núñez.

"O que você traz a Cuba, das crianças indígenas da etnia Apalai Waiana?
"Deles trago as melhores recordações, por exemplo, quando chegava o aviãozinho, todos vinham com suas carinhas risonhas a meu encontro, no começo me tocavam para sentir a textura da minha pele, que eles notavam que era diferente".
"Eram curiosos e me perguntavam de que etnia era o médico cubano, então lhes explicava que em Cuba não tínhamos cacique, nem tribos. Um dia perguntaram sobre nossa comida e me comovi muito ao saber que se alimentavam apenas de mandioca e frutas, estão mal nutridos, sobretudo os menores".
Percebo emoção na voz do doutor Arnaldo, ele faz uma pausa para me dizer por último: "Lhes dei meu amor, ensinei a dançar e cantar, entendendo a nossa cultura, e minha única tristeza é não ter podido abraçá-los em minha despedida".

Desde el año 2016, el doctor Arnaldo Cedeño Núñez atendía a los niños indígenas de la etnia Apalai Waiana en Brasil. Foto: Cortesía del Dr. Arnaldo Cedeño Núñez.



É preciso enxergar antes de solucionar


Falando diretamente e sem curvas, a sociedade ainda não é humana, é empresarial. Tudo gira em torno de interesses e poderes econômico-financeiros, mega-empresariais, vale mais o patrimônio que a própria vida. Da gente, dos bichos, das plantas, das águas, da terra, do ar. Quando a sociedade alcançar finalmente o patamar de humana, com o custo que se fizer necessário pra isso, a vida e a integração com a natureza que a gera estarão no centro de importância, a solidariedade será não uma virtude, mas uma ferramenta de trabalho, de existência, tão natural quanto comer ou sorrir. E não se verá gente como lixo, jogada em qualquer canto sujo.
A partir daí, vou vendo o quanto de miséria cerca todas as cidades, às vezes entranhadas também em seus vales e morros, vou percebendo o quanto essa legião excluída dos benefícios sociais, roubada em seus direitos básicos de existência, é necessária na manutenção da estrutura social. A multidão se aperta nos transportes pra fazer funcionar, debaixo de exploração intensa, a sociedade que a oprime. Milhões que são o alicerce, a base de funcionamento de tudo o que existe, literalmente tudo, pois em tudo são os que estão na base. Desde a extração das matérias primas, sua transformação, até a entrega dos produtos e dos serviços. Do começo ao fim. E são também que recolhe e limpa o descarte.
A maioria é o alicerce social, inclusive financiando o Estado através dos impostos embutidos nos produtos básicos pra sobrevivência, de uso geral, formando a massa tributária, que é a grana que o Estado arrecada pra pagar suas mega-despesas. Mais da metade de tudo o que o Estado arrecada, mais da metade da arrecadação dos impostos, da massa tributária, é paga pelos mais pobres. São eles quem financia a sociedade como um todo, somos todos nós. Pergunta - o que faz as pessoas aceitarem se apinhar em transportes coletivos que tomam horas incontáveis de suas vidas, apenas pra levar e trazer de trabalhos explorados, mal remunerados, em situações de pressão e humilhação, com pouco tempo pra viver? O que produz a aceitação de uma vida vazia de sentido, o tempo passando, da juventude à maturidade e à velhice, com a morte como ponto final, muitas vezes com a clara sensação de ter vivido em vão? 
"De que valeu a minha vida?" Imaginei esta pergunta aos meus dezenove anos sendo feita a mim mesmo, lá no final, na velhice, nos momentos da partida inevitável. Observava os mais velhos, ouvia o que diziam sobre a própria vida e as impressões que tinham. Às vezes eu mesmo perguntava, provocava, pra ouvir. Sobretudo um ficou marcado na memória, talvez porque ocorreu em um momento chave da minha vida e teve influência direta nas minhas atitudes na época. "Eu fiz tudo o que me disseram pra fazer, me formei, montei minha empresa, me dediquei a ela...", seus olhos miravam o passado, enquanto ele contava parte da sua história, em pedaços distantes no tempo. "A sensação que eu tenho é que mentiram pra mim, lá no começo da minha vida, e eu passei a vida inteira correndo atrás dessas mentiras". As pausas pra ele eram lembranças do passado que passavam na sua frente. Pra mim eram revelações da minha intuição, chocantes pelo inesperado, eu estava literalmente em choque. "Eu sou visto como um empresário de sucesso, um vitorioso... e aqui dentro eu me sinto um fracassado, um derrotado".   
Isso não vai acontecer comigo, eu me dizia repetidas vezes. Eu morro antes, mas não chego na idade desse cara desse jeito. Com esse vazio, com essa sensação. Tem que haver algum sentido em algum lugar. E eu vou buscar. Ou vou encontrar, ou vou morrer procurando. Fui direto na secretaria da universidade e me desliguei dela, peguei meus documentos escolares e levei pra entregar a meus pais. Era o pagamento da minha "dívida".
Desligamento total, da escola, da família, dos amigos, da classe social. O banimento foi completo, a realidade mudou, os lugares e relações sociais mudaram e já não havia mais pontos de encontro. E eu pude ver a cara do Estado onde ele não usa máscaras. Ali onde o serviço público forte é a polícia, que já chega com ódio nos olhos, pronta a agredir, humilhar e matar, cérebros lavados de humanidade, embebidos em medo e ódio contra os "territórios perigosos", as periferias e favelas onde vivem os milhões de vítimas de crimes sociais, em situação de estímulo ao crime, de desesperança e abandono, roubados em seus direitos constitucionais. 
Um Estado que não cumpre sua própria constituição, sobretudo nos direitos humanos, básicos, da maior parte da população, pode ser visto como uma organização criminosa, armada contra o próprio povo pela cúpula da elite alinhada com os interesses de elites mundiais, banqueiros e mega-empresários de alto calibre. O Estado não esconde a cara nos postos de saúde, nos hospitais, nos recursos aplicados na saúde pública. Falta tudo, de médicos a esparadrapo, de remédios a ambulâncias, de aparelhos a macas e lençóis. Em qualquer departamento público de atendimento aos mais pobres o desprezo, os maus tratos, a má-vontade é palpável (cabe aqui o contraponto dos profissionais bem intencionados, humanos, que se dedicam, vocacionados no serviço público, que encontram todos os entraves pra exercer suas funções, desde a falta de recursos até a discriminação, a ironia, o deboche, a perseguição pelos maus funcionários, muito bem adaptados a uma estrutura espúria que premia a perversidade, a ambição, o egoísmo com cargos de poder e controle - uma estrutura mau caráter que privilegia o mau caráter e persegue os bons). 
Seja na área que for, jurídica, administrativa, de transportes, trabalhista, qualquer uma. Interesses empresariais de porte grande têm prioridade e rapidez. Ao povo, desimportância, roubo, mentiras, desgaste, exploração, repressão e desdém. É estratégica a formação psicológica e ideológica profunda, na ignorância, na desinformação, no sentimento de inferioridade, de impotência, na aceitação da "realidade" como ela é, implantando conformação, no modelo de educação empresarial, anti-social, e no massacre midiático-publicitário-ideológico. As exceções são méritos pessoais  e de grupos em ações pontuais, isoladas e devidamente ignoradas pelos meios de comunicação, pra não dar "mau exemplo" pra esmagadora maioria, mediocrizada e dominável. 
Não tenho a pretensão de apresentar soluções, nem mesmo caminhos. Trato apenas de rasgar o véu que cobre a realidade. Nenhuma instituição funciona com sinceridade, no objetivo de atender à maioria da população, nem mesmo em seus direitos humanos, básicos, fundamentais e constitucionais. É preciso enxergar o Estado como uma farsa, pelo simples motivo de que o povo está mentalmente entorpecido, ignorantizado, superficializado, desinformado - ou deformado em sua visão de mundo -, incutido de valores programados, induzidos ao consumo, a valores e comportamentos condicionados, conseqüência de um trabalho profundo de penetração na sociedade dessa deformação informacional que são os meios de comunicação privados e os criminosos das redes sociais, a começar pelos seus donos. É uma atividade criminosa de deformação da realidade, de controle social descarado, formando opiniões, criando "inimigos públicos" que são, em geral, justamente os que propõem uma sociedade menos injusta, que denunciam os crimes cometidos contra a população, o meio ambiente e a vida. A mídia é a voz dos parasitas sociais que dominam de alto a baixo a estrutura social. Voz que sobretudo fala ao inconsciente coletivo, usando conhecimentos profundos da mente humana.
Há muitos que já enxergam e não se deixam levar. E mais e mais vão surgindo, exceções às regras da manada. Estes vão criando formas de viver à sua maneira, escolhendo por si e não pelas programações sociais, alcançando um bem estar proibido no esquema social. Nesse caminho, soluções vão surgindo nos seus locais, pra resolver os seus problemas. Quanto mais gente for vendo que não se pode contar com o Estado e suas instituições, pelo menos enquanto dominadas por quem são, mais soluções de autonomia irão surgindo. É um trabalho inter-geracional. Que já vem de onde nem se vê mais e vai pra onde ainda não se vê. Não vejo soluções nem saídas, vejo caminhos formando um caminho coletivo. Caminhamos há milhares de milênios, cada vida é um passo nesta caminhada que não vemos nem começo nem fim e na qual somos apenas um passo. Que seja um passo firme e útil, que eu possa ter a satisfação de ter vivido uma boa vida, pra mim e pro mundo.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A carta do médico

Médico cubano escreve carta a Bolsonaro
18/11/2018

Carta aberta a Bolsonaro. De um médico cubano que lamenta ter que deixar pra trás tantos amigos que fez entre os que não tinham acesso à medicina, a não ser com grandes sacrifícios, viagens longas, sem grana, pra se acantonar em qualquer lugar pra arrumar uma consulta rápida, despachados com remédios que nem sempre funcionavam, o que obrigava à repetição dessa epopéia a cada consulta rarefeita no tempo. Lamenta, mas compreende a situação, a inviabilização da continuidade, pelos anúncios pelas atitudes, declarações e intenções do presidente "eleito", aquele que entra no comando da estrutura administrativa da sociedade, em nome dos poderosos pela imposição econômico-financeira, reforçada pela atuação dos mega-empresários de todas as áreas. A carta é a manifestação dos sentimentos desse médico, diante das reviravoltas institucionais, sentimentos humanos acima de tudo.

“Bolsonaro, meu filho, quando você diz que Cuba fica com meu salário, eu só penso nas seguintes questões:
1- Eu aceitei os termos de um contrato, por livre e pessoal determinação.
2- Ciente de que, com esse dinheiro, minha mãe, irmãos, sobrinhos, primos, tios , vizinhos, as famílias todas têm garantido o cuidado de sua saúde. Sem pagar nada .
3- Ciente de que minha formação como médico é graças à criação de universidades públicas em todo o território nacional (de Cuba). Onde filhos de pedreiros, advogados, fazendeiros, faxineiras, empregados dos correios, médicos, etc. compartilham a mesma sala de aula sem discriminação por sexo, cor, ideologia ou riqueza. Isso, Bolsonaro, chama-se igualdade. Coisa que você não conhece, porque não existe num país onde a corrupção e os privilégios políticos acabam com a riqueza do Brasil.
3- Eu tenho a coragem de trabalhar para o povo brasileiro, mesmo sem receber esse salário de que você fala. Porque eu não trabalho só por uma questão econômica. Eu trabalho porque gosto da minha profissão, porque jamais vou ficar rico às custas dos pobres. Porque jamais vou usar a política como meio de vida. Porque jamais vou enganar os pobres com falsas promessas. Porque jamais vou plantar o ódio e discriminação no coração de ninguém. Porque vou pensar bem as coisas antes de falar para não ter que fazer como você (pedir desculpas todos o dias pelas loucuras que fala).
4- Eu posso, sim, trazer alguém de minha família. Não trouxe, Bolsonaro, porque pobre tem que ter prioridades na vida e, para mim, a prioridade é ajudar minha família, mais que comprar uma passagem aérea sabendo que em casa temos outras necessidades e prioridades.
5- Sei também que você conta com o apoio de uma pequena parte de meus colegas que, por motivações políticas e econômicas, acham melhor se enriquecer de dinheiro e não de amor, experiência, valores morais , patriotismo, dignidade. Porque eu posso não concordar com meu salário lá em Cuba. Eu posso até não concordar com o sistema político de Cuba. Mas também não tenho porquê difamar meu país. Eu vi isso também nos brasileiros pobres, maioria no Brasil. Eles gostam do Brasil, daquele povoado onde nasceram, só que com certeza gostariam que esse mesmo Brasil que eles tem no coração tenha igualdade, pobreza zero, fome zero, discriminação zero, violência zero, corrupção zero, saúde e educação de qualidade. Mas ainda assim, no Brasil imperfeito, eles gostam de seu país .
6- Você diz que os cubanos “estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos”. Não, Bolsonaro, o que realmente viola os direitos humanos é privar aos pobres do Brasil do acesso à Saúde, por não concordar com outras ideologias políticas. Porque você quer mudar as regras, sem perguntar aos beneficiários do programa se realmente os cubanos fazem o trabalho do jeito que tem que ser. Porque aqui no Brasil a gente tem preceptores brasileiros, a gente está fazendo um curso de medicina familiar, tudo sob a supervisão de excelentes profissionais brasileiros. A gente não está lá em qualquer canto fazendo as coisas por capricho não. Agora vem você a dizer que nós estamos fantasiados de médicos. Aqui o fantasiado é você. São todos os que apóiam sua absurda visão da realidade. Você só está lutando pelos privilégios da classe médica, da classe política. Lamentável! Sim, sr. Bolsonaro, o que resulta lamentável é ver como um cara sem conhecimentos de nada, apenas de armas, consegue se eleger presidente. E ainda assim, mais lamentável ainda foi ver alguns pobres elegerem você. Deus tome conta dos pobres. Deus tome conta do Brasil.
7- Quem estudou na época dos livros, quem estudou na época que as pesquisas eram feitas nos livros e não no Google ou na internet merece respeito. Quem lutou pela vida e chorou pela morte de uma pessoa ou de uma criança merece respeito. Quem foi lá, onde para muitos é o fim do mundo, para cuidar dos doentes, merece respeito. Quem ficou longe da família para devolver o sorriso de um idoso ou uma criança merece respeito. Aí é para tirar o chapéu, viu? Absurdo que 66 países no mundo estão se beneficiando de nosso labor e vem você nos chamar de fantasiados. Pior ainda, duvidar de que alguém queria ser atendido por cubanos.
Peço respeito pelos meus colegas.
Peço respeito à livre escolha de meu povo.
Peço respeito para os pobres e ignorantes.
Peço respeito para a Medicina Pública.
Peço também a você estudar o que significa amor ao próximo.
O que significa Pátria.
O que significa dignidade.
O que significa diplomacia.
O que significa Medicina familiar.
O que significa igualdade.
O que significa respeito de pensamento.
O que significa ser o presidente dos brasileiros pobres também e não só dos ricos e poderosos.
Saúde e longa vida para você.
Deus abençoe você e seu povo.”

Yonner González Infante
Médico, membro do programa “Mais Médicos”

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Auditores fiscais desmoralizam o "rombo da previdência"



O tal "rombo da previdência" alardeado pela mídia insistentemente, "denunciado" pelos mais macabros "políticos", é uma farsa, uma fraude, uma mentira. Por trás, os interesses empresariais, os privateiros desumanos, que pretendem destruir direitos pra vendê-los a quem pode pagar. Quem não pode que se lasque, que sofra e que morra. É anti-social, desumano, perverso, vergonhoso.




sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Feira de Santana, TV Olhos Dágua

Entrevista à tevê Olhos D'água, da universidade estadual de Feira de Santana (UEFS). Foi feita em agosto, durante os movimentos na Chapada Diamantina do final de junho até final de setembro. A edição foi feita e saiu há oito dias. São mais de quarenta minutos de papo.


terça-feira, 6 de novembro de 2018

Via Celestina, o treiler.

A viagem foi do Rio a Santana do Livramento, fronteira com o Uruguai, Rivera. Depois subiu a Porto Alegre e fechou o circuito no Rio de novo. Dois meses de estrada, parando pra expor, pra falar, pra arrumar a grana pra seguir viagem. Aí tem uma pequena amostra, pequena demais pros quase seis mil quilômetros rodados.