quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Malucos de Estrada - A reconfiguração do movimento "hippie" no Brasil (ou o outro lado do sistema, seus furos e imoralidades)

Mais uma vez esse apelo é feito ao público pra financiar o filme - documentário a meu ver importante no sentido de expor opções fora do padrão de existência imposto pelas convenções. Em busca de um sentido mais profundo na vida do que consumir, acumular, disputar e desfrutar de bens materiais egoizados, vive-se de modo solidário, amoroso, em harmonia com a natureza e com as coletividades do planeta, sem ambições além das da alma, de viver em paz. Ou pelo menos se tenta.

Rafael Lage é uma pessoa que emana essa freqüência, olhar carinhoso e firme, opiniões suaves, profundas e fortes, talhadas na lida do viver, encarando o sistema social repressor e a difamação pela mídia de todo sistema de vida fora do comum, pela mentalidade convencional preconceituosa e superficial. Esse moleque, com suas três décadas, merece confiança.

Aí um pedacinho dos retalhos que formarão o doc. Quem puder, compareça como possa. Vale demais a pena.

5 comentários:

  1. Ê aê, Eduardo. Tô fazendo minha monografia a respeito de como a publicidade absorveu com uma significação nova essa contracultura. Até o McDonalds e a Coca cola são Hippies. Ou buscam parecê-los. Estratégias conduzidas por gente com uma mente fantástica. Tudo pra induzir ao consumo dessas porcarias inuteis e ter a hegemonia sobre a memória do movimento, enfraquecendo-o, tirando dele as características mais revolucionárias, que são a autonomia e a aversão pelo consumismo, ao meu ver. Vendo esse vídeo, dá vontade de levar em frente. Nunca fui um maluco de BR, mas já passei madrugadas com alguns. Não me recordo de gente mais humana, desapegada e consciente que essa galera.

    Todo apoio!
    Um abraço,

    Jonatan Magella

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  2. É..... Tai um caba Bom.... Rafael Lage..... torço muito pelo projeto dele.... Vai dar certo.... sei que vai...

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  3. História viva! Contribuição super necessária!

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  4. Eu estive pensando em viver assim, livremente, de lugar em lugar vendendo artesanato, mas nem tudo são flores, e é muito complexo essas situações de violência... Não sei como me sairia.

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