Há quem me diga que eu devia entrar na política institucional. As pessoas não sabem a complicação que é isso. Há que ter um local específico, uma base de atuação, o que não tenho, ando disperso e conheço gente em um monte de lugares, estados vários dentro do Brasil. Além disso, é impossível a convivência com vampiros sociais, enganadores profissionais, ricos e cheios de artifícios pra se manterem no privilégio. Já me disseram que é preciso ter estômago de elefante, pra conviver ali.
Mas eu acho pouco. Não tem que ter só estômago de elefante. Tem que se preparar pra frustrar a maioria das iniciativas necessárias à sociedade. Essa frustração eu não tenho e nem desejo. Meu trabalho tem servido ao coletivo. Do meu jeito e por onde ando, em qualquer lugar. Conviver e chamar essiscara de excelência me é impensável. Admiro figuras como Renato Freitas, Luísa Erundina e alguns outros, exceções nas instituições, ainda bem que existem. Eu, do meu lado, vou plantando minhas sementes, em toda parte. Tem muita gente espalhada por aí vivendo e trabalhando no mesmo sentido - o de uma sociedade menos injusta, mais igualitária, menos perversa e mais solidária.
De acordo com minha visão, mais velho, equidade é uma boa ideia para equiparar a balança dessa Justiça cega de hoje em dia. Esperança é ela voltar a enxergar, observando e absorvendo que as coisas estão boas de melhorar nessa época de fim de ciclo. #MáximoRespeito
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