sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Livro "A Privataria Tucana" se impõe sobre o silêncio da mídia


O livro do Amaury tinha tudo pra não aparecer, boicotado pelo silêncio da mídia, ignorado por seus comentaristas literários, políticos, econômicos e policiais - áreas ligadas ao tema dos crimes de lesa-pátria no governo Fernando Henrique Cardoso. Mas os tempos são outros e a internet, as redes sociais e a mídia alternativa constituem vazamentos na blindagem informativa privada e comercial que se faz porta-voz dos interesses empresariais, deformando a realidade e manipulando informações, entorpecendo a população com entretenimentos alienantes e produzindo valores e comportamentos adequados à manutenção da estrutura social concentradora de riquezas e poder para poucos e criadora de ignorância, pobreza, exclusão, miséria e sofrimento para a maioria.

A divulgação, ainda que pífia, aconteceu pelos meios alternativos e a primeira edição, de 30 mil exemplares, foi esgotada em poucos dias, a ponto do autor ser chamado à direção da editora, no exterior, para explicar tal fenômeno, enquanto se prepara a segunda edição, de 50 mil. Nos primeiros dias, o livro foi solenemente ignorado pela mídia. Com a repercussão, entretanto, surgiram algumas menções entre jornalistas midiáticos.

O livro está servindo de base para a instalação da CPI da privataria, proposta pelo deputado Protógenes Queirós, o mesmo que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, por sua intermediação entre o Citibank e o governo Fernando Henrique, com a compra escandalosa do congresso brasileiro e do governo FHC pelo Citygroup (denunciada no mensalão, embora apenas em parte, suficiente para abalar a popularidade do governo Lula e presente no "capítulo brasileiro" do livro A Melhor Democracia Que o Dinheiro Pode Comprar, de Greg Palast, a partir da segunda edição), por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e outras cositas más. A interrupção das investigações, o desmantelamento da operação Satyagraha (apego à verdade) e o afastamento do delegado Protógenes o levou ao trabalho parlamentar, eleito por São Paulo, apesar de ser de Niterói, pela projeção nacional resultante da repercussão inicial dos resultados das investigações - interrompida e desmantelada com pretextos jurídicos para proteger envolvidos "superiores" ao próprio Daniel Dantas, ex-sócio do Citibank e dono do Oportunity, banco brasileiro sediado no paraíso fiscal das ilhas Cayman. O cara manteve sua linha, agora sem poder ser afastado ou processado pelos poderes constituídos dentro e acima da administração pública, os financiadores de campanhas eleitorais, mega-empresários que fazem uso costumeiro dos bens e dinheiros públicos, como se fosse direito adquirido, e atacam ferozmente qualquer tentativa de mudança desse quadro de barbárie social, pela mídia, pela justiça ou pela bandidagem contratada. Como parlamentar, Protógenes tem agora a oportunidade de investigar novamente os crimes de lesa-pátria, com todo o conhecimento adquirido no trabalho de delegado da polícia federal - e já relatado em detalhes, sem que a mídia tomasse conhecimento, apenas desqualificando a investigação, em defesa dos sujos interesses das elites dominantes contra o público geral.

Durante todo o governo FHC assisti, entre estarrecido e revoltado, a entrega do patrimônio público brasileiro a empresas e conglomerados de empresas, praticamente de graça, com as mentiras de sempre, pra "melhorar" a educação pública (como se existisse além de um simulacro nocivo e safado), a saúde (que acabou entregue a laboratórios, planos de saúde e indústria da medicina), etc. Pudemos observar, com o tempo, todas essas mentiras ladronescas, enquanto a mídia produzia freneticamente narcóticos conscienciais para entorpecer a opinião pública, distorcia a realidade e produzia informações dispersivas, para que não se percebesse o latrocínio coletivo (considerando os mortos pela segurança pública e pela ineficiência do que deveria ser a "saúde pública", fora suicídios produzidos pelo desespero e os assassinatos devidos à estrutura social produtora de miséria e desejos compulsivos de consumos impossíveis à maioria). Fernando Henrique é o supra sumo da vaidade acadêmica, totalmente entregue e defensor dos  poderes empresariais sobre a sociedade e os bens públicos, emanando desprezo pela população sabotada, na velha postura europeísta do egoísmo e da dominação sobre as coletividades. O próprio lesa-pátria, que deveria estar em cana, ao invés de ser louvado pelas academias mundiais e vender palestras por centenas de milhares de reais ou dólares.

O Serra, personagem central no livro, não passa de um menino de recados eficiente, que leva as gordas gorgetas dos seus patrões, satisfeitos em suas ambições desumanas. Não li o livro ainda (e não devo lê-lo tão cedo, por não ser fundamental pra mim - sensação de 'eu sabia', embora sem documentação, pois a realidade já diz claramente o que acontece -, e por falta de grana, mesmo. Lerei, assim que puder), mas nada do que se falou a respeito das suas revelações me parece surpresa. Por que não me surpreendo? É a pergunta que faço, ironicamente, quando se revelam essas barbaridades. A resposta é simples: porque é o que a realidade nos diz, a todo o momento e de inúmeras formas. A força revelada desse "menino de recados", aparentemente avassaladora, apenas anuncia a força descomunal dos interesses que ele atende, protege e defende, sempre contra o povo. Espero que o livro não pare nos fantoches, as marionetes do "teatro" político e midiático. A corrupção começa no corruptor, não no corrupto, que é a parte menor da corrupção, onde costumam parar as investigações, nas poucas vezes em que são feitas. Os que seguram os fios dos bonecos permanecem no escuro e se passam por "benfeitores da humanidade", louvados pela mídia privada, sempre, como geradores de empregos e não como exploradores do trabalho e dos bens públicos, a qualquer custo, que é o que realmente são.

As revelações do livro são novidades apenas por trazer detalhes, nomes, datas à tona. Esses procedimentos são uma triste tradição no exercício do poder público. A única diferença é essa parte específica - o período desse nefasto governo - ter vindo à tona, provavelmente pelo excesso de descaramento, de cara-de-pau, de confiança na imbecilização programada da mentalidade popular. Na minha visão, não há exercício de governo que não compactue, em maior ou menor grau, com a ditadura das empresas. E a base não está apenas no controle da informação e das instituições públicas. Está, principalmente, no condicionamento das mentes e dos comportamentos, dos valores e objetivos de vida, implantados massiva e diariamente, 24 horas por dia, que nos levam a consentir e colaborar com essa estrutura infeliz de sociedade.

Disputamos por qualquer coisa, encaramos os irmãos como adversários, desejamos o ócio e o consumo excessivo, amamos o luxo e o desperdício e admiramos a ostentação e a arrogância. Consumimos marcas como se fossem padrão de qualidade social e pessoal, sem perceber o ridículo de apoiar esses valores artificiais, traiçoeiros e completamente falsos, em essência, embora tristemente reais no cotidiano, quando são estimulados sentimentos de superioridade e inferioridade com base no ter, no parecer, na forma e não no conteúdo, nos sentimentos, no caráter, na integração ao coletivo. Por isso, qualquer trabalho revolucionário precisa começar internamente, dentro de si mesmo, nos condicionamentos impostos a todos, a que ninguém está isento. Quem negar isto está apenas exercendo uma arrogância estúpida ou uma ingenuidade triste.

Precioso livro pra começar a enxergar como as coisas funcionam em nossa sociedade. Recomendo também o "Confissões de um Assassino Econômico", de John Perkins, além do já mencionado "A Melhor Democracia Que o Dinheiro Pode Comprar", como seqüência de "Confissões..."

Abaixo, alguns trechos da reportagem de Carta Maior a respeito.


"'Privataria' chega ao Senado, e PT e PSDB se enfrentam em plenário"


"Líder petista pede providências ao Ministério Público e desafia PSDB a debater 'capítulo triste'. Serrista fala em 'calúnia' para abafar denúncias contra governo e expõe atrito interno, ao negar aparte a Aécio. Na Câmara, líder do PMDB diz que 'não vai embarcar em CPI', para a qual segue coleta de assinaturas, e ilustra efeito de silêncio da mídia: 'Livro tem documentos mesmo?'"

"...o líder do PT, Humberto Costa (PE), provocou o Ministério Público a tomar providências e desafiou o PSDB a debater o que seria “um dos mais tristes capítulos” da história brasileira. Ao responder, os tucanos apontaram “calúnia”..."

"...o livro revelaria “entrega do patrimônio público” durante privatizações no governo Fernando Henrique, com “documentos contuntendes”...
"...Marta Suplicy (SP), que também é do PT, disse: “Tive acesso a esse livro e realmente é um espanto."

 "A exemplo de outro serrista ilustre, presidente do PPS, deputado Roberto Freire, (o senador) Nunes Ferreira afirmou que o livro, que teria “calúnias”, serve apenas para proteger a gestão Dilma."


"Nos bastidores de Brasília, fala-se que parte das investigações do autor de Privataria, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., começou por interesse de Aécio de se proteger contra Serra na disputa que os dois travavam no PSDB como postulantes a candidato a presidente da República. Amaury foi repórter do jornal O Estado de Minas durante parte da gestão de Aécio como governador do estado."

"...Humberto Costa foi irônico"..."os grandes arautos da moralidade, as vestais da honestidade"..."sai uma nota num jornal, querem convocar o ministro para vir ao Congresso Nacional, pedem a abertura de uma CPI, vão para o Ministério Público. Agora, diante de um livro de 300 páginas, que tem 141 documentos sobre as coisas que estão aqui denunciadas, uma única palavra para se pedir apuração eu não ouço por parte da oposição.” 
O link do livro:

10 comentários:

  1. Esse seu primeiro parágrafo é um soco na boca do estomago vazio!

    Você disse tudo neste seu texto, isso até me lembra (guardadas as devidas proporções) quando do lançamento do livro “quem pagou a conta”...

    Provos Brasil

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  2. Li, acho que foi na Carta Capital, que o livro vendeu muito. Tomara que a gente faça bom proveito dele.

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  3. A internet e a circulação da informação de forma compulsiva vem mostrando que as teorias das conspirações de outrora não eram só teorias.
    As privatizações da década de 90 foram talvez a primeira vez em que me senti fudido pelo sistema em larga escala. Eu tinha 15 anos e me sentia idiota por meu estômago revirar sempre q ouvia adultos reproduzindo o senso comum vomitado pela mídia sobre as privatizações.
    Esse livro entra meio aí, nisso q vc fala de esmiuçar o que já era sabido.

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  4. É ESTE O VERDADEIRO JORNALISMO INVESTIGATIVO. MOSTRA A VERDADEIRA CARA DOS POLÍTICOS SUJOS E SEUS APANIGUADOS CORRUPTOS.
    O POVO DEVE EXIGIR UMA INVESTIGAÇÃO PROFUNDA DESTE MAR DE LAMA QUE É A POLÍTICA BRASILEIRA.

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  5. É sempre um prazer ler teu blog, como comentaste que talvez não leia tão cedo e porque consegui grátis na net,estou te mandando por e-mail. Em vez de procurar o link pra baixar já vai inteiro.
    Abraços

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  6. Caro Eduardo,
    Alguns amigos já haviam me mandado informações sobre este livro, um vídeo inclusive. Mas esse seu texto é insuperável. Destaco cinco partes abaixo e comunico (acho que a amizade já permite isso) que vou colocar este seu texto no meu blog, dia 01 de janeiro próximo (colocando os créditos, é claro), porque não vejo nada melhor para se começar um ano que desnudando a todos, como você sempre faz.
    Obrigado por compartilhar suas idéias conosco, seus leitores e amigos !
    forte abraço e um bom ano novo para você e sua família,
    José Rosa.
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    1) a mídia alternativa constituem vazamentos na blindagem informativa privada e comercial que se faz porta-voz dos interesses empresariais, deformando a realidade e manipulando informações, entorpecendo a população com entretenimentos alienantes e produzindo valores e comportamentos adequados à manutenção da estrutura social concentradora de riquezas e poder para poucos e criadora de ignorância, pobreza, exclusão, miséria e sofrimento para a maioria.

    2) Na minha visão, não há exercício de governo que não compactue, em maior ou menor grau, com a ditadura das empresas

    3) A corrupção começa no corruptor, não no corrupto, que é a parte menor da corrupção, onde costumam parar as investigações, nas poucas vezes em que são feitas. Os que seguram os fios dos bonecos permanecem no escuro e se passam por "benfeitores da humanidade", louvados pela mídia privada, sempre, como geradores de empregos e não como exploradores do trabalho e dos bens públicos, a qualquer custo, que é o que realmente são.

    4) As revelações do livro são novidades apenas por trazer detalhes, nomes, datas à tona. Esses procedimentos são uma triste tradição no exercício do poder público. A única diferença é essa parte específica - o período desse nefasto governo - ter vindo à tona, provavelmente pelo excesso de descaramento, de cara-de-pau, de confiança na imbecilização programada da mentalidade popular. Na minha visão, não há exercício de governo que não compactue, em maior ou menor grau, com a ditadura das empresas. E a base não está apenas no controle da informação e das instituições públicas. Está, principalmente, no condicionamento das mentes e dos comportamentos, dos valores e objetivos de vida, implantados massiva e diariamente, 24 horas por dia, que nos levam a consentir e colaborar com essa estrutura infeliz de sociedade.

    5) Disputamos por qualquer coisa, encaramos os irmãos como adversários, desejamos o ócio e o consumo excessivo, amamos o luxo e o desperdício e admiramos a ostentação e a arrogância. Consumimos marcas como se fossem padrão de qualidade social e pessoal, sem perceber o ridículo de apoiar esses valores artificiais, traiçoeiros e completamente falsos, em essência, embora tristemente reais no cotidiano, quando são estimulados sentimentos de superioridade e inferioridade com base no ter, no parecer, na forma e não no conteúdo, nos sentimentos, no caráter, na integração ao coletivo. Por isso, qualquer trabalho revolucionário precisa começar internamente, dentro de si mesmo, nos condicionamentos impostos a todos, a que ninguém está isento. Quem negar isto está apenas exercendo uma arrogância estúpida ou uma ingenuidade triste.
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  7. Parabéns pelas reflexões e inquietações meu Caro Eduardo, conheci seu blog agora através de um vídeo compartilhado no Facebook, já o incluí como um dos meus preferidos. Farei parte dos seus leitores agora. Também tenho um blog onde escrevo poesias e reflexões, seria uma honra ter sua visita por lá: http://gritosatrasdomuro.blogspot.com/
    Grande abraço.

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  8. Eduardo,

    Tive conhecimento do seu blog por um compartilhamento no facebook e achei o conteúdo realmente muito interessante.

    Me identifiquei muito com suas opiniões, assisti um vídeo seu, onde você fala sobre futilidade e o que mídia impõe a nossa sociedade como felicidade relacionada a materialidade/status. Posso até parecer hipócrita, pois assim como você, entrei na faculdade de direito sem saber se realmente era aquilo o que eu queria. Passados alguns anos, hoje sou advogado e passo maior parte do meu tempo dentro de um escritório trabalhando, muitas vezes patrocinando causas que não acredito e me perguntando porque minha vida está passando desta maneira.

    Não vou ser hipócrita a ponto de escrever que não dou o de valor ás coisas materiais, em geral sou uma pessoa com valores distintos e o que realmente me faz feliz não são coisas materiais. Admiro a sua coragem em sair da "bolha", assistindo seu vídeo concordei com a maioria de suas idéias, aliás, vc tocou em um assunto que penso com certa frequencia, o modelo de sociedade em que vivemos.

    Sem dúvida o capitalismo não é o modelo ideal a ser seguido, em contrapartida, o comunismo me parece um modelo ainda mais injusto, quando você falou dos marxistas também criticou. Gostaria de debater um pouco com você sobre o assunto, até para abrir um pouco a cabeça. Sei que é um assunto complexo e é evidente que em um comentário você não vá conseguir esclarecer totalmente o modo como você vê a sociedade. Em suma, na sua opinião, qual seria o modelo adequado para nossa sociedade hodierna?

    Parabéns pelo blog!!

    Grande abraço
    Rodrigo

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  9. As privatizações, a meu ver, foram sim necessárias, (talvez não tenham sido feito da forma mais adequada, claro) principalmente pela má administração estatal. No caso da Vale, o lucro que ela arrecadou em impostos, supera de longe o lucro obtido na administração do estado. Sem falar na melhoria astronômica na indústria de telefonia. Não acho que foi entreguíssimo, pensar dessa forma é pensar de forma marxista, totalmente errada, visando concentração de burocracia e ineficiência na mão do estado.

    Este livro, nada mais é que uma resposta ao livro do Ivo Patarra (O Chefe) que faz denúncias gravíssimas sobre o esquema do mensalão, mas que nunca apareceu na mídia como deveria. Nem sequer tiveram a coragem de publica-lo. C

    Gosto muito de suas opiniões Eduardo, mas às vezes parece que tende ao esquema petista totalitário. Por exemplo, quando fala da imprensa. A imprensa pode ser ruim, exagerada, comprada e etc. Mas o que seria o país sem ela? Nem mesmo saberíamos o mínimo que sabemos. O controle da mídia como propõe o PT é uma medida totalitária, similar aos regimes comunistas, que, aliás, é plano petista, haja vista o esquema criminoso do foro de São Paulo, este que vem corroendo nossa politica com a ideologia nefasta revolucionaria-marxista, que insiste transformar a América latina em uma união socialista. Nem mesmo no regime militar existiu uma tirania como a que PT quer impor a imprensa. Uma sociedade justa se constrói com ética não com pressão a liberdade de imprensa.

    A revolução cultural gramsciana adotada pela esquerda na segunda metade do regime militar é o câncer que vem corroer a cultura e a educação. A hegemonia de esquerda que existe neste país é o grande mal que nos assombra. As pessoas perderam a noção ode lateralidade politica, chegando apensar que o PSDB é um partido de direita. O PSDB nunca foi de direita e nunca será, pois é social democrata, seguindo as formulas marxistas-fabianistas. O próprio FHC se declara marximiano, e o Serra diz: “Nós somos a verdadeira esquerda.”.
    Gostaria de passar um link de um acervo de vídeos que estou montando, relacionados a assuntos que ninguém trata, se quiser ver será bem vindo Eduardo. Gostaria que visse os seguintes vídeos em especial: “Socialismo e a ditadura petista”, “Entrevista com Olavo de Carvalho, para revista época“, “Discurso de Lula no Foro de São Paulo” e “estrutura da mentalidade revolucionária”.

    Link do acervo: http://vimeo.com/user8654708/videos

    Eu não sou religioso, muito menos conservador, no entanto, sou radicalmente contra ideias socialistas e também sou contra a anarquia capitalista ou capitalismo selvagem, o que não posso é coadunar com o libertaríssimo irresponsável, o que me faz tender a uma maior cautela. Tento me informa junto aos conservadores, que são oposição a toda essa maluquice. Mas também sou critico em relação a estes mesmos conservadores, principalmente quando entra religião no meio, mas como disse, sou obrigado a me retrair diante desse hospício em que vivemos.
    Recomendo também este site, (http://www.midiasemmascara.org/) para buscar informações valiosas sobre este sistema espúrio da esquerda, mas claro, é necessário discernimento para saber separa o joio do trigo.

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  10. Caro Eduardo, você precisa habilitar em seu blog as opções de compartilhamento, do facebook por exemplo. Tem muita informação boa e importante neste blog que deve ser repassada e eu só o encontrei porque uma amiga compartilhou um vídeo seu do youtube no facebook. Um abraço.

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