sexta-feira, 13 de março de 2020

Campanhas midiáticas escondem jogos de bastidores - ou "causas escondidas e efeitos aumentados" ou "intenções criminosas em jogo sujo".



Olhaí a mídia gastando dez, quinze minutos de jornal, várias vezes por dia, pra falar na “ameaça”, na “pandemia”, nas dezenas de milhões de mortos, um salve-se quem puder. Já levanto as orelhas, desconfiado. Todo mundo de olho preso no coronavírus, enquanto na economia o descalabro é planejado e, como sempre, perverso, nocivo, covarde, criminoso, manobras do punhado dos “por cima” de governos e parlamentos, o poder verdadeiro nos bastidores dos poderes ditos “públicos”, das autoridades governamentais, judiciárias e parlamentares. Os poderes públicos têm cheiro de podridão.
Falcatrua do caralho. Deviam mobilizar isso tudo de saúde pública era pra acabar com as mortes de crianças e idosos por tuberculose, pneumonia e diarréia. Além da fome. Isso tudo é curável e sanável e mata muito mais que essa merda de coronavírus, que só matou 2,3% dos infectados, uma mixaria perto do abandono médico, mixaria diante dos crimes de Estado contra a população, diários, cotidianos.
O trânsito mata coisa de um milhão e meio por ano, mutila, detona e seqüela outros tantos, mais do que qualquer guerra, mais que qualquer peste ou epidemia, mais de um milhão, todo ano. E ninguém fala nada, não sai na mídia empresarial, óbvio, empresas automobilísticas, de auto-peças, de pavimentação, petroleiras, não têm interesse nessa divulgação.
Madeireiros e garimpeiros estão detonando terras indígenas, enquanto as autoridades governamentais tratam de amputar e desfazer mecanismos de defesa e proteção aos territórios indígenas, aos povos originários. São pobres atacando, “limpando” a área pra grandes madeireiras e mineradoras gigantescas que, em sua ânsia de lucros a baixo custo, empestearão de venenos as terras, os ares e as águas, matando e adoecendo – eles moram longe e não têm nenhuma responsabilidade social, moral, humana. Em sua desumanidade, vale tudo pra obter lucros gigantescos.
Desde a manhã, a mídia gasta muito tempo martelando coronavírus, coronavírus, coronavírus nas orelhas e nas mentes, apavorando, prometendo apocalipses, fazendo a campanha de apavoramento, jogos obscuros do poder sobre os poderes, dominando mentes e corações.
A soberania nacional tá esculachada, o centro de lançamento de satélites e outros foguetes da área espacial foi entregue aos EUA e brasileiros só entram lá com permissão deles. Nem polícia pode entrar, é área estadunidense (eu me recuso a chamar de “americano” qualquer coisa que seja estadunidense), não brasileira. Entregue de mão beijada. É preciso prestar atenção no coronavírus, olha pra lá que lá vem a peste, a epidemia, o horror, não preste atenção em mais nada.
Direitos trabalhistas esmagados, cada vez mais zumbis desabrigados, drogados, zanzando pela noite. Cada vez mais violentas e intratáveis as forças de segurança, ao contrário de segurança, dão medo. Cada vez mais doenças curáveis matam, com a força da fome que se alastra como se alastra a criminalidade, a começar pelas cúpulas dos poderes e se estendendo por todas as áreas da sociedade, ela mesma criminosa contra a população.
É preciso enxergar, cada vez mais, as falcatruas sociais. Gerações vindouras levarão adiante o trabalho de esclarecimento. Só vendo o que acontece, percebendo em nós a colaboração inconsciente, mudando de postura, de comportamentos, de valores e de objetivos de vida, se pode trabalhar em mudar o mundo. Pra nós mesmos, em primeiro lugar, pra coletividade humana, por extensão. Sem pretensões arrogantes e na humildade do fazer em si mesmo.

Obs.: Devo deixar claro aqui a minha opção pelo risco. Desde sempre me expus. O último exame dito médico que fiz foi em 1978, saindo do Exército, por exigência protocolar. De lá pra cá, nunca mais. Não tenho nenhuma confiança no sistema de medicina, nos laboratórios da atualidade - porque um dia já tiveram intenções humanísticas, antes do poder econômico tomar conta - e tenho medo da medicina do Estado. Daí não ter tido nunca a iniciativa de procurar por estes "serviços". E ter me alimentado e aos meus filhos com os melhores alimentos de que tinha conhecimendo, integrais, orgânicos e sem química industrial.

40 comentários:

  1. Aplausos uma gota de lucidez nesse oceano de loucura, você presta um serviço a humanidade, parabens!

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  2. Comparto tus pensamientos Eduardo desde Paraguay

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  3. Me parece também que esse vírus foi lançado para favorecer um grupo pois a China que é um pais rico já está se recuperando, e eu ouço mais falar sobre economia e mercado do que medidas para erradicar a doença!

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  4. Bom ter a oportunidade de ler essa clareza de opinião, mesmo não concordando com tudo o que diz, é nítido a transparência de pensamento e o objetivo de alertar a população dessa máfia que controla os poderes do Estado.

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  5. Excelente colocação, espero que continuem a postarem seus textos para dar um pouco de lucidez a população de nosso país extremamente ignorante. Já conhece Daniel Simões?

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  6. Justamente...me questiono se eu estou louca por não estar dando a mínima para esse caos geral que foi instalado por conta de um vírus que vai passar batido na vida das pessoas....

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  7. Verdade!!! Pensei sobre isso também. Muita falação, muita mentira,muita manipulação, muita cortina de fumaça. O agrotóxico adoece e mata mais que tudo, mas a mídia fica caladinha para favorecer o agro e a indústria farmacêutica.

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  8. Verdadeiras as palavras!...Parabéns,...

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  9. Concordo que a midia e os poderes publicos são podres e criminosos.. mas o coronavirus nao é teoria da conspiração nem “fantasia da mídia”, é uma doença curável que mata e se não dada a devida atenção matará muitos no brasil.. entendo que voce não precisa de médicos mas e aqueles que precisam mas o nosso sistema de saúde abandona por não possuirem plano de saúde.. aqueles que não tem nem mesmo acesso a água corrente e sabão para lavar as mãos.. aqueles que possuem sistema imunologico fraco e nao têm acesso aos melhores alimentos, integrais, orgânicos e sem química industrial, ou pior, sofrem de desnutrição/fome. Nós não temos a estrutura e os recursos dos países de 1º mundo para tratar infecção em massa e o circo que governa o nosso país não tem disciplina, seriedade e sabedoria para combater uma pandemia. Se agora são poucos os casos no Brasil, a tendência é se alastrar. Diante de um governo totalmente omisso e irresponsável quem deve fazer alguma coisa é a população. Prevenção e conscientização podem conter a disseminação.

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    1. Peço desculpa de me intrometer. Cá em Portugal também nos queixamos dos sucessivos governos e da corrupção, ao que parece tal acontece também em França, na Alemanha nos EUA em Angola..... Ai esperai, será que é assim em todos o lado? Então como é que biliões de seres humanos reclamam tanto pelo que 2 milhares fazem? Será que é porque na verdade somos todos iguais? Olhai bem para o vosso quotidiano. Nunca ninguém pediu a um amigo para arranjar trabalho a um familiar ou para si? Ai desculpa mas isso é diferente ele não tinha trabalho e tinha que comer. Será que nunca ninguém furou uma fila. Ai desculpa mas não queiramos comparar as coisas. Será que nunca ninguém deixou de cumprir uma promessa porque o outro se esqueceu que a fizemos. A corrupção está por todo o lado e nós somos os atores e como atores que somos na verdade aceitamos que meia dúzia faça corrupção, tal como nós, mas em larga escala. Será que por detrás de alguma raiva relativamente à corrupção, não existe por vezes dentro de alguns corações uma inveja?

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    2. Não tem raiva pra mim tlgd vejo só muito desumano deixar nossos irmãos largados sem direitos institucionais básicos cara falou filha da putagem somos colocadas dentro desse jogo e levados a viver uma vida de merda

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  10. Ted Talks - Bill Gates fala que a próxima ameaça será um virus (2015)
    https://www.ted.com/talks/bill_gates_the_next_outbreak_we_re_not_ready

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    1. O TED2015 ocorreu bem no meio do surto de Ebola no oeste da África que ocorreu de 2014 a 2016. Diferente do COVID-19, a EVD (Ebola Virus Disease) é uma doença altamente letal que provocou 11.325 mortes em 28.600 casos registrados (39,60% de letalidade). Nesta palestra, o Bill Gates informa que é mais provável que um vírus altamente infeccioso mate milhões de pessoas do que uma guerra. Que o mundo ainda investe muito pouco em um sistema que seja capaz de parar uma epidemia e que nós ainda não estamos preparados para a próxima epidemia. A "próxima epidemia" está sendo o novo coronavírus e está sendo a prova que realmente não estamos preparados para conter uma epidemia, muito menos quando atinge uma escala mundial como está acontecendo agora: uma pandemia. Vale a pena assistir esta palestra de uma pessoa admirável, extremamente estudiosa e que sempre teve paixão por tecnologia e inovação. Há anos que o Bill Gates tem usado seus conhecimentos, sua popularidade e sua riqueza num esforço contínuo para deixar um mundo melhor e mais consciente para as próximas gerações. Quem ainda não assistiu esta palestra, não deixe de assistir, pois ela traz um pouco de luz no meio de tanta escuridão e desinformação no enfrentamento de uma epidemia.

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  11. Você é um abre olhos contínue espalhando esse bem ai, nos fazemos nossa parte, estou me despertando cada vez mais com suas opiniões, muita força.

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  12. Sou um admirador de muitas reflexões do Eduardo Marinho. Como ele mesmo costuma dizer, a popularidade que ele obteve nas redes sociais exige muita responsabilidade. E eu concordo plenamente. Porém, ele está sendo completamente irresponsável com seus discursos sobre o novo coronavírus. Não se pode comparar uma doença nova e ainda sem vacina, que tem alto poder de disseminação, com outras doenças já conhecidas e com tratamentos já difundidos. O Covid-19 está contaminando e matando pessoas em todo o mundo. O problema não é a letalidade baixa da doença, mas sim as suas altas taxas de transmissão frente à capacidade limitada dos sistemas de saúde pública em atender a população. E pode causar um colapso nos sistemas de saúde, que ainda estão se preparando para tratar os pacientes da nova doença. Se já não bastasse o Bolsonaro, autoridade máxima do governo brasileiro, fazer um deserviço com discursos e atos irresponsáveis com relação ao novo coronavírus, agora temos o Eduardo Marinho, que eu tanto admiro, seguindo o mesmo caminho. O início da observação final do texto mostra o egoísmo com o próximo e a desinformação explícita: "Devo deixar claro aqui a minha opção pelo risco". O risco não é seu, que está saudável, mas das pessoas que te rodeiam. Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso ficaria em casa o máximo possível. Isso é pensar nos idosos e nas pessoas desabilitadas. Mas o Eduardo Marinho prefere ficar viajando financiado pelas suas palestras e vendas de seus produtos, reunindo pessoas de forma completamente irresponsável. Enquanto muitos estão se privando e tomando prejuízos por todo o mundo, o Eduardo Marinho está no caminho contrário. Basta procurar um gráfico elaborado pelo cientista Drew Harris e adaptado pelo biólogo Carl Bergstrom explicando como retardar o pico de uma epidemia com medidas de controle para não ultrapassar a capacidade do sistema de saúde. Isso não vale somente para o Covid-19, mas para qualquer epidemia, sendo chamada de pandemia quando a disseminação atinge um nível mundial, como neste caso. Parece que a ciência não importa nesta análise rasa do Eduardo Marinho sobre o novo coronavírus. Observar e Absorver! Neste caso, o Eduardo Marinho poderia observar e absorver mais, ao invés de espalhar desinformação.

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    2. Concordo em partes contigo, Rogério. Também achei as falas irresponsáveis. Ele tem razão na omissão do Estado para outras doenças e fome, mas acho que o COVID-19 é uma situação completamente diferente de tudo o que já passamos.

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    3. Também sou uma admiradora das ideias de Eduardo Marinho, mas concordo que este texto (embora traga vários pontos relevantes) é irresponsável. Mas sou uma admiradora e não seguidora, então espero que outras pessoas, sejam mais responsáveis com seus admiradores e principalmente com seus seguidores.

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    4. Fred, eu concordo plenamente com você que o COVID-19 é uma situação completamente diferente de tudo que já passamos. Exatamente por isso, todos nós precisamos ser responsáveis e estudar o máximo que pudermos para podermos emitir opiniões muito bem fundamentadas em estudos e evidências científicas, principalmente quando somos pessoas com uma maior popularidade, como é caso do Eduardo Marinho atualmente. Observe que este post do Eduardo Marinho foi publicado no dia 13/03/2020, exatamente dois dias após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado uma pandemia do novo coronavírus, ou seja, a epidemia já havia atingido uma escala global. Neste mesmo dia, o Eduardo Marinho apresentou uma palestra no Teatro Dulcina, em Brasília/DF, que eu tive a oportunidade de assistir pessoalmente. É importante ressaltar que ele informou diversos dados incorretos durante a palestra, sendo que eu estarei comentando apenas os erros relacionados com o novo coronavírus devido à desinformação propagada por ele numa situação crítica de pandemia. Um trecho da palestra foi publicado no YouTube e pode ser assistindo em: https://www.youtube.com/watch?v=SoD0SnFD0Wg. No instante 6:15 do vídeo, ele fala: "Agora, eu acordo de manhã e é coronavírus, coronavírus, coronavírus, coronavírus. Caralho. Pneumonia mata mais que coronavírus. Diarréia, fome, mata mais que coronavírus. Sabe qual é o percentual de morte do coronavírus? 2,3% dos infectados. 2,3% dos infectados morrem, vão a óbito. 97,7% não morre. Passa. É uma gripe.". Certamente, o Eduardo Marinho estava falando sobre o novo coronavírus, COVID-19, que o mundo inteiro já estava em alerta para tentar controlar a sua disseminação. O que o Eduardo Marinho ainda não havia compreendido é que a questão não é se pneumonia, diarreia ou fome matam mais que o novo coronavírus. A situação é considerada grave devido às altas taxas de transmissão do novo coronavírus, que exigem a tomada de diversas medidas de proteção para evitar uma disseminação rápida que faça com que o número de pessoas infectadas ultrapasse a capacidade do sistema de saúde do local. Sem medidas de proteção, a contaminação tem potencial de ocorrer exponencialmente de uma forma muito mais abrupta. Fazer uma estimativa da taxa de contaminação não é uma ciência exata e vai depender da conscientização da população. Os EUA e diversos países da Europa, como Espanha, Itália, Alemanha e França demoraram demais a agir e estão pagando um preço muito alto por isso, tendo o sistema de saúde de algumas cidades em colapso. Se tivéssemos um país formado por pessoas somente com a mesma mentalidade do Eduardo Marinho no combate ao novo coronavírus, certamente atingiria milhões de pessoas infectadas e um colapso no sistema de saúde de forma muito rápida. Não sei de onde o Eduardo Marinho tira os dados que ele informa na palestra, já que ele prega que: “O Estado não é confiável. A mídia não é confiável. O governo não é confiável. Os laboratórios não são confiáveis. As pesquisas não são confiáveis.”. Que informações são confiáveis então? As informações dele? De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no dia 13/03/2020, dia que o Eduardo Marinho apresentou a palestra deste vídeo, havia, no mundo, 132.758 pessoas infectadas confirmadas e 4.955 mortes, uma taxa de mortalidade mundial de 3,73% e não “2,3% infectados morrem, vão a óbito” como ele informou. Para defender as ideias dele, vale tudo, até inventar dados. Para quem fala tanto em humanidade, ele precisa praticar um pouco mais. Dizer que não está nem aí para o coronavírus é o mesmo que dizer que não está nem aí para contaminar idosos e pessoas com baixa imunidade, mais suscetíveis à morte se forem infectadas com o COVID-19. O Eduardo Marinho está muito bem de saúde, apesar de ser fumante e isso é um agravante caso ela contraia o novo coronavírus. Porém, dizer que não precisa se preocupar é uma demonstração clara que a humanidade dele está mais no discurso que na prática.

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  13. Como viver nesse planeta então? Tudo errado, tudo para enganar, manipular e explorar a vida humana!
    Nos dê uma luz, porque hoje só acredito no caminho do isolamento social.

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    1. Simplesmente viva sua vida e não se iluda mais com as promessas vindas de pessoas e instituições, verás humanidade em quem tiver, compartilhe as que encontrar.

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  14. Bom, acho que todos temos algo a dizer e diria até, necessidade de dizer algo sobre o coronavírus (ou SARS-COV2, como lhe queiram chamar) que nos infeta com uma doença (Covid-19), e eu não sou exceção. Do vírus que é novo não posso falar muito. Manda a prudência que me proteja a mim e aos outros. Mas o que é isso de proteção? Vamos lá, o essencial é que a criatura passa por gotículas expelidas pelo hospedeiro (que somos nós) então, manter uma distância de segurança, lavar as mãos com sabão e caso eu esteja, enfim a tossir ou espirrar (até pode ser de uma mera constipação por rotavírus) fazer de tudo para que as ditas gotículas não saltem para cima dos outros (o que aliás doente ou não, é sempre coisa chata). É certo que o vírus tem-se alastrado rapidamente, mas será só ele a causa da velocidade. Não seremos também nós responsáveis por isso com a nossa vida frenética que em 8 horas estamos além atlântico; que corremos em massa para os mesmos lugares a fazer as mesmas coisas, em rebanho, todos juntos, sempre, sempre, porque estar só é insuportável. Porque há um vazio dentro de cada um, que se teima em preencher com coisa nenhuma. Um pouco como umas calças rotas que tinha, a preguiça fez-me apenas coser o buraco, mas a linha esgaçou o tecido e o buraco aumentou, teimando em não aprender tornei a coser e tornou a esgaçar. Um dia em que me encontrava em paz, consegui acabar com o buraco, olhei-o, olhei o tecido e lá coloquei um remendo, mas não um remendo qualquer, um que ali fez sentido e ganhei umas calças novas, tão novas que mas quiseram comprar, LOL, mal elas sabiam de onde elas vinham!!! Olhar o vazio. É o que devemos fazer agora, o pânico instalou-se de tal modo que as pessoas andam ansiosas, tanto que não falamos de outra coisa. E a ansiedade, como se sabe é má companheira, e no caso que aqui importa, é má companheira de um sistema imunológico saudável, o único que nos pode salvar do vírus de forma saudável, natural e veja-se bem, de graça. Eu cá para mim tomo os meus cuidados e cuido de não infetar ninguém porque não quero causar dor a outro, mas se nos meus cuidados pelo vírus for ligeiramente tocada, agradeço que esse elemento da natureza (o SARS-COV2) em mim habite para que eu crie imunidade a ele e assim possamos conviver juntos. Por favor deixem de ver horas a fio a televisão, porque passam o dia a passar notícias do assunto, cultivando assim o medo. Como o vazio existe em nós e como estamos impedidos de o preencher com compras, saídas para bebedeiras de caixão à cova e afins, preenchemo-lo com o medo. Cuidado, muito cuidado com esta vontade repentina de queremos ser controlados, claro que é para nos proteger... Cuidado muito cuidado com o que vem a seguir, as novas modalidades de trabalho, as novas situações podem vir a criar uma grande desnecessidade de mão-de-obra. Quanto a mim tudo bem, se desde à uns anos ando a aprender viver com pouco (a isso me tenho auto-imposto) agora vejo uma oportunidade de avançar ainda mais nessa senda, que mais não é que procurar o que é afinal essencial e limpar-me de supérfulo. Agora é também o tempo, já que a vida se encontra suspensa, a outra velocidade, de experimentarmos a solidariedade o companheirismo, o dar pelo dar; é também tempo para refletir, já que nos está a ser dado tempo (pelo menos a alguns afortunados, porque outros continuam a trabalhar para que nós no resguardo do lar nos mantenhamos seguros - aposto que poucos pensam nessas pessoas que continuam a manter tudo a funcionar). Fiquem bem e bons pensamentos.

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  15. Pode compartilhar seu texto com citação?

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  16. A GRANDE ENCENAÇÃO CHINESA

    危机与机遇

    1. Crie um vírus e o antídoto.
    2. Dissemine o vírus.
    3. De uma demonstração de eficiência, construindo hospitais em poucos dias. Afinal você já estava preparado, com os projetos, a encomenda dos equipamentos, a contratação da mão-de-obra, a rede de água e esgoto, os materiais de construção pré-fabricados e estocados em um volume impressionante.
    4. Provoque o caos no mundo, começando pela Europa.
    5. Engesse rapidamente a economia de dezenas de países.
    6. Interrompa as linhas de produção das fábricas de outros países.
    7. Provoque a queda das bolsas e compre empresas a preço de banana.
    8. Controle rapidamente a epidemia no seu país. Afinal você já estava preparado.
    9. Abaixe o preço das commodities, inclusive o preço do petróleo que você compra em larga escala.
    10.Volte a produzir rapidamente, enquanto o mundo está parado. Compre o que você negociou barato na crise e venda mais caro o que está em falta nos países que paralisaram as suas indústrias

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    1. Pura teoria da conspiração.
      É muito fácil produzir suposições que contrariam eventos históricos, a ciência e os próprios fatos.
      Como vamos contestar a teoria deste comentário que não tem fundamentação alguma? Não há argumentação sustentável sem uma fundamentação sólida.
      Este comentário segue exatamente o mesmo artifício utilizado pelo Eduardo Marinho no post dele e explícito no título do mesmo: "Campanhas midiáticas escondem jogos de bastidores - ou "causas escondidas e efeitos aumentados" ou "intenções criminosas em jogo sujo".".
      Neste caso, pelo menos, eu admiro a coragem do Eduardo Marinho em mostrar a cara e assumir a opinião dele. Uma coisa muito importante em qualquer debate é assumir o seu discurso. Ninguém é dono da verdade. Apenas precisamos ser humildes para assumir os nossos erros e, se julgarmos necessário, nos retratar. Já diria o filósofo Heráclito de Éfeso, de 500 a.C. a 450 a.C.: "Nada é permanente, exceto a mudança.". Espero que a humildade de estar aberto à mudança possa expandir um pouco mais a mente do Eduardo Marinho e de tantos dos seus seguidores que consideram suas ideias como verdades absolutas. Como ele mesmo diz, ele é apenas a antena. Somente espero que esta antena preze mais por espalhar informação do que desinformação.

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  18. Eduardo, incrível como depois de ter ouvido seus pensamentos eu me identifiquei tanto. Gostaria de te conhecer e conversar com você. Fui criado em Niterói e tenho casa aí. Onde poderia te encontrar, grande abraço

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  19. Eu gostaria de compartilhar o vídeo do Eduardo Marinho publicado ontem no YouTube, dia 08/04/2020: https://www.youtube.com/watch?v=qZBSNYjSz7U.

    Eu tenho que enaltecer a atitude dele de vir a público para esclarecer o motivo que o levou a, inicialmente, não acreditar na gravidade da pandemia do novo coronavírus. Assistam o vídeo e vejam a explicação por ele próprio.

    E aproveito a oportunidade para pedir desculpas caso ele tenha se sentido ofendido pelos meus comentários. Pelo discurso dele logo no início vídeo, eu consegui perceber um certo incômodo com a comparação com o Bolsonaro. Apesar da comparação ter sido feita exclusivamente no contexto da desinformação relacionada com o COVID-19, eu tenho que admitir que nem deveria ter sido feita. Não acho que uma comparação entre o Eduardo Marinho e o Jair Bolsonaro deva ser feita em nenhum contexto por motivos óbvios. Aproveito também para deixar claro que o meu objetivo não foi de forma alguma tentar difamar o Eduardo Marinho, mas tão somente fornecer informações técnicas e precisas para que os interessados pudessem pesquisar e avaliar a real gravidade da situação. Inclusive, para entender que, devido à inércia do Brasil no enfrentamento inicial da pandemia, o isolamento social passou a ser uma das principais restrições necessárias para evitar um colapso dos sistemas de saúde. Assim como o Eduardo Marinho, eu também não tenho formação superior, então não posso ser considerado um acadêmico. Eu sou apenas um autodidata apaixonado por tecnologia, Matemática, Física e conhecimento em geral.

    Como mensagem final, eu gostaria de destacar que o crescimento intelectual e pessoal depende de termos humildade para aprender sempre e assumirmos nossas falhas, afinal todos somos humanos. E admito aqui a minha falha em não ter conseguido deixar claro que minhas críticas eram meramente construtivas, dando margem a serem interpretadas como ofensivas, difamatórias e como uma tentativa de imposição da minha visão. Vou tentar me expressar melhor daqui para frente, sempre prezando pela simplicidade e pela clareza dos meus pensamentos, procurando sempre dar uma fundamentação teórica e científica, com o objetivo de construir, em conjunto com aqueles sedentos por informação de qualidade, um conhecimento mais sólido.

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observar e absorver

Aqui procuramos causar reflexão.