quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pequeno panorama



Na época do Fernando Henrique o congresso foi comprado com grana do Citygroup pra passar a reeleição - um desses remendos constitucionais pra "legalizar" as estratégias do real poder - através do banqueiro Daniel Dantas, de acordo com vários artigos fora da mídia porca, obviamente - e livros, como "A melhor democracia que o dinheiro pode comprar" (a partir da segunda edição, quando foi incluído o "Capítulo Brasileiro"), de Greg Palast e depois, "Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Júnior -, sob o compromisso de entregar empresas públicas lucrativas a preço de banana pra corporações internacionais. FHC só não privatizou empresas estatais desprezadas pelos parasitas podres de ricos e as que foram defendidas pelos trabalhadores organizados, como a Petrobrás e o Banco do Brasil, que passaram a ser sistematicamente sabotadas pelo próprio governo.

Lembro do final melancólico desse governo traíra, eu passava pela ponte Rio-Niterói e via o porto vazio, poucos contêineres, quase nenhum navio atracado, a crise era enorme e a mídia cumpria seu papel enganador, todo dia, criminosamente. Os movimentos sociais estavam na maior atividade, o MST nunca tinha conseguido tantos assentamentos e desapropriações no caminho da reforma agrária, necessidade nacional evitada a todo custo pela elite latifundiária. O punhado de vampiros precisava de um governo que acalmasse as movimentações coletivas e o torneiro mecânico vinha bem a calhar.

Lula já havia sido devidamente pasteurizado pelas três derrotas nas candidaturas à presidência, entendido que se não compusesse com os banqueiros nacionais e internacionais, se não se mostrasse "amigo" dos interesses mega-empresariais, não alcançaria seu sonho já transformado em projeto pessoal - afinal, começar a vida como vendedor de amendoim e chegar à presidência da república não é uma história comum. Aí surgiu o "Lulinha paz e amor", catequizado e adestrado ao serviço dos mega-sanguessugas da sociedade humana, pronto pra acalmar os movimentos sociais. E foi o que se viu. Num contraste brutal, nenhum assentamento, nenhuma desapropriação foi feita e os movimentos ficaram mansinhos, esperando o que o "colega" na presidência iria fazer.

A parasitagem comeu solta, enquanto os ocupantes do chamado "poder público" aproveitavam seus mínimos espaços de manobra pra estabelecer "programas sociais", atirando migalhas às multidões sabotadas em seus direitos constitucionais - jamais lhes seria permitido políticas de Estado que reparassem e compensassem tantos crimes sociais. Afinal, o "poder público" nunca foi público. Esses programas migalheiros eram tolerados com certa relutância, com ironias na mídia, na expectativa de que não dariam resultados significativos, pelas elites servidas por esse governo estratégico, como um efeito colateral desagradável.

Com o tempo, foi se percebendo o que quem não tem nada é capaz de fazer com migalhas. Foi se percebendo que muitos dos "egressos" da miséria e da ignorância, ao contrário do que se esperava, não "esqueciam" seu passado, nem abandonavam os demais periféricos. Pequenas e frágeis pontes, antes inexistentes, começaram a aparecer entre periferias e academias, quase despercebidas, "ignoradas" pela mídia dominante, mas observadas e monitoradas pelos poderes reais, acima e por trás da farsa política, com apreensão. É preciso manter a ignorância dos explorados. O nascimento e crescimento de instrução e informação periféricas é apavorante e intolerável ao punhado que depende da exploração pra manter seus luxos, patrimônios e poderes sobre a sociedade. O terror das elites é a instrução, a informação, a consciência e a união dos "de baixo". O aparato midiático, em conjunto com a máquina estatal - apodrecida pela corrupção generalizada que há séculos domina o teatro macabro das marionetes governamentais, sejam executivas, legislativas ou judiciárias - foi manobrado pra sujar a imagem desses "governos" diante da população ignorantizada e desinformada. Difamações, escândalos fabricados, denúncias estratégicas localizadas e cênicas, tudo foi feito, sem sucesso suficiente pra impedir a eleição e reeleição da guerrilheira.

Mas Dilma, sem o jogo de cintura, o traquejo e a vaselina do seu padrinho, não foi capaz de fazer frente às artimanhas do jogo pesado. A presença, ainda que mínima, de pobres nas universidades e nos aeroportos, as redes de informação periféricas - embrionárias - se desenvolvendo, se ligando, aterrorizavam e enfureciam a elite escravista, exploradora, arrogante e perversa. A mídia - sempre ela - abriu espaço e estimulou movimentos de rejeição às políticas migalheiras que diminuíam os índices de miséria, de fome e abandono de parte dos excluídos. Ao mesmo tempo se manobrava dos bastidores das instituições públicas, dos três poderes. As classes médias foram a massa de manobra perfeita pra angariar apoio na massa ignorante, pouco, mas suficiente pra, com os holofotes dos "grandes meios de comunicação", criar a imagem de rejeição que sustentaria as manobras criminosas - sobretudo no legislativo e no judiciário - direcionadas a uma troca de marionetes que se mostrava impossível nas urnas, mesmo com toda a armação controladora de eleições.

As corporações estrangeiras faziam seus movimentos, com o acesso livre que têm ao território e às instituições brasileiras. Só pra dar um "pequeno" exemplo, o presidente do Banco Central, base das políticas econômicas do país, é indicado por banqueiros mundiais e vem de altos cargos do sistema financeiro internacional, fonte da vampiragem mundial. Por isso as políticas econômicas estão sempre a serviço dos interesses estrangeiros, contra a população e contra o trabalho de harmonização social tão evidentemente necessário. O império das corporações transferiu a sua embaixadora especializada em golpes institucionais - passou o tempo dos golpes armados, militares e explícitos - ao Brasil, pra articular aqui o que ela articulou em Honduras -  onde se derrubou Manoel Zelaya - e no Paraguai - onde Lugo foi impitimado como a Dilma, por um congresso corrupto e raivoso contra políticas sociais. As elites traíras de dentro da política institucional estavam indóceis, rugindo e rosnando de ódio contra o atiramento de migalhas, ainda que mínimas, à população mais empobrecida. Corruptos históricos gritavam contra a corrupção "do governo", como se a corrupção não fizesse parte estrutural da sociedade como um todo, desde a monarquia.

Os contrastes eram enormes. Enquanto se berrava "crise!" em todo canto, eu nunca tinha visto tanto movimento no porto, verdadeiros prédios de contêineres lotavam os pátios, os atracadouros cheios e navios esperando estacionados pelo espaço da Baía de Guanabara. Na semana anterior à queda da Dilma, a alta do dólar era uma desgraça em todos os comentários econômicos da mídia. Na semana seguinte a mesma alta passou a ser ótima, um estímulo ao turismo. Descaramento pleno. A palavra "crise" desapareceu como num passe de mágica. E a corrupção profissa das marionetes traíras se instalou nos cargos "públicos" de comando estatal. O quadro governamental se tornou tenebroso, com todo o apoio e satisfação da mídia - a porta-voz dos interesses empresariais desumanos.

As chamadas esquerdas, incapazes de se unir em suas divergências teóricas, perdem sempre a oportunidade de esclarecer a população, em sua arrogância induzida de superioridades ilusórias, de cima dos seus pedestais de vidro e com seu linguajar construído como uma cerca de arame farpado que impede o acesso ao entendimento da maioria, sabotada em instrução escolar. Não se misturam com a população e temem as áreas de exclusão, ao mesmo tempo em que se iludem com a idéia de "conduzir", de "liderar", de "formar quadros" - lideranças controláveis - ao invés de servir as vítimas dos crimes sociais cotidianos há incontáveis gerações, com seus conhecimentos e informações. E aprendendo, por sua vez, a sabedoria dos que se desenvolvem na dificuldade, a capacidade de superação ímpar dos sabotados, dos explorados, dos excluídos, ganhando humildade e respeito no desenvolvimento da sua própria humanidade. E parar com essa história de "ajudar os necessitados", "ensinar aos ignorantes", "conduzir os explorados à sua libertação", servir as vítimas de crimes sociais dos quais não se foi vítima. Em vez de caridade soberba e humilhante, solidariedade plena e atuante. O sentimento de superioridade benevolente nasce dos próprios condicionamentos e afasta as pessoas, é preciso o sentimento de igualdade e serviço.

Não dá pra contar com ainstituições  acadêmicas, também infiltradas pelos poderes econômicos e cooptadas pela mentalidade empresarista, a não ser exceções pessoais que conseguem não se contaminar com os condicionamentos acadêmicos de superioridade social, que conseguem manter a humildade e espírito de serviço, que reconhecem nos "de baixo" a força maior da sociedade toda, a base de toda existência, de tudo o que funciona, privado ou público. Essas exceções precisam somar com os periféricos - há exceções também nas periferias, que a duras penas se instruem e se informam, com quem formar e trabalhar no sentido do esclarecimento, na contramão da falsa informação da mídia privada - aproveitando as enormes contradições entre o que é apresentado nas telas de tevê, nas rádios e nos jornais e a realidade inegável à nossa volta.

A força da base social precisa ser percebida por essa mesma base, mantida inconsciente, desinstruída, roubada em seus direitos constitucionais, fundamentais, humanos, por esta armação social primitiva, covarde, escravista, mantida pelos mega-parasitas. Esta maioria possui a maior capacidade de superação de todas as classes, é a parte mais forte da sociedade, tanto que lhe serve de alicerce, construindo, operando e financiando o Estado como um todo, com os impostos. Por isso mesmo é cuidadosamente impedida de se desenvolver humanamente, induzida a sentimentos de inferioridade e impotência que paralisam tanto a ação libertadora quanto a consciência de sua própria força. E é esta a função de quem teve acesso à instrução e informação que são direitos roubados de quem não as tem. Este é o serviço e a obrigação moral, levar estes direitos sem a indução acadêmica da superioridade, com o espírito de quem serve e não de quem ensina. Os que se põem nos pedestais de vidro perdem o contato com a realidade e esterilizam suas ações e intenções. Vaidades, disputas e arrogâncias são induções estratégicas, obstáculos à verdadeira conscientização - que é a maior necessidade no caminho de algum equilíbrio social. Se não se trabalhar internamente nos seus próprios condicionamentos, não tem trabalho coletivo que se enraíze e produza resultados sólidos.

Respeito é bom, é escasso, mas nóis gosta. Sem respeito não se consegue confiança. E sem confiança qualquer relacionamento é manco e precário. O trabalho interno, individual e íntimo, é fundamental na lida por mudanças sociais na direção de uma sociedade menos injusta. A humildade é uma necessidade neste sentido e é exatamente por isso que os egos são inflados entre os "instruídos". Os poucos que conseguem se livrar das amarras da falsa superioridade são valiosos. Mas ainda são muito poucos, embora contaminantes e em expansão, embora lenta.

Caminhamos.

28 comentários:

  1. Aplausos!!!
    Creio que prefiro você em seu blogue a ve-lo ou lê-lo em seu Facebook.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Parabéns mano, ótimo texto, esclarecedor a tal ponto de saber que não encontraremos algo assim na grande mídia. abraço... Fica com Deus.

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  4. Parabéns mano. Continuemos!
    O trampo é grande!

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  5. Mandei um e-mail com o assunto: "Carta de um Observador" para o email: arteutil.em@gmail.com.
    Se possivel me responda.
    Att

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  6. Olá, Eduardo, seu texto é preciso e afiado, ajuda a abrir a ferida que, há séculos, nos consome.Estamos juntos!
    Sobre a Operação Lava Jato, gostaria de saber qual a análise que você faz dela, pode escrever algo a respeito?
    Obrigada e um forte abraço!

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    1. http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-Caso-Banestado-a-Petrobras-e-o-feitico-do-tempo/4/32268

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    2. foi pra quebrar o clima de euforia e desenvolvimento interno, dissipando o ódio apenas contra o PT (sem provas! mais uma vez), quebrando as empreiteiras que estavam dominando grandes obras no exterior, retrocedendo aos níveis de desemprego do passado com o povo infeliz e desconfiado de suas lideranças políticas; estude: http://docplayer.com.br/220398-Vinte-anos-de-economia-brasileira-1995-2014-gerson-gomes-carlos-antonio-silva-da-cruz.html

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    1. Paril é com 'u', irmãzinha. Passado do verbo parir, quer dizer, eu pari, tu pariste, ele pariu. Embora, no meu caso, só possa parir idéias, desenhos e algumas outras coisas, no sentido figurado. Aulinha grátis... rs

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  8. Olha Eduardo,venho lendo seus texto já a algum tempo e tenho me simpatizado muito com eles, ate mesmo
    formados algumas opiniões, a respeito do contexto atual de nossa sociedade.Suas ideias são realmente revolucionarias e queria pedi lhe que não pare nunca de escrever e escreva de modo frenético... rsrs
    Queria muito saber sua opinião sobre redes sociais colocando em ênfase a mais popular, obrigado.

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  9. Puta que Paril ! que texto ! (2) ....

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    1. Paril é com 'u', irmãozinho. Passado do verbo parir, quer dizer, eu pari, tu pariste, ele pariu. Embora, no meu caso, só possa parir idéias, desenhos e algumas outras coisas, no sentido figurado. Aulinha grátis... rs

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Parabéns Eduardo, o texto sintetiza de forma clara, todos os meandros dos últimos acontecimentos e da historia recente, nos bastidores da pseudopolítica do país. Abraços! Continuo a disposição para ajudar com a vaquinha da Celestina...é só sinalizar. Boa caminhada irmão!

    Izoel

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. voce mudou muito a minha visao de mundo. Muita gratidao. voce é um ser vivo maravilhoso. muita paz, energia e amor meu amigo.

    Lucas

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  14. Meu caro, parabéns pelo texto esclarecedor. Tantas verdades que não enxergamos. Você é um transformador de almas. Força! Que todas essas palavras de carinho, a qual vem recebendo, seja o seu combustível!

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    1. Meu combustível é o entendimento, a reflexão, a receptividade. As palavras de carinho são um afago.

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  15. minha única dúvida é se Lula se prestou fielmente a este papel; o fato do surgimento dos BRICS contradiz um tanto a ideia, assim como o desenvolvimento da Petrobrás e a descoberta do pré-sal; sei que Lula teve que acender velas pra D"us e o Diabo, mas o bicho pegou geral -mundialmente- logo depois que os BRICS anunciaram a criação do seu Novo Banco de Desenvolvimento! tenho algumas provas pra afirmar;
    caminhando e cantando (sempre!)...

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    1. Foi fiel onde as ordens superiores eram claras. Onde ele pôde, esticou a corda e criou furinhos pra fazer programas "bandeide" pros excluídos, sabotados em seus direitos constitucionais. Foram os efeitos colaterais que o poder econômico teve que aturar por esse tempinho. Mas já tão acabando com isso, com os substitutos impostos pelas manobras institucionais - instituições dominadas, aparato estatal dominado, por isso criminoso contra sua própria população.

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  16. Boa noite a todxs!

    Sou Lucila de Noronha, Pedagoga, Especialista em Educação e, acima de tudo, uma autodidata, curiosa pesquisadora contínua, na questão do 'SER HUMANO'... Da 'HUMANIDADE'...

    Descobri, há alguns meses, um ser humano admirável, observando e "GARIMPANDO entre os cascalhos da HUMANIDADE",como tão sensivelmente ouvi de Eduardo Marinho, encontrei essa PÉROLA PRECIOSA, JOIA RARA, QUE TODOS ESTÃO TENDO O PRIVILÉGIO E A ALEGRIA DE CONHECER E BEBER DA SUA FONTE...

    Sou Professora convidada da Disciplina Escola e Sociedade da Pós Graduação em Psicopedagogia da UNIFACEX - NATAL/RN.
    Quero pedir licença e autorização à você, Eduardo Marinho, para Sábado, dia 17/12/2016, compartilhar com meus alunos um dos seus exemplares filmes. Certamente muito irá fortalecer nossas reflexões. Gosto e aprecio as suas ideias, que são além de um raciocínio autêntico, sobre os sentimentos humanos, elas são iluminadas pela maior de todas as virtude: a sensitividade/sensibilidade que flui do fundo do coração...

    Vivencio o conhecimento junto aos meus alunos, através de metodologias ativas, interativas e integrativas: problematização, criatividade, ludicidade, contemplação e sensitividade, em que a reflexão se faz necessária e sempre presente, unindo o SENTIR E O PENSAR EM SINERGISMO, para possibilitar uma maior consciência sobre as nossas práticas e práxis do cotidiano...

    Muito grata por VOCÊ existir e contribuir para que seja MENOS DIFÍCIL AMAR!
    Será preciso HUMANESCER... PARA HUMANO SER!!!

    Um forte abraço. Continue sendo LUZ PARA A HUMANIDADE... TE DESEJO PAZ!!!...

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    1. Oi, Lucila. Use como quiser os vídeos que foram gravados comigo. Eu te agradeço. Grande abraço.

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  17. Boa noite a todxs!

    Sou Lucila de Noronha, Pedagoga, Especialista em Educação e, acima de tudo, uma autodidata, curiosa pesquisadora contínua, na questão do 'SER HUMANO'... Da 'HUMANIDADE'...

    Descobri, há alguns meses, um ser humano admirável, observando e "GARIMPANDO entre os cascalhos da HUMANIDADE",como tão sensivelmente ouvi de Eduardo Marinho, encontrei essa PÉROLA PRECIOSA, JOIA RARA, QUE TODOS ESTÃO TENDO O PRIVILÉGIO E A ALEGRIA DE CONHECER E BEBER DA SUA FONTE...

    Sou Professora convidada da Disciplina Escola e Sociedade da Pós Graduação em Psicopedagogia da UNIFACEX - NATAL/RN.
    Quero pedir licença e autorização à você, Eduardo Marinho, para Sábado, dia 17/12/2016, compartilhar com meus alunos um dos seus exemplares filmes. Certamente muito irá fortalecer nossas reflexões. Gosto e aprecio as suas ideias, que são além de um raciocínio autêntico, sobre os sentimentos humanos, elas são iluminadas pela maior de todas as virtude: a sensitividade/sensibilidade que flui do fundo do coração...

    Vivencio o conhecimento junto aos meus alunos, através de metodologias ativas, interativas e integrativas: problematização, criatividade, ludicidade, contemplação e sensitividade, em que a reflexão se faz necessária e sempre presente, unindo o SENTIR E O PENSAR EM SINERGISMO, para possibilitar uma maior consciência sobre as nossas práticas e práxis do cotidiano...

    Muito grata por VOCÊ existir e contribuir para que seja MENOS DIFÍCIL AMAR!
    Será preciso HUMANESCER... PARA HUMANO SER!!!

    Um forte abraço. Continue sendo LUZ PARA A HUMANIDADE... TE DESEJO PAZ!!!...

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    1. Licença e autorização eu nunca tive, não posso de dar. Mas se divulgar o que faço, te agradeço, acho necessário provocar reflexões. Eu mesmo tô só vivendo minha vida de forma a ter satisfação em estar vivendo.

      Gracias, hermanita.

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