Há pessoas que têm opiniões preconceituosas, teleguiadas, superficiais, e lançam essas opiniões com eloqüência, como desafios. Não contentes em mostrar barbaridades em forma de idéias, cobram concordância, “você não acha!?”, sempre em tom agressivo. É o convite à disputa, ao conflito, ao confronto, que afinal levará aos insultos, à briga, às ofensas sem medidas. Levantar a poeira pra não se enxergar razões e clarezas.
Quando encontro pessoas assim, não contraponho diretamente minha idéia. Aqui é preciso perceber se a terra tem fertilidade ou é árida. Se há condições de conversar ou não, no temperamento, na maneira de ser, na conduta, no olhar. Não se plantam sementes no deserto, há pessoas ainda no estágio “inconversável”.
Se houver espaço - e respeito - digo apenas que vejo de forma diferente, mas respeito sua forma de ver e prefiro nem dizer o que penso, pra não ter conflito ou mal estar - não tenho a menor necessidade de dar meu ponto de vista. Em geral ela diz que também respeita, que eu posso falar, mas se sente ainda a prontidão pro debate. Sigo então o desarmamento. Reafirmo meu respeito à sua opinião - “não quero dizer que tá errado, sei muito bem que também posso estar errado na minha maneira de ver”. Peço à pessoa pra observar minha visão e digo que, se ela encontrar alguma falha no meu pensamento, que me mostre. Eu mudo imediatamente de pensamento e agradeço pro ela ter me tirado do erro.
Aí ela vai receber minha idéia não como uma contraposição, não como uma afirmação do seu erro, mas como uma exposição que ela vai analisar livremente, procurando as falhas. Se eu souber expor direitinho, se eu souber evitar as “palavras-chaves” que detonam a repulsa, condicionadas no inconsciente coletivo pelo trabalho massacrante da mídia, se eu convocar a humanidade dela pra acompanhar meu raciocínio, ela não vai encontrar falhas e vai concluir como frequentemente se conclui, “não tinha visto por esse lado”. Tá cumprida a função, depois de desarmado o espírito.
Olá, gostaria de saber se o senhor sabe alguma forma de cortar os valores implantados pela mídia. Tento ver se o que eu quero, faço, gosto e etc são características individuais ou se são só mais frutos implantados socialmente pra deixar ricos ainda mais ricos.
ResponderExcluirAgradecida. Abraço.
Oi Eduardo, tô te conhecendo agora, mas sei que faz tempo que semeias tuas ideias que, diga-se de passagem, refletem muito do que sinto da realidade. Fizeste o caminho contrário ao que tantos de nós buscamos, por achar que merecemos mais do que invisibilidade e pobreza. Te respeito por buscar o essencial, por se desnudar da roupagem da arrogância e superioridade. Fico feliz por existir um ser humano como você! Conhece Fortaleza? Seria massa te trazer para conversar com alunos e professores da escola pública que coordeno. Ah, quero saber como adquirir uma camiseta com a frase: Por tão poucos terem tanto é que tantos tem tao pouco!! Beijo no teu coração!!
ResponderExcluirMeu e-mail lubm1410@gmail.com
ResponderExcluirObrigado pelas palavras! A aridez no coração das pessoas cresceu perceptivelmente, suas palavras me fazem mudar o jeito de encarar situações diárias, abraços!
ResponderExcluirparabems pelo esclarecimento: pois assim desarmando o espirito da pessoa que já se coloca em uma situação de disputa de ideias, abre-se uma porta para a reflexição e não para uma contra-posição. admiro muito sua pessoa pois morei na rua por um tempo (por outros motivos) mais foi onde encontrei pessoas que me ensinaram que dinheiro mais do que se precisa e maldição e que a desemformaçao da grande massa populacional nao era uma mero acaso nem uma escolha da grande massa e sim uma situaçao imposta com a finalidade de obter o controle dessa grande massa. parabems pela sua coragem motivada pelo medo de uma vida controlada e imfeliz comcerteza voce nao e um marco um Deus mais comcerteza e um grande exemplo
ResponderExcluirmeu nome e Raul Carlos
ExcluirÊ aí cara profundo respeito por ti quando vier para o sul pur favor me avisa sou do sul do Paraná vem aki tomar um chimarrão na terra do mate com orgulho e do xisto com tristeza São Mateus do Sul te aguardo abraço!!!
ResponderExcluir👏👏👏
ResponderExcluirEm uma sociedade democrática, justa e lógica, existem a concordância e a discordância. Neste sentido escrevo sobre os pontos em que discordo de seus pensamentos escritos nesta postagem.
ResponderExcluirMeu nome é Gilvoneick de Souza, sou ativista socioambiental militante, e ajudei a construir muitos dos espaços de participação social, como Conselhos, Comitês dentre outros.
Teve um momento na minha caminhada, que eu pensava como você, e acreditava que a culpa era do sistema, sistema este que impunha a ignorância a massa proletária, para que a dominação ocorra.
Depois de um tempo, percebi, que é da própria massa proletária, que em seu comodismo, esse sim trabalhado pelo sistema; espera sempre que este forneça, pense, e decida por ela a massa, que paga a conta.
A cultura de cada um por si, e que se dane o resto, onde a culpa é sempre do sistema, ou do outro, vem muito antes da colonização do Brasil, esta na concepção humana, onde um espermatozoide luta com os demais para alcanças o óvulo e fecundá-lo, ou seja; esta na essência do ser humano.
Países mais antigos e seus habitantes, que vem trabalhando esta essência humana a mais tempo, já consegue se desvencilhar-se de parte desta, alcançando uma maior quantidade de entendimentos coletivos, onde um é, e faz parte, direta ou indiretamente do outro, pois estão no mesmo sistema terrestre.
Como eu escrevi acima; apenas partes de habitantes destes países, pois estes ainda lutam e disputam com os demais países, se individualizando, como se o que se faz em um país não fosse afetar o outro, mesmo o ambiente demonstrando o contrário, onde o degelo nos polos afetam cidades distantes destes, por estarem no mesmo sistema terrestre.
Ou quando um Estado brasileiro polui, e seu poluente afeta outro Estado, em um efeito em cadeia, afetando consequentemente também o Estado produtor do poluente.
Esta visão humana limitada, ainda esta muito longe de se transformar, e quando isto acontecer; não teremos rivalidades entre Estados e Países, pois seremos o que somos TERRESTRES, respeitando inclusive os outros seres terrestres viventes neste planeta.
É triste, constatarmos, que não será pelos diálogos e constatações, que nos transformaremos, pois se este fosse o caminho, já teríamos o alcançado.
A transformação humana se dará como as demais transformações ocorridas no PLANETA, com este agindo e eliminando de seu sistema, nós os PARASITAS, bem como boa parte das outras espécies viventes do PLANETA, igualzinho, quando formatamos um PC, por este esta contaminado, e a recuperação não e mais possível.
Gilvoneick de Souza