sexta-feira, 29 de novembro de 2019

O poder econômico domina o político


O promotor público diz que o Estado é cúmplice dos crimes madeireiros. “O poder de cooptação do grupo é proporcional ao seu poder econômico. Existe corrupção e cooptação de agentes públicos, como funcionários de órgãos ambientais”, conta o promotor. Se o madeireiro precisa de documento pra vender a madeira, o estado dá, se precisa legislação, o parlamento faz a lei, se precisa de vista grossa e olhos fechados, distanciam pessoas de processos decisórios ou fiscalizadores.
Ele ta falando de um caso municipal, talvez até estadual. Imagine-se a nível nacional, continental, mundial, o tamanho das forças econômicas, dos interesses gigantescos que se envolvem nos poderes públicos, no controle das comunicações como força de pressão, de controle de opinião e da visão de mundo, em todo o tecido social, em todas as áreas. Vivemos uma colossal falcatrua social onde o ser humano está em plano secundário e em primeiro plano estão os interesses parasitários de banqueiros e mega-empresários de todos os ramos, uma casta de aristocratas, a nobreza da atualidade. A estrutura social é em função destes e em prejuízo dos povos, das populações como um todo, nos países ricos menos, nos pobres mais visivelmente, escancarados prejuízos, miséria, ignorância, desinformação, violência e criminalidade.
É preciso ver o mundo como ele é, ver a sociedade e suas falsidades, pra não se deixar levar e poder escolher de vontade própria como viver sem se frustrar com as mentiras publicitárias, empresaristas, estragando o pouco tempo que temos pra viver com as ilusões fabricadas pelo massacre midiático-ideológico, que visam manter a estrutura social injusta, perversa, desumana como ela é. Entende-se a dívida pública que drena riquezas nacionais pra uma ficção econômica que, sempre que foi auditada, investigada, revelou ilegalidades que roubavam dinheiro público. A Auditoria da Dívida Pública tai mesmo, com todas as informações a respeito, mundialmente conhecidas e estrondosamente omitidas, escondidas pelo jornalismo empresarial.
Estamos numa sociedade totalmente enganosa. Ver permite se soltar das suas falsidades.

Obs.: A citação do primeiro parágrafo faz referência a reportagem de Diálogos do Sul - https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/meio-ambiente/61866/o-maior-desmatador-do-brasil-possui-120-madeireiras-na-regiao-norte-do-pais

16 comentários:

  1. Esse sistema criminoso, essa estrutura social perversa nos cerca de todos os lados! aff

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  2. Eduardo, eu estou muito satisfeita por ouvir e ler suas palavras . Essa semana tive o prazer de lhe conhecer . .... Eu me perguntei :" onde eu andava que nunca tinha visto ou ouvido falar de suas palestras???"
    Contudo muito satisfeita por saber que há pessoas que ainda vibram por um mundo melhor, as pessoas que plantam as árvores mesmo sabendo que não comerão dos frutos . Tudo de bom pra vc, porque vc é tudo de bom pra muitas pessoas.

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  3. Olá, Eduardo ! Quando você vem em Brasília ? Gostaria de uma conversa com você pessoalmente.

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  4. Cara, se candidata em 202O, pelo amor. Só pensamentos como o seu pra mudar pelo menos esse país!

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  5. Mané se candidatar... Deixa o cara, ele já está mudando.

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  6. Fala Eduardo! Muito satisfatório ler suas escritas e ver seus videos e poder entender melhor um pouco dessa agonia que sinto por não entender o mundo em que a gente vive. Gostaria de encontrar vc qualquer dia, conhecer pessoalmente seu trampo. Por onde vc tem exposto?

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  7. Estratégias sistematicamente implantadas que se impregnou nas vida de todos os seres. É preciso muita observação para absorção do viés libertatorio das correntes de nossas mentes, corpo e alma.

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  8. As ferramentas mudam com o tempo distorcem a realidade e voltam a um ponto inicial.Eugênia, movimento integralista, facismo e todos os isso que nos oprime

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  9. fala eduardo vey concordo plenamente contigo.quando voce vem aqui no ceara , moro em aracati ,pra gente bater umas ideias.

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  10. Que bom que existem pessoas como vc !

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  11. Que bom que ainda existem pessoas como vc!

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  12. Olá Eduardo, me chamo Leonardo. Morador de Ceilândia, no DF.
    Desde muito pequeno observava o meio ao meu redor e percebia que não me encaixava em muitas visões que me eram impostas. Hoje, nos meus trinta e poucos anos, ainda luto contra muita coisa e tento viver a vida de forma a não me frustrar, assim como vc disse!
    Nem preciso dizer que sou de poucos amigos e como muitas pessoas me veem!
    De qq forma, vi nas suas palavras a tradução de muitos sentimentos meus!
    Te conheci hoje por meio dos teus vídeos e acabei de ver tantos....
    A sociedade precisa ter seus olhos abertos, ms o fato é que não quer, ou acha que não pode, como o elefante amarrado em uma flor! Só a sensação de estar preso já o impede de caminhar!
    Em fim, que as palavras continuem a ecoar pq são como sementes que trarão muitos frutos!

    Abçs!
    Te aguardo no DF!

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. "Tem gente estranha trabalhando nos fundos, que não é peixe mas não morre afogado"

    Raul Seixas - Peixuxa

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  15. Queria compartilhar uma experiência. Estou fazendo exame admissional. Só q isso mais parece quando o comprador de escravo, examina o escravo , verificando os dentes, se é forte, se está em boas condições. Isso aqui é igual, examinam minha audição, visão, peso, altura, se estiver algo em desacordo com o critério deles não sirvo pra ser admitido (comprado).
    Mas hj em dia não tem castigo físico. Tem algo pior , boleto. É boleto de tudo, experimenta perder o emprego e não pagar.

    Escravidão moderna, só mudaram os castigos. A punição física mudou para mental.

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