A demonstração do banqueiro - que manda nas autoridades públicas, dá "aulas" sobre a "independência" do banco central ("independência" do governo, controle criminoso dos banqueiros sobre as políticas públicas) - precisa ser melhor avaliada. Se levamos em consideração esse controle, ele se estende por toda a sociedade e por todas as políticas públicas - já sabemos o que acontece com governos que escapam, por pouco que seja, a esse controle. Que alcança o modelo de educação - competitiva e voltada ao mercado de trabalho -, domina as comunicações - criando valores, comportamentos, usando psicologia do inconsciente e de massas, antropologia, sociologia, pra induzir mentalidades e "opiniões públicas" deformadas, superficialidade, alienação e entretenimentos, distorcendo a realidade sempre a favor de interesses econômicos, a partir dos banqueiros até os grandes empresários e demais podres de ricos. Que transforma arte e cultura em produtos de consumo, em alienação e entretenimento.
A partir desse controle se entende a superficialidade mental, a ignorância - mesmo "instruída" -, o ódio estimulado, o controle mental, as injustiças sociais, a miséria, a fome, o desabrigo, o abandono, de um lado, e a exploração extrema, a escravização, a vida corrida, sofrida e sem sentido de verdade, do outro lado, pra maioria esmagadora da população. É preciso um trabalho interno, profundo, feito com sinceridade e profundidade, no questionamento dos próprios valores, da própria visão de mundo, dos próprios objetivos de vida, dos próprios desejos. A sociedade nos impõe padrões desumanos de existência, impõe a cegueira sobre as raízes da realidade, a indiferença diante das injustiças expostas, impõe a responsabilidade da miséria aos próprios miseráveis. Culpar as vítimas é uma velhíssima estratégia pra justificar a perversidade social.
A compreensão do domínio banqueiro-mega-empresarial explica as mazelas sociais, a desumanidade, a destrutividade, a violência do Estado, a criminalidade e as mentiras necessárias à manutenção dessa estrutura de sociedade onde o poder público está dominado, influenciado, pressionado, controlado pelos poderes econômicos de um punhado podres de ricos, parasitas do patrimônio público e das riquezas da nação, na exploração e no prejuízo das populações.
É preciso reconhecer que, por mais "progressista" que se considere, ninguém está imune ao profundo e permanente trabalho de enquadramento mental, às induções e condicionamentos aplicados profundamente a cada área da coletividade social. Ou se faz o trabalho íntimo, interno, no inconsciente, ou se reproduz condicionamentos, inconscientemente, inclusive a programação da insatisfação com as injustiças de forma a tornar os movimentos que se pretendem revolucionários inofensivos, incapazes de sequer ameaçar a estrutura social. A arrogância e a subalternidade, os sentimentos de superioridade e inferioridade são programações sociais, insidiosas, subliminares, que impedem ou, no mínimo, dificultam a verdadeira solidariedade. Esta sim, a solidariedade plena, é a base de uma revolução social profunda e integral. E de uma sociedade em harmonia, sem fome, desabrigo, miséria, abandono, ignorância e desinformação.
Parabéns pelo trabalho
ResponderExcluirinteligência é inconsciência
ResponderExcluirCONSCIÊNCIA é inteligência.
Vivo um dilema de querer trabalhar, mas não querer empregos formalizados(conclusão vinda de experiência própria).Me sinto perdido. Rflexões pertinentes ai mano.
ResponderExcluirBoa reflexao Eduardo! Acho que toda a "diferenca" induzida nas pessoas para com os seus semelhantes e outros seres... se alimenta do medo de rejeicao. Quanto mais diferente - maior é a rejeicao. É um medo biologico, vem do nosso nascimento. Acreditamos sempre que existe uma relaçao de um "necessitado fraco" perante de um outro "protector forte". O problema nao é o "forte" ignorar "o fraco". Ou de o "fraco" precisar fo "forte". Mas a ignorancia induzida de pensar que existe "forte" ou "fraco".
ResponderExcluirOs banqueiros e mega empresários são psicopatas só buscam prazer e poder são vazios de afeto, são seres racionais não possuem amor a nenhum próximo, mas são como tudo na natureza pra se viver na cadeia alimentar um mata para o outro se alimentar e continuar vivendo.O Autruísmo é uma contramão da natureza, como o Eduardo diz a sociedade é desumana talvez no futuro assim como criaram a vacina contra o vírus tenha uma vacina contra o gen psicopatico, e nasça somente autruístas humanizados e acabe a maldade no mundo e ele venha a ficar mais justo, mas nenhum de nós estará vivo pra ver esse dia chegar,se é que isso irá acontecer antes da estrela anã do Sol como diz nosso amigo vier explodir, e tudo se acabar e virar poeira cósmica novamente.
ResponderExcluirExcelente visão
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPensamento profundo.
ResponderExcluir