No Capão eu tô produzindo originais, nada acabado ainda. Se não sair com tudo pronto, termino depois, porque várias coisas estarão começadas - um livrinho da editora Faisamão, "Reflexões", e um desenho a nankim da imagem que só fiz em pinturas, um "cabeça de fósforo".
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Eu me deleito com a imagem no retrovisor. |
A viagem não teve sobressaltos, a não ser no pedaço de terra, sem sobre mas com muitos saltos, buraqueira incontornável. A poeira, finíssima em alguns pontos, levanta como fumaça densa, mesmo na mais baixa velocidade. Parece talco cor de terra.
Roquenrou se comporta melhor na kombi que fora dela, quando revela sua criancice aos pulos, de orelhas em pé pra qualquer coisa que se mova - assusta pelo tamanho e pela cara de lobo, apesar de ser inofensivo. Qualquer cachorra velha mau humorada bora ele pra correr. Mas quando ela desiste diante da velocidade dele, ele faz a volta e vem provocar de novo. Ela ataca outra vez e ele foge e volta. Até que eu o faço respeitar os mais velhos, chamando pra perto de mim. Ele não insiste. No bar do Capão ele foi imprudente e uma dessas tascou-lhe um arranhão que só foi superficial porque ele se deu conta a tempo. Dessa vez, não precisei chamar, ele veio e ficou sentadinho perto, olhando pro grupo de cães comandado pela matriarca idosa.
Saindo pra passear o Roque - ele precisa - vimos o por do sol demorar no Morro Branco, marca registrada do Capão. No caminho, a pixação surpreendeu, com o anagrama do observar e absorver num muro, bem diferente do original. A essência deve ter sido entendida, mas a forma não tava bem assimilada. Embaixo, a explicação da viagem: bateu.
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O por do sol demora no Morro Branco. |
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A reprodução do anagrama tá diferente, mas a explicação tá embaixo. Erva de qualidade. |
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Na praça da vila, nuvens coloridas na despedida do dia. |
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Isso que parece uma estrada é o leito seco do principal rio do Vale do Capão, o rio Preto baiano. Água tá escassa e chuvas são esperadas com expectativas, pelos moradores e visitantes. Basta uma chuvada pra lavar a poeira e acentuar os verdes. Mas não é suficiente pra encher os rios, represas e cachoeiras. |
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Roquenrou não se esconde pra se aliviar. |
Eduardo, que inveja de você que está aí no Capão... Um dia estarei aí...
ResponderExcluirComo queria encontrar com você por aí, fica até o Carnaval, Eduardo?
ResponderExcluirMal posso esperar pra topar contigo em Caetité cara...
ResponderExcluirOi Eduardo tudo bem? Parabéns pelo seu trabalho.Voce e uma Pessoa com uma consciência bastante evoluída Obrigada pelos seus vídeos e de grande ajuda. Será que teria como comprar um quadro seu e me enviar aqui nos Estados Unidos? Obrigada
ResponderExcluirTô passada,sério!Querendo acreditar que você foi atè a Bahia, de kombi??? Na boa, me indica seu mecânico aee😂😂😂👏👏Tenho um golzinho que não quer chegar nem em Itaquera😂😂😂
ResponderExcluir#aprendendoObservareAbsorver! Valeu Eduardo por compartilhar, seus conhecimentos👏👏☺🍀🍀🙏🙏
:) felicidades irmão
ResponderExcluir:) felicidades irmão
ResponderExcluirUm amigo me indicou seus vídeos e o blog. Amei!!! Adoro fazer reflexões sobre a vida. Amo a palavra SER. Procuro a casa dia ser uma pessoa melhor e com certeza seu material está me ajudando. O Vale do Capão é lindo!!! Não vá embora sem conhecer a cachoeira da fumaça. Forte abraçao!
ResponderExcluirRealmente alguém que vive o que pensa... Amei❤️
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