sexta-feira, 25 de março de 2011

Sociedade Humana








Agora afirmam que a humanidade está destruindo o planeta. Socializam a responsabilidade. A natureza está sendo destruída, é verdade. Mas uns poucos destroem muito mais que a maioria. São os que estão por trás de grandes bancos, mineradoras gigantes e mega-poluentes, monstros da construção, barragens e transposições desastrosas ao meio ambiente e às populações locais, indústrias produtoras de descartáveis, que se tornam lixo tóxico de longa duração, indústrias químicas, as mais diversas, com resíduos contaminantes, sem falar nas assustadoras usinas nucleares, cujo lixo radioativo nós ainda não temos como tratar. E vêm dizer que quem está destruindo o planeta é o “ser humano”.

São esses poucos quem decide essa realidade, escondidos atrás e acima do poder aparente, o político. Investem nas campanhas eleitorais e têm os políticos como seus representantes no Estado; cooptam carreiras jurídicas, impõem seus protegidos aos cargos-chave da nação. Controlam as instituições públicas e, por extensão, os investimentos públicos. Educação, saúde, transportes, moradia, segurança, saneamento, cultura, informação, tudo é decidido de acordo com os interesses daqueles dominantes, menos de 0,5% da população. Daí a falta de decência dos serviços públicos, a aparente “incompetência” dos governantes e políticos em geral. Na verdade, estes são muito competentes, para o que foram realmente eleitos – e é claro que não o foram pra cumprir suas promessas de campanha.

Por isso o povo precisa estar alienado no processo, precisa acreditar que o poder político é o verdadeiro e não perceber porquê minorias desfrutam privilégios, ostentações e desperdícios, enquanto seus direitos, garantidos na própria Constituição do Estado, são negados pelo próprio Estado, sempre em benefício de empresas, enriquecendo mais os empresários que o controlam. É a contenção do “custo social”. Tudo em benefício das empresas, tanto maiores benefícios quanto maiores forem as empresas – para a população, as despesas cenográficas, os restos e os custos. E aos que não se contentam, a segurança pública. Todas as forças de segurança, militares ou não, em última análise, servem aos interesses empresariais e à contenção dos pobres. E a mídia privada ataca, em histeria raivosa, todo movimento popular que denuncie, reivindique ou conscientize.

Aliás, a mídia é o selo de ouro do esquema de controle social, a garantia de uma população infantilizada, superficializada, desinformada, conduzida a um modo de vida massacrante, frustrante, desumano. Com a destruição do ensino público, sem instrução, a maioria se deixa levar, desarmada de qualquer senso crítico, sem perceber que sua miséria, seu sofrimento, sua angústia, são o que sustenta esse sistema criminoso, essa brutal diferença entre os mais pobres e os mais ricos. As classes médias sofrem o assédio da publicidade frenética, direta e indireta, gerando valores sociais, desejos de consumo, objetivos de vida, tudo planejado e imposto de todas as maneiras por interesses de domínio, lucro e poder. Valores mesquinhos, consumos e entretenimentos narcotizantes e uma vida vazia de sentido.

Em suas ilhas e bolhas de luxo, excessos e ostentações, poucas pessoas escolhem a barbárie social e a impõem aos governos e aos povos, com suas corporações financeiras e transnacionais gigantescas, empresas “esmagadoras” que extraem o sangue e deixam só o bagaço. Isso lhes garante mais ganhos, mais poder, mais riquezas, enquanto a maioria é roubada em seus direitos e levada a uma existência sem dignidade, sem instrução, sem informação, sem acesso ao pleno desenvolvimento das suas potencialidades. Ao contrário, é levada a sustentar essa estrutura com os comportamentos, valores, desejos e objetivos impostos pela parafernália midiática.

Somos forçados a participar e contribuir com essa estrutura e mesmo sustentá-la. Pela indução, aproveitando a falta de instrução, de formação e de informação, pela imposição de valores sociais e pessoais, a partir mídia corporativa e pela pressão, psicológica ou física – quando as forças de segurança dão a última “palavra”.

Não posso respeitar uma sociedade estruturada dessa forma. Preciso questionar cada valor social e meu próprio, preciso duvidar de cada informação trazida por essa mídia privada/safada. E quanto mais ela se dedica a um assunto, mais desconfio dos interesses ocultos dos poderosos da sociedade.

A escravidão predominante de hoje é feita com correntes preparadas com mentiras, e nós as fazemos fortes acreditando nelas. Moldamos os valores, os comportamentos, os desejos, os objetivos de vida, nos baseando em mentiras – daí tanta angústia, tanta frustração e tanto desequilíbrio. Quando formos percebendo isso, vamos desacreditar e as correntes serão rompidas. Seu descrédito é a ferrugem que a corrói. O processo está em curso, mais e mais pessoas, a cada dia, se dão conta de que estão sendo enganadas. Que ninguém se iluda, é um processo longo e lento, embora incontrolável – mesmo com todo o aparato de controle. Participar dele é dar sentido à vida, na direção de uma vida menos insatisfeita e uma sociedade que, afinal, possa merecer com justiça o título de humana.

22 comentários:

  1. Oi Eduardo,

    Agradeço sempre as doses de consciência que teu espaço nos proporciona.

    Um ótimo final de semana para você, meu bom.

    Aquele abraço!

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  2. Excelente postagem. Usar o espaço tão banalizado da internet para algo positivo!

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  3. Na minha percepção, tudo isso só ocorre com o CONSENTIMENTO popular, estes, sempre ávidos por consumo e o sonho de poder. Se os poucos grandes são responsáveis pelo manuseio exacerbado e inconsequente,não são os muitos pequenos responsáveis pelo consumo do que é gerado pelos grandes? E os muitos pequenos, não sonham com as posições dos "grandes"? E, desses muitos pequenos, quais se preocupam com esses questionamentos? A falta de interesse pelos questionamentos seria responsabilidade da mídia ou dos governantes? Seria correto responsabilizar somente a mídia por essa alienação? Quem quer ser consciente? Olho em minha volta, - e não estou cercado de pessoas desculturadas - e vejo que nenhuma delas quer saber de consciência. Elas são sedentas por consumo, poder, prestígio e atividades alienantes. É possível responsabilizar somente os grandes e a mídia pela escolha do "comportamento Pilatos" destas pessoas?... Não sei! Acho que está todo mundo tão egocentrado, tão voltado para os próprios umbigos, com seus transitórios sonhos de consumo, que sobra pouquíssima energia, boa vontade e disposição para qualquer tipo de questionamento. O governo, desde que se fez governo, sempre deu aquilo que o povo quer e o povo dando ao governo aquilo que ele quer. Raros são os que trilham em direções não percorridas; poucos desses, viram blogueiros, que por muitos são tidos como alienados sonhadores a lutar contra moinhos... E fica a pergunta: quem quer acordar? Quem quer lidar com a Real? Quem arrisca o pescoço?... É um ciclo vicioso... Os governantes, os "Grandes", os publicitários que controlam a mídia sairão de onde, a não ser do povo? E, você e eu, que dedicamos tempo e energia sobre estes questionamentos, também somos povo. Será uma benção ou uma maldição ter aberto, - ou estar abrindo - os olhos?

    Um fraterabraço

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  4. Finalizando: o título da postagem já diz tudo: sociedade humana. É uma sociedade de vários sócios, com cotas diferenciadas, mas, sócios! Se sai um sócio, entra outro. E só se é sócio, quando a sociedade produz aquilo que lhe foi prometido. Enquanto o sócio tem aquilo que busca, por lá fica...

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  5. As responsabilidades são divididas, com toda certeza. O consentimento existe e é um elemento pra se retirar, no processo de evolução da coletividade humana. De um lado, a submissão passiva, a adesão às mentiras, aos comportamentos induzidos. De outro o predomínio econômico e político nega instrução, desenvolvimento pessoal, direitos básicos, o controle das comunicações do país (e do planeta), da opinião pública e das instituições. De um lado, imposições desde antes de nascer; de outro, planejamento estratégico, em benefício próprio, envolvendo o destino de milhões. De um lado, fica só o prejuízo, a angústia, o complexo de inferioridade, a disputa permanente; do outro fica o lucro, o poder e o controle da sociedade.

    Prefiro trabalhar na vertente da conscientização dos que "perdem", nesta relação. Não tenho vocação pra "vociferante", nem creio na eficácia dos métodos agressivos. Os opressores sabem muito bem o que podem esperar das suas ações, e se preparam pra isso criando exércitos armados, de pessoas inconscientes, para jogá-los em cima dos seus atacantes. A indústria de armamentos e de informações é deles, é prioritária e não é à toa. As ações mais eficientes correm por outro lado, imperceptíveis aos olhos mais superficiais. E levam em conta a realidade subjetiva, além da realidade palpável.

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  6. É mais fácil convencer alguém do prejuízo que está levando, com determinado comportamento, do que mostrar a maldade e injustiça que uma fonte de lucros possa trazer.
    Isso foi o máximo que consegui simplificar, na linha de procurar o mais acessível.

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  7. Obrigado pela considerações. Vou ponderar sobre as mesmas. Um abraço e um ótimo final de semana!

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  8. Penso que o lance é bem esse: trabalhar na vertente da conscientização dos que "perdem", nesta relação. No entanto, o que tenho visto é que uma pequena parte até acha "bacaninha" a linha de raciocínio e de visão, da qual nós estamos engajados. No entanto, em nossos contatos, quantos realmente levam a sério o aprofundar? Minha experiência tem se mostrado limitadíssima. Entre o desenvolvimento da inteligência/caráter e a busca de conforto e alienação, a maioria tem se mostrado mais favoráveis aos dois últimos. No entanto, penso que o lance é semear...

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  9. Convencer alguém do prejuízo que leva onde pensa ter lucro e ver lucro onde pensa levar prejuízo é uma grande arte!

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  10. Olá Eduardo, acompanho seu blog há cerca de um mês e virei frequentador assíduo, me identifico muito com suas interpretações da realidade. Tenho curiosidade em saber o que você pensa sobre o sistema baseado em recursos pelo Projeto Venus, divulgado por meio da série Zeitgeist. Você o conhece?

    Um abraço.

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  11. Conheço de leve. Acho necessário haver posições contrárias a esse sistema vigente, de todas as maneiras. As precariedades de cada proposta devem ser percebidas, analisadas e resolvidas pelos integrantes do grupo. Resultados lindos carecem de método para sua aplicação, sem esquecer nenhum dos integrantes dessa coletividade humana. Não vi, no movimento Zeitgeist, nenhuma alusão a como trabalhar essa massa ignorantizada e alienada, em estado de barbárie.

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  12. Eu não sou um defensor fervoroso da proposta do Projeto Venus, concordo com a ideia de ter uma visão sustentada por diversos pontos de vista diferentes, mas acredito que um caminho viável para essa designorantização seria oferecer às massas as necessidades básicas para que elas possam sair da escravidão e viver com dignidade. Não consigo imaginar a transição, mas consigo imaginar que, com a abundância de recursos (comida, moradia e energia de graça), a libertação de quem sempre viveu enclausurado neste sistema se torna mais viável.

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  13. Existe abundância de recursos. O problema é na distribuição. Não querem entregar a rapadura. Há trabalhos eficientes sendo feitos, profundos e há muitas gerações, para impedir a educação e a conscientização da maioria. A carência, ou miséria, é uma das formas mais eficientes. Se você olhar direitinho, vai perceber várias vertentes desse trabalho nefasto à maioria, em benefício dos poucos de sempre, em praticamente todas as áreas da sociedade humana.

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  14. ficaria otimo,com aquela a musica do geraldo vadre rs "caminhando e cantando e seguindo a cancao....."parabens pelo excelente trabalho.....

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  15. Eduardo, acompanho há quase um ano seu blog e fico sinceramnete ''de cara'' da forma que vomita a realidade nua e crua, em nosso país estamos infelizmente carentes de pessoas como você, quer dizer, certamente temos mas poucos tem a capacidade de botar a cara e falar a verdade como você...

    já pensou em escrever algum livro, se já tiver, poderia disponibilizar pra gente?

    Abraços irmão e Parabéns pelo trabalho!

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  16. http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

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  17. "Tenho curiosidade em saber o que você pensa sobre o sistema baseado em recursos pelo Projeto Venus, divulgado por meio da série Zeitgeist."

    Assisti aos 3 filmes da série Zeitgeist e sempre fico imaginando como seria bom se fosse possível extinguir o dinheiro no mundo...

    Tudo gira ao redor do dinheiro e tudo é corrompido por ele.

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  18. Valew Eduardo por mais uma ótima reflexão. Os comentários me fizeram lembrar o texto "Garimpo Humano", a luta está só no começo, mas já dá pra perceber alguns correndo na mesma direção. Já participei de uma reunião do Zeitgeist, o projeto não é impossível, só é utópico pra momento que vivemos, mas é, de fato, uma das vertentes dessa conscientização irreversível que estamos vendo

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  19. Caro Eduardo, espero que vc esteja vivendo bons momentos! Sobre a questão da "vitimização popular", gostaria de compartilhar parte de uma reflexão de Luciano Pires, apresentada em seu último podcast, a qual, a meu ver, retrata bem a responsabilidade pessoal pela busca e escolha de informação:

    "Li num artigo recente que somente dez por cento da população tem disposição para aprendizado. São as pessoas que vão atrás, que gostam, que sentem prazer em aprender. Os outros noventa por cento nunca vão se importar em ampliar seus conhecimentos e habilidades até que sejam obrigados a isso, por pressão do trabalho por exemplo. Só dez por cento, já pensou? E justamente hoje, quando vivemos naufragados em informação...

    Nesse cenário é preciso refletir sobre um processo fundamental: o da educação continuada.

    Educação continuada... Aprender continuamente, estudar continuamente, é a única forma de enriquecer nossa capacidade de análise, de compreensão do mundo e de tomada de decisão. De lutar para não ser eterna vítima de quem sabe como manipular as pessoas.

    Mas esse “estudar” não deve ser entendido apenas como frequentar uma sala de aula com professor ou mergulhar num livro de matemática. Você pode estudar lendo um romance ou uma história em quadrinhos. Assistindo um filme de aventura. Ouvindo rock. Observando as pessoas que passam pela rua. Ou seus colegas aí ao lado. É a predisposição para aprender que confere aos acontecimentos um sentido pedagógico, sacou? Eu vou repetir: é a predisposição para aprender que confere aos acontecimentos um sentido pedagógico. A capacidade pedagógica não está no acontecimento em si, mas na escolha que você faz diante dele. Assim, é possível assistir ao programa do Gugu ou da Luciana Gimenez por exemplo. São fantásticas oportunidades de estudar como – através de um rótulo de “entretenimento” – a televisão aliena as pessoas.

    “Entretenimento” é desculpa para tudo. Exime quem produz o lixo – no jornal, na revista, no livro, no rádio, na televisão, no teatro, no cinema, na música e na internet –, de qualquer responsabilidade de produzir conteúdo que sirva para algo mais que “matar o tempo” das pessoas. Um pecado...

    No entanto, o dono de seu tempo é você. Você escolhe o que fazer com ele. Você escolhe para quem vai dar atenção. Você escolhe seu olhar."

    Se quiser ouvir ou ler o conteúdo completo:
    http://www.portalcafebrasil.com.br/dlog/pra-quem-ve-o-bbb

    Um abraço

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  20. Talvez dez por cento tenha "condições" para o aprendizado. Na esteira do seu texto, há uma responsabilização, a meu ver, indevida. O controle das comunicações e do ensino - nesse caso, nem falo do ensino público, literalmente destruído pelas políticas "públicas" - não deixa muito espaço pra iniciativas próprias. Não nascemos em igualdade de condições, levando em conta a alimentação durante a gestação, as condições de vida, educação e informação dos pais e ancestrais. Enorme parcela já chega ao mundo em condições de barbárie, ou de ignorância sem acesso ou solução, numa estrutura social preparada para manter a massa "em seu lugar". De servidores. O poder de escolha da maioria é muito pequeno, pois os dominantes já minaram o desenvolvimento pessoal com suas estratégias de manutenção do poder sobre a sociedade, transformada no colchão de pequeníssimas elites - controlada pelas elites subalternas que, aparentemente, a comandam, há gerações. É preciso muito cuidado para não responsabilizar as gerações e gerações de vítimas desse controle, induzidas a se subalternizarem eternamente, a partir de condicionamentos de todos os tipos, diretos, indiretos, conscientes e inconscientes. Trabalho junto a essa galera e conheço a dificuldade em retirar esses condicionamentos, a luta heróica das exceções que brotam nas comunidades e conseguem a incrível proeza, dentro das condições impostas, de pensar por si mesmas.

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  21. Concordo com você Eduardo, no entanto existem algumas contradições, te pergunto: Quem é o maior responsável pelo desmatamento na Amazônia? Resposta simples, a PECUÁRIA BOVINA, responsável por mais de 85% do desmatamento, atualmente no Brasil existem mais de 210 milhões de cabeças de gado, e ocupam 200 milhões de hectares em uma escala de 800 milhões, sem contar que utilizam cerca de 40% de toda água potável do Brasil, onde mais de 100 milhões de pessoas não têem acesso a ela, a esgoto, água limpa! Te pergunto; Quem são os consumidores e contribuidores do desmatamento na Amazônia? Os que consomem carne vermelha, carne bovina, são eles que são os principais culpados, onde compram no mercado com a maior imprudência possível, só pensando no churrasco do fim de semana e na cerveja! Quando você vai ao mercado, precisa-se fazer escolhas, que farão diferença para o futuro, principalmente saber a procedência do produto! Consumidores inrresponsáveis são anti-ambientalismo!
    É claro que os principais causadores do AQUECIMENTO GLOBAL são os grandes indústriais, no entanto não podemos livrar nossa cara, porque consumimos abusivamente os produtos, inrracionalmente!
    Portanto é isso, enquanto os meios de produção estiverem nas mãos desses tiranos gananciosos, e não fizermos nada para revertermos isso, por exemplo uma revolução Comunista em escala mundial, onde a exploração predatória dos recursos naturais, típicamente capitalista não existirá mais, porque ninguèm terá oportunidades de acumular lucros, e sim destribuir as riquezas para todos. Enquanto mantiver a existência desse sistema predatório, capitalismo, nosso planeta estará em perigo! É sim responsabilidade nossa, porque é nosso planeta, deixaremos para nossos filhos e netos! Não cometeremos o erro de deixar as coisas se resolverem por benevolência dos líderes empresariais e políticos, e sim lutai-mos por nosso lar, nossa casa, o único lugar onde a humanidade e os outros seres vivos podem viver, terem sua existência, desfrutarem dos júbilos que nossa MÃE TERRA nos proporciona todos os dias! Eu acredito.

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