Diante do despudorado massacre de Chávez pelos "grandes meios de comunicação", não resisti a expor as razões do seu ódio. É um sentimento de superioridade, uma arrogância desumana que leva essa classe de pessoas a acreditarem natural a pobreza, a miséria, a exclusão, a ignorância. Em nome dos privilégios de que se orgulham, riqueza como superioridade humana. Com um grãozinho de consciência, se envergonhariam. Precisam da pobreza porque se servem dela. O Estado brasileiro e muitos outros são reféns do poder econômico, os mais ricos, banqueiros, industriais, o poder público age como um robinhude ao contrário, rouba a vida e os direitos da população para os favorecer. Pra isso a mídia foi construída, distorcer a realidade, induzir ao consumo, à alienação, aos desejos e à competição. Tudo gira em torno de interesses grande empresariais, a elite e a alta burguesia no apoio pelas suas fartas migalhas, confortos, garantias e posição superior diante da maioria.
Onde aparece quem afronte esse poderio, todas as máquinas são postas em serviço para destruir essa afronta. Que morram os desatendidos, os privilégios são intocáveis. A mídia privada é de dar nojo, de fazer mal à saúde, direta e indiretamente - pela indução ao consumo de porcarias insalubres ou pela indignação que provoca tanta mentira, hipocrisia, mau-caráter e desumanidade.
É fundamental desacreditar essa mídia. E pulverizar as comunicações, rádios e tevês pra todo lado, de todos os tamanhos. Com um pouco de informação ficam evidentes os absurdos "informados" pelos profissionais dessas empresas, as distorções e as intenções. Quem acredita na mídia privada não sabe de nada.
Com a palavra, Salim.
Salim Lamrani é graduado pela Universidade de Sorbonne, professor encarregado de cursos na Universidade Paris-Descartes e na Universidade París-Est Marne-la-Vallée e especialista nas relações entre Cuba e Estados Unidos.
50 verdades sobre Hugo Chávez e a revolução bolivariana.
Paris 6 de Março 2013, OperaMundi
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O presidente Hugo Chávez, que faleceu no dia 5 de março de 2013, vítima de câncer, aos 58 anos, marcou para sempre a história da Venezuela e da América Latina.
1. Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de 10 a 20 pontos percentuais.
2. Todas as instâncias internacionais, desde a União Europeia até a Organização dos Estados Americanos, passando pela União de Nações Sul-Americanas e pelo Centro Carter, mostraram-se unânimes ao reconhecer a transparência das eleições.
3. Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, inclusive declarou que o sistema eleitoral da Venezuela era “o melhor do mundo”.
1. Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de 10 a 20 pontos percentuais.
2. Todas as instâncias internacionais, desde a União Europeia até a Organização dos Estados Americanos, passando pela União de Nações Sul-Americanas e pelo Centro Carter, mostraram-se unânimes ao reconhecer a transparência das eleições.
3. Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, inclusive declarou que o sistema eleitoral da Venezuela era “o melhor do mundo”.
4. A universalização do acesso à educação, implementada em 1998, teve resultados excepcionais. Cerca de 1,5 milhão de venezuelanos aprenderam a ler e a escrever graças à campanha de alfabetização denominada Missão Robinson I.
5. Em dezembro de 2005, a Unesco decretou que o analfabetismo na Venezuela havia sido erradicado.
6. O número de crianças na escola passou de 6 milhões em 1998 para 13 milhões em 2011, e a taxa de escolarização agora é de 93,2%.
7. A Missão Robinson II foi lançada para levar a população a alcançar o nível secundário. Assim, a taxa de escolarização no ensino secundário passou de 53,6% em 2000 para 73,3% em 2011.
8. As Missões Ribas e Sucre permitiram que dezenas de milhares de jovens adultos chegassem ao Ensino Superior. Assim, o número de estudantes passou de 895.000 em 2000 para 2,3 milhões em 2011, com a criação de novas universidades.
9. Em relação à saúde, foi criado o Sistema Nacional Público para garantir o acesso gratuito à atenção médica para todos os venezuelanos. Entre 2005 e 2012, foram criados 7.873 centros médicos na Venezuela.
10. O número de médicos passou de 20 por 100 mil habitantes, em 1999, para 80 em 2010, ou seja, um aumento de 400%.
11. A Missão Bairro Adentro I permitiu a realização de 534 milhões de consultas médicas. Cerca de 17 milhões de pessoas puderam ser atendidas, enquanto que, em 1998, menos de 3 milhões de pessoas tinham acesso regular à saúde. Foram salvas 1,7 milhão de vidas entre 2003 e 2011.
12. A taxa de mortalidade infantil passou de 19,1 a cada mil, em 1999, para 10 a cada mil em 2012, ou seja, uma redução de 49%.
13. A expectativa de vida passou de 72,2 anos em 1999 para 74,3 anos em 2011.
5. Em dezembro de 2005, a Unesco decretou que o analfabetismo na Venezuela havia sido erradicado.
6. O número de crianças na escola passou de 6 milhões em 1998 para 13 milhões em 2011, e a taxa de escolarização agora é de 93,2%.
7. A Missão Robinson II foi lançada para levar a população a alcançar o nível secundário. Assim, a taxa de escolarização no ensino secundário passou de 53,6% em 2000 para 73,3% em 2011.
8. As Missões Ribas e Sucre permitiram que dezenas de milhares de jovens adultos chegassem ao Ensino Superior. Assim, o número de estudantes passou de 895.000 em 2000 para 2,3 milhões em 2011, com a criação de novas universidades.
9. Em relação à saúde, foi criado o Sistema Nacional Público para garantir o acesso gratuito à atenção médica para todos os venezuelanos. Entre 2005 e 2012, foram criados 7.873 centros médicos na Venezuela.
10. O número de médicos passou de 20 por 100 mil habitantes, em 1999, para 80 em 2010, ou seja, um aumento de 400%.
11. A Missão Bairro Adentro I permitiu a realização de 534 milhões de consultas médicas. Cerca de 17 milhões de pessoas puderam ser atendidas, enquanto que, em 1998, menos de 3 milhões de pessoas tinham acesso regular à saúde. Foram salvas 1,7 milhão de vidas entre 2003 e 2011.
12. A taxa de mortalidade infantil passou de 19,1 a cada mil, em 1999, para 10 a cada mil em 2012, ou seja, uma redução de 49%.
13. A expectativa de vida passou de 72,2 anos em 1999 para 74,3 anos em 2011.
14. Graças à Operação Milagre, lançada em 2004, 1,5 milhão de venezuelanos vítimas de catarata ou outras enfermidades oculares recuperaram a visão.
15. De 1999 a 2011, a taxa de pobreza passou de 42,8% para 26,5%, e a taxa de extrema pobreza passou de 16,6% em 1999 para 7% em 2011.
16. Na classificação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a Venezuela passou do posto 83 no ano 2000 (0,656) ao 73° lugar em 2011 (0,735), e entrou na categoria das nações com o IDH elevado.
17. O coeficiente Gini, que permite calcular a desigualdade em um país, passou de 0,46 em 1999 para 0,39 em 2011.
18. Segundo o PNUD, a Venezuela ostenta o coeficiente Gini mais baixo da América Latina, e é o país da região onde há menos desigualdade.
19. A taxa de desnutrição infantil reduziu 40% desde 1999.
20. Em 1999, 82% da população tinha acesso a água potável. Agora, são 95%.
21. Durante a presidência de Chávez, os gastos sociais aumentaram 60,6%.
22. Antes de 1999, apenas 387 mil idosos recebiam aposentadoria. Agora são 2,1 milhões.
23. Desde 1999, foram construídas 700 mil moradias na Venezuela.
24. Desde 1999, o governo entregou mais de um milhão de hectares de terras aos povos originários do país.
25. A reforma agrária permitiu que dezenas de milhares de agricultores fossem donos de suas terras. No total, foram distribuídos mais de 3 milhões de hectares.
15. De 1999 a 2011, a taxa de pobreza passou de 42,8% para 26,5%, e a taxa de extrema pobreza passou de 16,6% em 1999 para 7% em 2011.
16. Na classificação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a Venezuela passou do posto 83 no ano 2000 (0,656) ao 73° lugar em 2011 (0,735), e entrou na categoria das nações com o IDH elevado.
17. O coeficiente Gini, que permite calcular a desigualdade em um país, passou de 0,46 em 1999 para 0,39 em 2011.
18. Segundo o PNUD, a Venezuela ostenta o coeficiente Gini mais baixo da América Latina, e é o país da região onde há menos desigualdade.
19. A taxa de desnutrição infantil reduziu 40% desde 1999.
20. Em 1999, 82% da população tinha acesso a água potável. Agora, são 95%.
21. Durante a presidência de Chávez, os gastos sociais aumentaram 60,6%.
22. Antes de 1999, apenas 387 mil idosos recebiam aposentadoria. Agora são 2,1 milhões.
23. Desde 1999, foram construídas 700 mil moradias na Venezuela.
24. Desde 1999, o governo entregou mais de um milhão de hectares de terras aos povos originários do país.
25. A reforma agrária permitiu que dezenas de milhares de agricultores fossem donos de suas terras. No total, foram distribuídos mais de 3 milhões de hectares.
26. Em 1999, a Venezuela produzia 51% dos alimentos que consumia. Em 2012, a produção é de 71%, enquanto que o consumo de alimentos aumentou 81% desde 1999. Se o consumo em 2012 fosse semelhante ao de 1999, a Venezuela produziria 140% dos alimentos consumidos em nível nacional.
27. Desde 1999, a taxa de calorias consumidas pelos venezuelanos aumentou 50%, graças à Missão Alimentação, que criou uma cadeia de distribuição de 22.000 mercados de alimentos (MERCAL, Casa da Alimentação, Rede PDVAL), onde os produtos são subsidiados, em média, 30%. O consumo de carne aumentou 75% desde 1999.
28. Cinco milhões de crianças agora recebem alimentação gratuita por meio do Programa de Alimentação Escolar. Em 1999, eram 250 mil.
29. A taxa de desnutrição passou de 21% em 1998 para menos de 3% em 2012.
30. Segundo a FAO, a Venezuela é o país da América Latina e do Caribe mais avançado na erradicação da fome.
31. A nacionalização da empresa de petróleo PDVSA, em 2003, permitiu que a Venezuela recuperasse sua soberania energética.
32. A nacionalização dos setores elétricos e de telecomunicação (CANTV e Eletricidade de Caracas) permitiu pôr fim a situações de monopólio e universalizar o acesso a esses serviços.
33. Desde 1999, foram criadas mais de 50.000 cooperativas em todos os setores da economia.
34. A taxa de desemprego passou de 15,2% em 1998 para 6,4% em 2012, com a criação de mais de 4 milhões de postos de trabalho.
35. O salário mínimo passou de 100 bolívares (16 dólares) em 1998 para 247,52 bolívares (330 dólares) em 2012, ou seja, um aumento de mais de 2.000%. Trata-se do salário mínimo mais elevado da América Latina.
36. Em 1999, 65% da população economicamente ativa recebia um salário mínimo. Em 2012, apenas 21,1% dos trabalhadores têm este nível salarial.
37. Os adultos com certa idade que nunca trabalharam dispõem de uma renda de proteção equivalente a 60% do salário mínimo.
38. As mulheres desprotegidas, assim como as pessoas incapazes, recebem uma ajuda equivalente a 70% do salário mínimo.
39. A jornada de trabalho foi reduzida a 6 horas diárias e a 36 horas semanais sem diminuição do salário.
40. A dívida pública passou de 45% do PIB em 1998 a 20% em 2011. A Venezuela se retirou do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, pagando antecipadamente todas as suas dívidas.
41. Em 2012, a taxa de crescimento da Venezuela foi de 5,5%, uma das mais elevadas do mundo.
42. O PIB por habitante passou de 4.100 dólares em 1999 para 10.810 dólares em 2011.
43. Segundo o relatório anual World Happiness de 2012, a Venezuela é o segundo país mais feliz da América Latina, atrás da Costa Rica, e o 19° em nível mundial, à frente da Espanha e da Alemanha.
44. A Venezuela oferece um apoio direto ao continente americano mais alto que os Estados Unidos. Em 2007, Chávez ofereceu mais de 8,8 bilhões de dólares em doações, financiamentos e ajuda energética, contra apenas 3 bilhões da administração Bush.
45. Pela primeira vez em sua história, a Venezuela dispõe de seus próprios satélites (Bolívar e Miranda) e é agora soberana no campo da tecnologia espacial. Há internet e telecomunicações em todo o território.
46. A criação da Petrocaribe, em 2005, permitiu que 18 países da América Latina e do Caribe, ou seja, 90 milhões de pessoas, adquirissem petróleo subsidiado em cerca de 40% a 60%, assegurando seu abastecimento energético.
47. A Venezuela também oferece ajuda às comunidades desfavorecidas dos Estados Unidos, proporcionando-lhes combustíveis com tarifas subsidiadas.
48. A criação da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), em 2004, entre Cuba e Venezuela, assentou as bases de uma aliança integradora baseada na cooperação e na reciprocidade, agrupando oito países membros, e que coloca o ser humano no centro do projeto de sociedade, com o objetivo de lutar contra a pobreza e a exclusão social.
49. Hugo Chávez está na origem da criação, em 2011, da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), agrupando, pela primeira vez, as 33 nações da região, que assim se emancipam da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.
50. Hugo Chávez desempenhou um papel chave no processo de paz na Colômbia. Segundo o presidente Juan Manuel Santos, “se avançamos em um projeto sólido de paz, com progressos claros e concretos, progressos jamais alcançados antes com as FARC, é também graças à dedicação e ao compromisso de Chávez e do governo da Venezuela”.
27. Desde 1999, a taxa de calorias consumidas pelos venezuelanos aumentou 50%, graças à Missão Alimentação, que criou uma cadeia de distribuição de 22.000 mercados de alimentos (MERCAL, Casa da Alimentação, Rede PDVAL), onde os produtos são subsidiados, em média, 30%. O consumo de carne aumentou 75% desde 1999.
28. Cinco milhões de crianças agora recebem alimentação gratuita por meio do Programa de Alimentação Escolar. Em 1999, eram 250 mil.
29. A taxa de desnutrição passou de 21% em 1998 para menos de 3% em 2012.
30. Segundo a FAO, a Venezuela é o país da América Latina e do Caribe mais avançado na erradicação da fome.
31. A nacionalização da empresa de petróleo PDVSA, em 2003, permitiu que a Venezuela recuperasse sua soberania energética.
32. A nacionalização dos setores elétricos e de telecomunicação (CANTV e Eletricidade de Caracas) permitiu pôr fim a situações de monopólio e universalizar o acesso a esses serviços.
33. Desde 1999, foram criadas mais de 50.000 cooperativas em todos os setores da economia.
34. A taxa de desemprego passou de 15,2% em 1998 para 6,4% em 2012, com a criação de mais de 4 milhões de postos de trabalho.
35. O salário mínimo passou de 100 bolívares (16 dólares) em 1998 para 247,52 bolívares (330 dólares) em 2012, ou seja, um aumento de mais de 2.000%. Trata-se do salário mínimo mais elevado da América Latina.
36. Em 1999, 65% da população economicamente ativa recebia um salário mínimo. Em 2012, apenas 21,1% dos trabalhadores têm este nível salarial.
37. Os adultos com certa idade que nunca trabalharam dispõem de uma renda de proteção equivalente a 60% do salário mínimo.
38. As mulheres desprotegidas, assim como as pessoas incapazes, recebem uma ajuda equivalente a 70% do salário mínimo.
39. A jornada de trabalho foi reduzida a 6 horas diárias e a 36 horas semanais sem diminuição do salário.
40. A dívida pública passou de 45% do PIB em 1998 a 20% em 2011. A Venezuela se retirou do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, pagando antecipadamente todas as suas dívidas.
41. Em 2012, a taxa de crescimento da Venezuela foi de 5,5%, uma das mais elevadas do mundo.
42. O PIB por habitante passou de 4.100 dólares em 1999 para 10.810 dólares em 2011.
43. Segundo o relatório anual World Happiness de 2012, a Venezuela é o segundo país mais feliz da América Latina, atrás da Costa Rica, e o 19° em nível mundial, à frente da Espanha e da Alemanha.
44. A Venezuela oferece um apoio direto ao continente americano mais alto que os Estados Unidos. Em 2007, Chávez ofereceu mais de 8,8 bilhões de dólares em doações, financiamentos e ajuda energética, contra apenas 3 bilhões da administração Bush.
45. Pela primeira vez em sua história, a Venezuela dispõe de seus próprios satélites (Bolívar e Miranda) e é agora soberana no campo da tecnologia espacial. Há internet e telecomunicações em todo o território.
46. A criação da Petrocaribe, em 2005, permitiu que 18 países da América Latina e do Caribe, ou seja, 90 milhões de pessoas, adquirissem petróleo subsidiado em cerca de 40% a 60%, assegurando seu abastecimento energético.
47. A Venezuela também oferece ajuda às comunidades desfavorecidas dos Estados Unidos, proporcionando-lhes combustíveis com tarifas subsidiadas.
48. A criação da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), em 2004, entre Cuba e Venezuela, assentou as bases de uma aliança integradora baseada na cooperação e na reciprocidade, agrupando oito países membros, e que coloca o ser humano no centro do projeto de sociedade, com o objetivo de lutar contra a pobreza e a exclusão social.
49. Hugo Chávez está na origem da criação, em 2011, da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), agrupando, pela primeira vez, as 33 nações da região, que assim se emancipam da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.
50. Hugo Chávez desempenhou um papel chave no processo de paz na Colômbia. Segundo o presidente Juan Manuel Santos, “se avançamos em um projeto sólido de paz, com progressos claros e concretos, progressos jamais alcançados antes com as FARC, é também graças à dedicação e ao compromisso de Chávez e do governo da Venezuela”.
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“Nada pode ser mais perigoso do que uma opinião pública bem informada.” [George Orwell, no seu prefácio da Revolução dos Bichos]
"A pior arma nas mãos do opressor é a mente do oprimido." [Bantu Biko]
"Se não tomar cuidado, os jornais farão você amar o opressor e odiar o oprimido." [Malcom X]
O Bronx, um dos bairros mais pobres de Nova Yorque, homenageia Hugo
Chávez
· Sábado, 9 de março,
2013.
Milhares de hispânicos e estadunidenses fazem homenagem e demonstrações de afeto ao líder da Revolução Bolivariana, a quem agradecem pelo programa de ajuda social aos mais necessitados da comunidade do Bronx.
Por iniciativa de Chávez, a Venezuela destinou um milhão de dólares por ano, através da empresa Citgo, filial da PDVSA (Petróleos de Venezuela Sociedade Anônima), para apoiar o desenvolvimento de projetos sociais. Foi organizada a PetroBronx, encarregada de executar 30 planos para beneficiar escolas, cooperativas de alimentos e limpeza do rio Bronx.
“O dinheiro enviado por Chávez teve um impacto
enorme”, disse à agência de notícias AFP o portorriquenho Félix Leo Campos, que
fez parte do comitê da PetroBronx. “Ele apresentou um modelo social distinto de
soluções, uma solução alternativa, e apoiou esforços locais para resolver
problemas crônicos que não se solucionavam”, disse ele.
Por sua vez, a trabalhadora do Serviço de Educação
Básica, Lúcia Solano, dominicana, destacou que o mandatário venezuelano foi uma
pessoa humanitária, preocupada com o bem estar dos pobres. “Não há presidente
dos Estados Unidos que tenha visitado o sul do Bronx”, afirma. Ela recordou
que, durante sua visita em 2005, “Chávez nos disse que é preciso lutar e que
não podemos nos deixar vencer por sermos pobres. Era preciso por um grãozinho
de areia e ele o colocou”.
O socialismo é
liberdade
A convite do congressista democrata José Serrano,
Hugo Chávez esteve no subúrbio novaiorquino em setembro de 2005, para conhecer
a realidade dos seus habitantes, depois de participar da 60°Assembléia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU).
“O socialismo é liberdade, amor e Cristo”, disse o presidente
aos jovens que se reuniram nos espaços do Centro de Desenvolvimento Comunitário
“The Point”, no Bronx. “A luta dos jovens é muito importante, porque é a luta
pelo planeta”, continuou ele, ao mesmo tempo em que opinou sobre a importância
de deter o processo destrutivo gerado pelo modelo capitalista no mundo. “No
princípio, pensei que o capitalismo poderia se humanizar. Mas o capitalismo é o
demônio. É Judas que vendeu Cristo por algumas moedas. O socialista é Cristo,
quem dá a vida pelos outros, que nos chama a amarmos a todos, esse é o
socialismo”, disse Chávez naquela ocasião.
Combustível para os
mais necessitados
Entre 2005 e 2013, quase dois milhões de
norteamericanos foram beneficiados pelo programa de distribuição gratuita de
combustíveis para aquecimento implementado pelo presidente venezuelano, que
permite o apoio às famílias que não dispõem de recursos econômicos suficientes
para contar com este serviço durante o inverno. Este plano desenvolvido pela
Venezuela, através da Citgo e da Citizens Energy Corporation (Corporação de
Energia para os Cidadãos), contou com cerca de 465 milhões de dólares e atende
a habitantes de 25 estados da nação norte-americana. Além disso, inclui membros
de mais de 240 comunidades indígenas e alcança mais de 200 abrigos para
indigentes.
O diário argentino El Clarín publicou o testemunho
de John Fritz, presidente da Mount Hope Housing, uma organização sem fins
lucrativos que garante o aluguel de moradias no Bronx a preços baixos e que
conta com o apoio deste plano de doação de combustível para calefação.”A
maioria dos nossos inquilinos é de imigrantes, fundamentalmente latinos recém
chegados, que não têm nem pra comer. Mas graças a Chávez, no inverno têm
aquecimento grátis. É uma ajuda inestimável”, declarou John.
O fundador de Citizens Energy Corporation, Joseph
P. Kennedy II, manifestou através de um comunicado, seu pesar pela desaparição
física do presidente venezuelano. Chávez é um líder “que se preocupou muito com
os pobres da Venezuela e de todas as nações do mundo, com suas necessidades
mais básicas, enquanto algumas das personalidades mais ricas do planeta têm
muito mais dinheiro do que razoavelmente podem gastar”, disse o sobrinho do
ex-presidente John Fitzgerald Kennedy, que é ex-integrante da Câmara dos
Representantes dos Estados Unidos.
AVN
Tradução – Eduardo Marinho
Hugo Chávez, o menino pobre de Sabaneta
Hugo Chávez menino |
Luis Hernández Navarro – La Jornada
Hugo Chávez foi um personagem de carne e osso saído
da mais fantasiosa novela de Gabriel García Márquez. Menino pobre de Sabaneta
(capital do estado de Barinas) que jurou não trair sua infância de escassez e
precariedade, aprendeu desde muito cedo a semear e vender guloseimas. Filho de
professores de ensino fundamental que cresceu com sua avó Rosa Inês e outros
dois de seus irmãos, viveu em uma casa de palma, com parede e piso de terra,
que alagava com a chuva. Uma criança que sonhava em ser pintor e que trazia na
alma a fantasia de jogar beisebol nas Grandes Ligas, alimentou-se toda sua vida
de suas origens humildes.
Pela mão de sua avó, que chamava de Mamá Rosa, aprendeu a ler e escrever antes de entrar no primeiro ano. Ao lado dela tomou conhecimento das injustiças desse mundo e conheceu as dificuldades econômicas e a dor, mas também a solidariedade. Dos lábios dela, extraordinária narradora, recebeu suas primeiras lições de história da pátria, mesclada com lendas familiares.
O menino Hugo Chávez viajou pelo mundo através das ilustrações e das histórias que leu em quatro grandes tomos da Enciclopédia Autodidata Quillet, presente de seu pai. No sexto ano, foi escolhido para fazer um discurso ao bispo González Ramírez, o primeiro a chegar à sua comunidade. Desde então, encontrou o gosto de falar em público e, os demais, o interesse por escutá-lo.
Seu ídolo foi Isaías “Chicote” Chávez, lançador nas Grandes Ligas. Nunca o viu, mas imaginava como era ao escutar as partidas pelo rádio. No dia em que seu herói morreu em um acidente aéreo, o jovem Hugo, de 14 anos de idade, viu o mundo cair sobre sua cabeça.
Para ser como o “Chicote”, o jovem entrou no exército. Graças a suas qualidades no beisebol, as portas da Academia Militar se abriram para ele em 1971. Quatro anos depois se graduou como subtenente e licenciado em ciências e artes militares, com um diploma em contrainsurgência, com uma bússola que marcava como seu norte o rumo do caminho revolucionário.
Sua tomada de consciência foi um processo longo e complexo, no qual se combinaram leituras, conhecimento de personagens chave e acontecimentos políticos na América Latina. Em mais um dos episódios de realismo mágico que marcaram sua vida, em 1975, em uma operação o subtenente Chávez encontrou na Marqueseña, Barinas, um Mercedes Benz preto escondido no monte. Ao abrir o porta-malas encontrou um arsenal subversivo composto por livros de Karl Marx e Vladimir Ilich Lenin, que começou a ler.
Na forja de suas atitudes políticas, incluiu, decisivamente, seu irmão maior Adán, militante do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), e sua participação em um experimento educacional das forças armadas chamado Plano Andrés Bello, preocupado em dotar os militares de uma formação humanista. Do mesmo modo, foi chave em sua formação política o descobrimento de Simón Bolívar e a voracidade intelectual de Chávez que o levou a ler todo e qualquer texto que encontrou sobre a biografia e o pensamento do líder. Mais adiante, seria definitiva nele a influência de Fidel Castro, a quem tratou como se fosse seu pai.
A derrubada de Salvador Allende em 1973 provocou nele um grande desprezo em relação aos militares da estirpe de Augusto Pinochet, tão espalhados pela América Latina. Por outro lado, o conhecimento da obra do panamenho Omar Torrijos e do peruano Juan Velasco Alvarado mostrou a ele a existência de outro tipo de forças armadas, de vocação nacionalista e popular, tão diferente dos gorilas formados na Escola das Américas.
Rebelde ante o atropelo, descobriu na prática os abusos e a corrupção de seus comandantes e decidiu enfrentá-los como pode. “Eu vim ao Palácio pela primeira vez – contava Chávez – para buscar uma caixa de whisky para a festa de um oficial”. Para removê-los, no aniversário da morte de Simón Bolívar em 1982, um pequeno grupo de oficiais do corpo castrense, entre os quais se encontrava Chávez, fez o juramento de Samán de Güere, fundando o Movimento Bolivariano Revolucionário 200 (MBR 200).
Quase sete anos mais tarde ocorreu um levante espontâneo nos bairros pobres de Caracas contra as medidas de austeridade do governo de Carlos Andrés Pérez (as tarifas todas foram aumentadas de maneira absurda, conforme determinação dos bancos internacionais, transporte, luz, água, algumas chegaram a ser triplicadas - nota minha, Eduardo). O “caracazo” foi reprimido a sangue e fogo. A rebelião popular deu um grande impulso ao movimento dos militares bolivarianos.
Em 1992, Chávez e sues companheiros se rebelaram com armas na mão. A quartelada fracassou e Chávez foi preso. Diante dos meios de comunicação, assumiu a responsabilidade, Sua popularidade e ascendência política a partir de então só aumentaram. Ao ser libertado, sua presença política cresceu aceleradamente ante o colapso do sistema político tradicional. Nas eleições presidenciais de 1998 triunfou com uma votação de 56%. A partir desse momento nada conseguiu pará-lo. Ganhou quase todas as eleições e referendos dos quais participou, ao mesmo tempo em que sobreviveu milagrosamente a um golpe de estado e a um lockout petroleiro.
Ao longo dos quase 20 anos em que conduziu o Estado venezuelano, o tenente coronel refundou seu país, o descolonizou, tornou visíveis os invisíveis, redistribuiu a renda petroleira, combateu o analfabetismo e a pobreza, elevou incrivelmente os índices da saúde, aumentou o salário mínimo e fez a economia crescer. Ao mesmo tempo, no cenário internacional, fortaleceu o polo dos países petroleiros em relação ao poder das grandes companhias privadas, ajudou a derrotar o projeto de uma área de livre comércio para as Américas impulsionado desde Washington, criou um projeto alternativo de integração continental e assentou as bases para um socialismo do século 21.
Hugo Chávez foi um formidável comunicador, um incansável contador de histórias, um educador popular. Seus relatos, herança dos contos que Mamá Rosa contava em sua infância, mesclava história do país, leituras teóricas, anedotas pessoais, com frequência em tempo presente. Em todas elas, o senso de humor estava presente. “Se tua mulher te pede que te atires pela janela” – dizia, jocoso – “é hora de mudar a planta baixa”.
Suas narrações seguiam o modelo clássico das sonatas musicais, nas quais dois temas contrastantes se desenvolvem em tonalidades vizinhas. Em seus discursos lançava mão da poesia e do canto. “Eu canto muito mal – se justificava -, mas, como disse aquele paisano, Chávez canta mal, mas canta bonito”, para, na continuação, interpretar uma canção rancheira ou uma balada.
Antiimperialista, antineoliberal, começou a fazer o milagre de construir os alicerces da utopia em um país que, do ponto de vista imaginário, estava mais perto de Miami do que de Havana. Fabulador incansável, Chávez sonhou reviver o ideal socialista quando muito poucos queriam falar dele. E o fez, para não trair nunca sua infância de menino pobre de Sabaneta.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
Pela mão de sua avó, que chamava de Mamá Rosa, aprendeu a ler e escrever antes de entrar no primeiro ano. Ao lado dela tomou conhecimento das injustiças desse mundo e conheceu as dificuldades econômicas e a dor, mas também a solidariedade. Dos lábios dela, extraordinária narradora, recebeu suas primeiras lições de história da pátria, mesclada com lendas familiares.
O menino Hugo Chávez viajou pelo mundo através das ilustrações e das histórias que leu em quatro grandes tomos da Enciclopédia Autodidata Quillet, presente de seu pai. No sexto ano, foi escolhido para fazer um discurso ao bispo González Ramírez, o primeiro a chegar à sua comunidade. Desde então, encontrou o gosto de falar em público e, os demais, o interesse por escutá-lo.
Seu ídolo foi Isaías “Chicote” Chávez, lançador nas Grandes Ligas. Nunca o viu, mas imaginava como era ao escutar as partidas pelo rádio. No dia em que seu herói morreu em um acidente aéreo, o jovem Hugo, de 14 anos de idade, viu o mundo cair sobre sua cabeça.
Para ser como o “Chicote”, o jovem entrou no exército. Graças a suas qualidades no beisebol, as portas da Academia Militar se abriram para ele em 1971. Quatro anos depois se graduou como subtenente e licenciado em ciências e artes militares, com um diploma em contrainsurgência, com uma bússola que marcava como seu norte o rumo do caminho revolucionário.
Sua tomada de consciência foi um processo longo e complexo, no qual se combinaram leituras, conhecimento de personagens chave e acontecimentos políticos na América Latina. Em mais um dos episódios de realismo mágico que marcaram sua vida, em 1975, em uma operação o subtenente Chávez encontrou na Marqueseña, Barinas, um Mercedes Benz preto escondido no monte. Ao abrir o porta-malas encontrou um arsenal subversivo composto por livros de Karl Marx e Vladimir Ilich Lenin, que começou a ler.
Na forja de suas atitudes políticas, incluiu, decisivamente, seu irmão maior Adán, militante do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), e sua participação em um experimento educacional das forças armadas chamado Plano Andrés Bello, preocupado em dotar os militares de uma formação humanista. Do mesmo modo, foi chave em sua formação política o descobrimento de Simón Bolívar e a voracidade intelectual de Chávez que o levou a ler todo e qualquer texto que encontrou sobre a biografia e o pensamento do líder. Mais adiante, seria definitiva nele a influência de Fidel Castro, a quem tratou como se fosse seu pai.
A derrubada de Salvador Allende em 1973 provocou nele um grande desprezo em relação aos militares da estirpe de Augusto Pinochet, tão espalhados pela América Latina. Por outro lado, o conhecimento da obra do panamenho Omar Torrijos e do peruano Juan Velasco Alvarado mostrou a ele a existência de outro tipo de forças armadas, de vocação nacionalista e popular, tão diferente dos gorilas formados na Escola das Américas.
Rebelde ante o atropelo, descobriu na prática os abusos e a corrupção de seus comandantes e decidiu enfrentá-los como pode. “Eu vim ao Palácio pela primeira vez – contava Chávez – para buscar uma caixa de whisky para a festa de um oficial”. Para removê-los, no aniversário da morte de Simón Bolívar em 1982, um pequeno grupo de oficiais do corpo castrense, entre os quais se encontrava Chávez, fez o juramento de Samán de Güere, fundando o Movimento Bolivariano Revolucionário 200 (MBR 200).
Quase sete anos mais tarde ocorreu um levante espontâneo nos bairros pobres de Caracas contra as medidas de austeridade do governo de Carlos Andrés Pérez (as tarifas todas foram aumentadas de maneira absurda, conforme determinação dos bancos internacionais, transporte, luz, água, algumas chegaram a ser triplicadas - nota minha, Eduardo). O “caracazo” foi reprimido a sangue e fogo. A rebelião popular deu um grande impulso ao movimento dos militares bolivarianos.
Em 1992, Chávez e sues companheiros se rebelaram com armas na mão. A quartelada fracassou e Chávez foi preso. Diante dos meios de comunicação, assumiu a responsabilidade, Sua popularidade e ascendência política a partir de então só aumentaram. Ao ser libertado, sua presença política cresceu aceleradamente ante o colapso do sistema político tradicional. Nas eleições presidenciais de 1998 triunfou com uma votação de 56%. A partir desse momento nada conseguiu pará-lo. Ganhou quase todas as eleições e referendos dos quais participou, ao mesmo tempo em que sobreviveu milagrosamente a um golpe de estado e a um lockout petroleiro.
Ao longo dos quase 20 anos em que conduziu o Estado venezuelano, o tenente coronel refundou seu país, o descolonizou, tornou visíveis os invisíveis, redistribuiu a renda petroleira, combateu o analfabetismo e a pobreza, elevou incrivelmente os índices da saúde, aumentou o salário mínimo e fez a economia crescer. Ao mesmo tempo, no cenário internacional, fortaleceu o polo dos países petroleiros em relação ao poder das grandes companhias privadas, ajudou a derrotar o projeto de uma área de livre comércio para as Américas impulsionado desde Washington, criou um projeto alternativo de integração continental e assentou as bases para um socialismo do século 21.
Hugo Chávez foi um formidável comunicador, um incansável contador de histórias, um educador popular. Seus relatos, herança dos contos que Mamá Rosa contava em sua infância, mesclava história do país, leituras teóricas, anedotas pessoais, com frequência em tempo presente. Em todas elas, o senso de humor estava presente. “Se tua mulher te pede que te atires pela janela” – dizia, jocoso – “é hora de mudar a planta baixa”.
Suas narrações seguiam o modelo clássico das sonatas musicais, nas quais dois temas contrastantes se desenvolvem em tonalidades vizinhas. Em seus discursos lançava mão da poesia e do canto. “Eu canto muito mal – se justificava -, mas, como disse aquele paisano, Chávez canta mal, mas canta bonito”, para, na continuação, interpretar uma canção rancheira ou uma balada.
Antiimperialista, antineoliberal, começou a fazer o milagre de construir os alicerces da utopia em um país que, do ponto de vista imaginário, estava mais perto de Miami do que de Havana. Fabulador incansável, Chávez sonhou reviver o ideal socialista quando muito poucos queriam falar dele. E o fez, para não trair nunca sua infância de menino pobre de Sabaneta.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
Hugo Chávez dá nome a uma rua na Cisjordânia
10 MARZO 2013
Como parte das homenagens feitas pelos povos do mundo ao líder da Revolução Bolivariana, uma rua de Al-Bireh, cidade da Cisjordânia, ganhou o nome de Hugo Chávez neste último domingo.
A decisão foi anunciada pelo prefeito da cidade, Fawzi Abid, que disse que "a morte de Hugo Chávez é uma perda para todo o mundo, em particular para o povo palestino, porque foi um grande apoio na defesa dos direitos palestinos", publicou a Prensa Latina.
Os membros do Conselho Municipal dessa localidade, em seqüência, visitaram a embaixada venezuelana para expressar suas condolências pela desaparição física de Chávez, um dos maiores defensores dos direitos da Palestina a ter um Estado independente, que se pronunciou reiteradamente contra a ocupação militar israelense.
Dias atrás, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abás, ofereceu também seus pêsames ao povo venezuelano e ao governo nacional, considerando que os palestinos "perderam um amigo que defendeu de forma apaixonada seu direito à liberdade."
(Con información de Correo del Orinoco) Tradução - Eduardo Marinho
Resposta indignada a aluno da Oxford que expõe sua visão, totalmente midiatizada, sobre Hugo Chávez. George Galloway, membro eleito do parlamento britânico, em palestra na universidade de Oxford. Outubro de 2012.
Mais:
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1205
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=1204
http://resistir.info/mur/hugo_chavez_10mar13.html
O último discurso de Chávez
Não é à toa o ódio das elite mundiais contra o cara, espelhada por elites locais, reles subalternas que arreganham os dentes pra dentro e abanam o rabinho pra fora. Não é à toa a suspeita de envenenamento. Arafat foi envenenado e na época os denunciantes foram ridicularizados. No final da operação Condor, de triste memória, ficou conhecido um certo vinho chileno oferecido a várias personalidades que vieram a morrer, como João Goulart. Várias histórias envolvem a CIA e envenenamentos. Hugo Chávez encarnava a revolução necessária ao planeta, à humanidade, e peitava os poderes instituídos pelos vampiros das sociedades, os donos dos grandes bancos, das mega empresas, controladores das indústrias armamentista, farmacêutica, petroleira, alimentícia, de transporte e outras, dominantes da política e, principalmente, das comunicações, do poder público, destruindo educação, saúde, a vida em geral, destruindo ecossistemas, poluindo, explorando, ... Enfrentava as maiores forças do planeta e se garantia com seu aparato de segurança, cercado por um povo já armado em milícias populares, por um exército leal e purificado de golpistas, depois do golpe fracassado de 2002. Foi o único presidente, até hoje, a sair de um golpe reempossado da presidência, na América Latina. Recolocado pelo povo em massa e pelos militares leais, identificados com a população do seu país.
Veja o discurso e a postura, no encontro internacional pelas mudanças climáticas conhecido como COP-15. Divulgado em 3/12/12, pela página "Ocupa a rede globo". Jamais seria mostrado por essa mídia comercial privada e safada, sem vergonha e descarada.
A resposta à jornalista canadense Paola Newton, a respeito da "crise" na Síria, em espanhol e com legendas em francês (não consegui passar pra português), faz um magistral passeio pela realidade dos interesses mega-empresariais que controlam o império das corporações, personificado pelos países "desenvolvidos" e sua composição armada, a OTAN, na região do entorno do Mediterrâneo. O humanismo de Chávez é escondido pela mídia privada, descaradamente em apoio aos interesses empresariais, evidentemente genocidas.
Tem mais informações aí pra baixo, só clicar. De último, entrevista ao Roda Viva, 2005.
Venezuela parte agora para eleger Nicolás Maduro
FC Leite Filho
Caracas - Assim como na política, Hugo Chávez conseguiu unir a família. A carta de despedida da filha Maria Gabriela - "...Tiveste que voar e ser livre... Voa, voa livre Gigante, voa alto e sopra forte como os ventos dos furacões"... - ilustra o espírito de coesão de uma família de origem humilde, que poderia estar às turras para repartir o butim. O mesmo pode-se dizer dos militares, entre os quais não se viu uma só voz dicordante com relação aos destinos a tomar para preencher o imenso vazio deixado pela morte do comandante. Outra curiosidade é que, passados onze dias do desenlace presidencial, não se registrou uma rusga sequer no comando civil, que ele escolheu a dedo, a começar pelo agora presidente encarregado.
Bonachão, orador cativante, verborrágico, brincalhão e energético, Nicolás Maduro, o sucessor designado, não poderia ser um melhor alterego de Chávez. Ele dá a impressão de que não dorme há 20 dias, porque está em todas as reuniões de cúpula e manifestações populares, que varam pela madrugada, desde que se agravou o estado de saúde do presidente. Aos 50 anos, 1,99 de altura e parecendo um pouco mais delgado do que lhe mostram as fotografias, o candidato governista não deixa dúvida quanto à continuidade da obra bolivariana, como demonstrou em várias oportunidades em que teve de agir diante de provocações e assédios do poder econômico.
Fui vê-lo, pessoalmente, na quarta-feira, 13 de março, durante a inauguração da IX Feira Internacional do Livro (Filven), um dos grandes acontecimentos culturais da América Latina, no complexo do Teatro Teresa Carreño, em Caracas. Chegou com mais de três horas de atraso, não por negligência de horário, mas porque os serviços de inteligência haviam descoberto um plano para assassinar o candidato opositor Henrique Capriles Radonski, por parte da opositores extremistas, aparentemente obedecendo a ordens emanadas de Miami. Maduro disse que havia destacado, de comum acordo com a Direção Político-Militar do país, novo órgão surgido com o desenlace presidencial, um esquema de segurança à disposição de Capriles e da equipe deste.
Quem é Maduro
Com aparência descansada, o rosto redondo escanhoado e envergando uma túnica verde musgo , Maduro ouviu pacientemente os discursos de cunho literário da presidente da feira, do ministro da Cultura, do escritor homenageado Gustavo Pereira, e uma breve dissertação sobre dois livros. Quando chegou sua vez, falou quase uma hora, em que se defendeu das acusações de homofóbico, que lhe lançara Capriles na véspera. Disse que só tinha apresentado sua mulher, Cília Flores, a Advogada Geral do Governo, fato que o candidato tinha interpretado como uma insinuação às alegações de que o respresentante oposicioista, solteiro e bonitão de 40 anos, seria gay.
Na verdade, Maduro, em alocução anterior, havia dito, na apresentação de Cília, os filhos e os netos, no lançamento de sua candidatura, que "gostava de mulheres", uma alfinetada, quw logicamente não poderia passar despercebida. O candidato governista faz questão de lembrar sua infância pobre, numa casa de taipa e chão de barro, a mesma de Cília, que, antes de licenciar-se em Direito, teve a casa invadida várias vezes pela polícia, na busca de marginais do morro em que residia. Por fim, Capriles, que estava acompanhado da mulher, disse que Cília não será primeira dama, quando for eleito, mas a primeira combatente entre as mulheres para defender o legao de Hugo Chávez. No discurso da Filven, Nicolas Maduro ainda dialogou com vários dos presentes, que faziam questão de manifestar-se, e à saída cumprimentou e tirou fotografias.
Quanto a Henrique Capriles, este começou mal a campanha, lançando acusações aparentemente sem nexo contra a família do presidente, que teria escondido a gravidade de sua doença e mesmo sua morte, que teria ocorrido antes do regresso definitivo de Cuba à Venezuela. Ato de provocação deliberada para gerar o pânico ou desespero diante de uma situação eleitoral francamente desfavorável? O fato é que as declarações provocaram forte indignação, mesmo entre os correligionários oposicionistas e Capriles sentiu-se obrigado a retratar-se pedir desculpas.
Entre as reações à postura do oposicionista, destaca-se a de Maria Gabriela Chávez, que rápida como uma leoa, saiu de sua discrição e recolhimento para dizer: "Não joguem mais com a dor de um povo e uma família, que está devastada diante desta dura realidade. Aos senhores desta oposição doente e especialmente ao Sr. Capriles, digo o seguinte: Sempre se disse que a política é suja. Senhores, pelo bem da pátria, os exorto a fazer política e a não ser tão sujos".
Militarismo
O brasileiro que visita Caracas, a princípio, estranha a devoção que os venezuelanos tem pelos militares. Eles são aplaudidos na rua, exaltados nos dicursos e muito queridos, sobretudo por sua relativa juventude, particularmente entre os soldados, quase imberbes. Mas há uma explicação: os militares forjados por Hugo Chávez, ao longo de sua peregrinação militar, desde que entrou no Exército há 40 anos, tornaram-se homens próximos do povo, porque se distanciavam dos políticos que, na época, envolviam-se na mais desbragada corrupção, que fazia da rica Venezuela em petróleo, um país com 70% de miséria.
Junto com o tenente paraquedista, os militares venezuelanos, que antes haviam recebido, como os brasileiros, as noções castrenses de segurança nacional e guerra psicológica contra o comunismo passadas pelos Estados Unidos, construíram estradas, escolas e casas populares, tornaram-se professores e ajudaram decididamente nas calamidades, muito frequentes nessas zonas castigadas por furacões e tempestades, como as tormentas no estado de Vargas, no início do governo Chávez, quando morreram cerca de 10 mil pessoas.
Por isso eles são tão queridos e objeto de muitas homenagens. Hugo Chávez, que se confessava um "humilde soldado, filho de Bolívar", fez questão que seu corpo fosse velado, não no Miraflores, o palácio do governo, como seria normal a qualquer chefe de estado, mas na Academia Militar, onde ele diz ter feito sua opção pela vida, e enterrado no Quartel da Montanha, hoje Museu da Revolução, guarnição militar que ele quis tomar com seu frustrado levante de 4 de Fevereiro de 1992.
O 4F, hoje, é simbolo de resistência e unidade paraeste país que continua sonhando alto e fazendo muito por seus cidadãos, os latino-americanos e todos os povos na luta pela libertação e soberania, como afiançou Evo Morales, o presidente da Bolívia que estava presente na última homenagem prestada ontem, 15 de fevereiro, ao comandante da Revolução Bolivariana.
Bonachão, orador cativante, verborrágico, brincalhão e energético, Nicolás Maduro, o sucessor designado, não poderia ser um melhor alterego de Chávez. Ele dá a impressão de que não dorme há 20 dias, porque está em todas as reuniões de cúpula e manifestações populares, que varam pela madrugada, desde que se agravou o estado de saúde do presidente. Aos 50 anos, 1,99 de altura e parecendo um pouco mais delgado do que lhe mostram as fotografias, o candidato governista não deixa dúvida quanto à continuidade da obra bolivariana, como demonstrou em várias oportunidades em que teve de agir diante de provocações e assédios do poder econômico.
Fui vê-lo, pessoalmente, na quarta-feira, 13 de março, durante a inauguração da IX Feira Internacional do Livro (Filven), um dos grandes acontecimentos culturais da América Latina, no complexo do Teatro Teresa Carreño, em Caracas. Chegou com mais de três horas de atraso, não por negligência de horário, mas porque os serviços de inteligência haviam descoberto um plano para assassinar o candidato opositor Henrique Capriles Radonski, por parte da opositores extremistas, aparentemente obedecendo a ordens emanadas de Miami. Maduro disse que havia destacado, de comum acordo com a Direção Político-Militar do país, novo órgão surgido com o desenlace presidencial, um esquema de segurança à disposição de Capriles e da equipe deste.
Quem é Maduro
Com aparência descansada, o rosto redondo escanhoado e envergando uma túnica verde musgo , Maduro ouviu pacientemente os discursos de cunho literário da presidente da feira, do ministro da Cultura, do escritor homenageado Gustavo Pereira, e uma breve dissertação sobre dois livros. Quando chegou sua vez, falou quase uma hora, em que se defendeu das acusações de homofóbico, que lhe lançara Capriles na véspera. Disse que só tinha apresentado sua mulher, Cília Flores, a Advogada Geral do Governo, fato que o candidato tinha interpretado como uma insinuação às alegações de que o respresentante oposicioista, solteiro e bonitão de 40 anos, seria gay.
Na verdade, Maduro, em alocução anterior, havia dito, na apresentação de Cília, os filhos e os netos, no lançamento de sua candidatura, que "gostava de mulheres", uma alfinetada, quw logicamente não poderia passar despercebida. O candidato governista faz questão de lembrar sua infância pobre, numa casa de taipa e chão de barro, a mesma de Cília, que, antes de licenciar-se em Direito, teve a casa invadida várias vezes pela polícia, na busca de marginais do morro em que residia. Por fim, Capriles, que estava acompanhado da mulher, disse que Cília não será primeira dama, quando for eleito, mas a primeira combatente entre as mulheres para defender o legao de Hugo Chávez. No discurso da Filven, Nicolas Maduro ainda dialogou com vários dos presentes, que faziam questão de manifestar-se, e à saída cumprimentou e tirou fotografias.
Quanto a Henrique Capriles, este começou mal a campanha, lançando acusações aparentemente sem nexo contra a família do presidente, que teria escondido a gravidade de sua doença e mesmo sua morte, que teria ocorrido antes do regresso definitivo de Cuba à Venezuela. Ato de provocação deliberada para gerar o pânico ou desespero diante de uma situação eleitoral francamente desfavorável? O fato é que as declarações provocaram forte indignação, mesmo entre os correligionários oposicionistas e Capriles sentiu-se obrigado a retratar-se pedir desculpas.
Entre as reações à postura do oposicionista, destaca-se a de Maria Gabriela Chávez, que rápida como uma leoa, saiu de sua discrição e recolhimento para dizer: "Não joguem mais com a dor de um povo e uma família, que está devastada diante desta dura realidade. Aos senhores desta oposição doente e especialmente ao Sr. Capriles, digo o seguinte: Sempre se disse que a política é suja. Senhores, pelo bem da pátria, os exorto a fazer política e a não ser tão sujos".
Militarismo
O brasileiro que visita Caracas, a princípio, estranha a devoção que os venezuelanos tem pelos militares. Eles são aplaudidos na rua, exaltados nos dicursos e muito queridos, sobretudo por sua relativa juventude, particularmente entre os soldados, quase imberbes. Mas há uma explicação: os militares forjados por Hugo Chávez, ao longo de sua peregrinação militar, desde que entrou no Exército há 40 anos, tornaram-se homens próximos do povo, porque se distanciavam dos políticos que, na época, envolviam-se na mais desbragada corrupção, que fazia da rica Venezuela em petróleo, um país com 70% de miséria.
Junto com o tenente paraquedista, os militares venezuelanos, que antes haviam recebido, como os brasileiros, as noções castrenses de segurança nacional e guerra psicológica contra o comunismo passadas pelos Estados Unidos, construíram estradas, escolas e casas populares, tornaram-se professores e ajudaram decididamente nas calamidades, muito frequentes nessas zonas castigadas por furacões e tempestades, como as tormentas no estado de Vargas, no início do governo Chávez, quando morreram cerca de 10 mil pessoas.
Por isso eles são tão queridos e objeto de muitas homenagens. Hugo Chávez, que se confessava um "humilde soldado, filho de Bolívar", fez questão que seu corpo fosse velado, não no Miraflores, o palácio do governo, como seria normal a qualquer chefe de estado, mas na Academia Militar, onde ele diz ter feito sua opção pela vida, e enterrado no Quartel da Montanha, hoje Museu da Revolução, guarnição militar que ele quis tomar com seu frustrado levante de 4 de Fevereiro de 1992.
O 4F, hoje, é simbolo de resistência e unidade paraeste país que continua sonhando alto e fazendo muito por seus cidadãos, os latino-americanos e todos os povos na luta pela libertação e soberania, como afiançou Evo Morales, o presidente da Bolívia que estava presente na última homenagem prestada ontem, 15 de fevereiro, ao comandante da Revolução Bolivariana.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21753&utm_source=emailmanager&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim_Carta_Maior__19032013
Hugo Chávez no Roda Viva, em março de 2005
Engraçado como a nossa mídia não divulga dados como estes. Só tentam desacreditar uma economia que se mostra como alternativa ao sistema infeliz e futuramente caótico e insustentável.
ResponderExcluirÉ sintomática essa omissão, facilmente compreensível, na lógica do egoísmo, da arrogância, da indiferença diante do sofrimento da maioria - que é o que mantém os privilégios dessa minoriazinha sub-humana que se julga superior e que se serve da precariedade dos seus semelhantes pra fazê-los seus empregados.
Excluir"Futuramente caótico e insustentável"? Atualmente, parceiro, basta andar pelo mar de barracos das periferias, muito mais numerosas que os bairros de classe média e muito mais que o que se chama de elite.
sem querer ser chato , mas onde voce achou esses dados?
ResponderExcluirAqui, ó:
Excluirhttp://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/27642/50+verdades+sobre+hugo+chavez+e+a+revolucao+bolivariana.shtml
E a maioria das informações é confirmada pela UNESCO (educação e cultura), pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e outras entidades, todas da ONU, com participação de muitas nacionalidades. A ONU é claramente dominada pelas potências corporativas, mas em seus meandros não há como evitar pessoas honestas e bem intencionadas, além dos sujos. A área de maior interferência é o Conselho de Segurança, comandado pelos cinco maiores produtores de armas do planeta - uma aberração a paz mundial depender dessas representações. Mas não há como controlar todas as áreas e os avanços sociais são evidentes demais pra serem negados por esses organismos. Já na mídia comercial privada e dominante, não há pudor algum em esconder esses dados e apresentar mentiras e difamações, porque pra eles é intolerável a existência de Estados que dão prioridade ao ser humano, à sua população. O domínio empresarial - e a conseqüente barbárie em que se atira a maioria - é a única concepção que eles aceitam, por conta da manutenção dos privilégios absurdos dessa minoriazinha. E essa manutenção exige a sabotagem educacional, instrucional e informacional da maioria que serve de base a essa estrutura social nojenta.
vlw. O conselho de segurança da ONU é uma piada por si só, eles criam justificativas "aceitaveis" para suas barbaries , em nome de um "equilibrio"(equilibrio esse que mantêm seus privilegios a custa de sangue).
ResponderExcluirVéio, não chegam a ser nem "aceitáveis", são mentiras descaradas, repetidamente desmentidas na seqüência dos fatos. Como o ataque forjado contra o barco sulvietnamita pra começar a guerra do Vietnam, como as "armas de destruição em massa" alegadas pra invadir o Iraque e tomar seu petróleo, além dos ganhos de suas empresas pra "reconstrução" do país que eles mesmo destruíram, como os "rebeldes" da Síria que, sem o sustento em armas, munições, apoio logístico, informações e treinamento que eles fornecem, já teriam desaparecido por não ter nenhuma sustentação popular entre os sírios, como a destruição da Líbia, o país de maior IDH (índice de desenvolvimento humano) da África - maior inclusive que o do Brasil, pra derrubar o Kadhafi, que não dava mole com o petróleo líbio pras empresas que dominam o ocidente...
Excluirfalando nisso qual a sua opinião sobre o 11 de setembro? se acha que pode ter sido forjado pelo proprio governo americano pra se dar inicio a uma guerra ao "terrorismo"?
ResponderExcluirHá vários trabalhos a respeito. "A verdade sobre o 11 de setembro", "Fahrenheit 11/9" e outros. A mim parece óbvio, era a criação de um novo inimigo pra ocupar o lugar do comunismo e manter justificado a truculência, as invasões, o genocídio, o controle, o investimento em armas e no aparato de segurança pública, já direcionada pra contenção de massa e defesa do patrimônio. São tantos os motivos que é cansativo enumerar. Já veio à tona, mas não é divulgado. A área das comunicações se configura como uma das mais importantes, no momento, pra retirar das mãos dessas elites desumanas e liberar pra população.
ExcluirA postagem é maravilhosa! Parabéns ao moderador do blog.Abração!
ResponderExcluirEsse blogue não tem moderador. Seu comentário aparece na mesma hora. Não que assuma o compromisso, mas até agora não lembro de ter apagado nenhum.
ExcluirOu por outro lado, o que é um "moderador", nessa linguagem?
Eduardo, mais um excelente artigo!
ResponderExcluirInfelizmente, o pensamento de Malcom, constante do final do artigo, já se tornou realidade, há muito tempo! Está, perigosamente, em vigência no sistema midiático capitalista/neoliberal!
Nada é irreversível. Se não por iniciativa nossa, pela convulsão do mundo, pela mudança dos tempos, pelas catástrofes que se anunciam.
ExcluirEra de se esperar que nesse blog encontraria opiniões que batessem com as minhas! Parabéns Eduardo, com teu alcance de admiradores, conquistados nas ruas e nas palestras, no mano a mano, como foi comigo também, as verdades da grande mídia podem ser desconstruídas e o debate ser reaberto. Já tinha lido a matéria no OperaMundi, mas ficou mais legal ainda com as citações abaixo, rs...
ResponderExcluirForça pra vc e pra nossa mídia alternativa, que vem crescendo a cada dia.
Abraços!
Rapaz, vi esse texto compartilhado no Facebook e me apressei em acessar teu blog. Logo li mais algumas postagens e tenho que dizer: MUITO BOM.
ResponderExcluirAí, Xará, olha esse vídeo http://youtu.be/jtVH5YuEMIU. George Galloway dando uma resposta sobre a Venezuela a um aluno de Oxford que tem o pensamento igual a esses meios de "comunicações" aí.
ResponderExcluirValeu, parceiro.
ExcluirFoi esse gringo que se recusou a debater com um israelense por causa de sua nacionalidade
Excluirhttp://portuguese.zenews.co.uk/world/155413.html
"10. O número de médicos passou de 20 por 100 mil habitantes, em 1999, para 80 em 2010, ou seja, um aumento de 400%."
ResponderExcluirSó uma correção, aumentou 300%.
Muito bom o blog, obrigado pelas informações compartilhadas.
Abraço
Esse George Galloway se não me engano não é professor na Oxford University. Creio que seja apenas um político membro do parlamento inglês.
ResponderExcluirno mais, belo post!
Isso explica a presença dele (e da sua esposa) em tantos eventos internacionais citados por ele. Eu tinha achado um pouco estranho mesmo, embora pudesse haver uma pesquisa acadêmica neste sentido - foi a hipótese que imaginei. Agora tu sugere outra realidade, na base do se não me engano. "Possa" ser.
ExcluirCara, não sugeri outra realidade. Foi apenas uma pequena correção ao título do vídeo. Disse "se não me engano" pq antes de comentar eu tinha feito uma breve pesquisa e nada me indicou que ele era realmente professor da Oxford University. Por falta de tempo não fiz uma pesquisa mais aprofundada para saber da vida dele. Esse foi o unico motivo por eu não ter apontado uma correção com toda a certeza.
ExcluirSe correções e sugestões não forem bem vindas, comunique aos leitores do seu blog. Terei isso em mente ao ler seu proximo post.
Como é que cê podia dar certeza se não a tinha? Reparou que eu troquei o título que tinha posto no vídeo? Outra realidade porque eu havia colocado "professor" e a tua observação, mesmo na base do "se não me engano", me fez perceber o engano que eu mesmo cometi. No reassistir, percebi que ele é da câmara de representantes da Inglaterra, político eleito.
ExcluirDe onde cê tirou a idéia de que correções e sugestões não são bem vindas, pra mim é um mistério. Até aproveitei pra corrigir...
justamente, não dei certeza porque não a tinha. era algo que cabia uma busca mais aprofundada para chegar a essa certeza. algo que não tive tempo de fazer.
Excluire o "sugere outra realidade" eu tinha entendido de forma equivocada. peço desculpas.
Eduardo, sobre a burguesia mais sem noção do planeta, vi esse documentário muito interessante, que chega a ser surreal... http://documenta.larevolucionesahora.com/video/52293700
ResponderExcluirA página é excelente, tem vários documentários.
Não divulgo o documentário, pra não despertar sentimentos nocivos por aí. Assisti todo. Uma lástima. Deve esclarecer admiradores dessa classe, desse luxo, desses privilégios, que não perceberam ainda a insensibilidade, a morte da alma coletiva - pelo menos uma caralepsia. Como eu já disse, há benefícios materiais que não valem os prejuízos morais. No caso, espirituais.
ExcluirVou assistir esse documentário, é a primeira vez que vejo uma postagem sobre, não conhecia... Quanto mais observo, menos entendo como pode haver tanta (crença de) diferença "dentro" da semelhança entre as pessoas.
Excluir"É preciso desacreditar dessa mídia nojenta"
ResponderExcluirGostaria de contribuir com dois vídeos que representam grandemente a sua opinião.
1) http://www.youtube.com/watch?v=u6k9Kzee1sY aqui Hugo Chavez responde a uma jornalista sobre o apoio à Síria
e a invasão imperialista na Líbia.
2)http://www.youtube.com/watch?v=leXoa-CtVZc The War on Democracy é um documentário de 2007 realizado por Christopher Martin e John Pilger.
"O documentário centra-se na intromissão dos EUA nos assuntos políticos da América Latina, grande parte da temática desenvolve-se em volta da figura de Hugo Chávez na Venezuela.
Igualmente se descreve a participação da CIA nos golpes de estado contra Jacobo Arbenz na Guatemala e Salvador Allende no Chile.
Também se aborda o tema da situação económica no Chile depois da ditadura de Augusto Pinochet e a ascensão de Evo Morales na Bolívia."
Abraço
Tá rico esse apanhado de informações. Vou passar pra alguns professores que conheço, pois pelo que falam, não se dão o trabalho de pesquisar antes de entrar na sala de aula... e dali o que dizem se multiplica, e vai se transformando em crença.
ResponderExcluirgracias, Edu!
Eduardo, vc já tá sabendo disso aqui? http://catarse.me/pt/portalproprietariosdobrasil É uma campanha online para criar um documentário onde serão mostrados os grupos e famílias que controlam as corporações do Brasil. Precisam atingir R$ 56.000, faltam 14 dias e conseguiram quase R$32.000. Pode ser que não dê tempo, infelizmente. Mas aqui eles divulgam um "ranking" das maiores corporações, o que controlam etc. http://www.proprietariosdobrasil.org.br/index.php/pt-br/ranking
ResponderExcluirPág. do Facebook : https://www.facebook.com/InsMaisDemocracia?fref=ts
Seria de extrema importância se esse doc. ficasse pronto.
Conheço o site e sei do filme. Divulguei pra ver se soma no esforço. Espero que consigam, também acho importante as informações contidas, por escondidas pela mídia e pelo sistema.
ResponderExcluirVeja essa entrevista no programa "Entre Aspas" da rede globo. O final foi sensacional, foi dividido em duas partes:
ResponderExcluirParte 1: http://www.youtube.com/watch?v=XXM2ls5jezc
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=87aTGsXlH4c
Isso explica a maravilha que a Venezuela é hoje. Mude para lá.
ResponderExcluirSó para constar: Eduardo Marinho (uma espécie de hippie que nunca fez nada de produtivo na vida além de viajar de carona com caminheiros, colocar ideias distorcidas e incompletas na cabeça de milhões de jovens através de vídeos no YouTube repletos de frases de efeito e "humanistas" e reclamar muito sobre o sistema) também apoiava o sistema Venezuelano.
ResponderExcluirVocê percebe que os pensamentos são rasos quanto o texto começa com a seguinte frase: "É um sentimento de superioridade, uma arrogância desumana que leva essa classe de pessoas a acreditarem natural a pobreza, a miséria, a exclusão, a ignorância."
Bem, se você parar para pensar por apenas um segundo, você consegue perceber que a miséria, a pobreza e a ignorância são naturais ao ser humano. Houve uma época em que a pobreza e o analfabetismo era de 100%, e mesmo doenças simples conseguiam dizimar milhares de vidas. A medida em que o ser humano foi se desenvolvendo e sabendo utilizar os recursos ao seu redor, a situação foi melhorando. É importante pensar sobre o que gera riqueza, e não o que gera pobreza; pois a pobreza é o estado natural do homem.
Então, ele fala da como se a mídia estivesse lutando contra os mais pobres e querendo colocar inimigos imaginários na mente da população ignorante. Se você conhece, sabe que esse "argumento" já vem sendo utilizado pela esquerda a décadas.
Logo em seguida, ele mostra alguns dados sobre as maravilhas do socialismo Venezuelano (erradicação do analfabetismo, distribuição de renda, programas sociais etc). Isso é uma visão limitada e rasa sobre a realidade. Com a alta dos preços do petróleo nos anos 2000, a Venezuela recebeu muito dinheiro, e isso permitiu que o governo realizasse diversos programas sociais e sustentasse políticas nada responsáveis. Em 2014, porém, o "boom" acabou. O fluxo de dólares que entrava no país caiu e, com isso, tudo desmoronou. O socialismo é assim: funciona no início e depois cai aos pedaços, deixando a população em uma situação pior do que a anterior.
Duvido muito que esse cara irá escrever um texto comentando sobre o que ocorre na Venezuela hoje em dia...
http://observareabsorver.blogspot.com.br/2013/03/os-porques-do-massacre-da-midia-sobre.html?m=1
Gostava muito da suas ideias, mas me espanto ver que voçe vê dessa forma um problema.
ResponderExcluirUm problema não, uma realidade. Cada um vê com o zói que tem. Com respeito, a gente fica na harmonia.
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