sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Transporte Público

O motorista, nervoso, pega minhas moedas, dá uma olhada e joga na caixinha. Aperta o botão e eu passo na roleta. Ele tá acumulando passageiros sem troco. Resmunga contra a falta de troco. Entra mais um com uma nota de 20 e ele reclama, “não tem menor aí, não?” Não tinha. Mais um passageiro sem troco, ele resolve parar na esquina, desce com uma nota de 50 e outra de 20, entra numa padaria. “Vambora, tô atrasado!” grita alguém no fundo. O motorista, um negro de belos traços e corpo grande, saiu da padaria na direção da banca de jornais. Mais passageiros inquietos, reclamando.

Penso na falta do cobrador. Esse cara tá dirigindo um ônibus, um coletivo de vidas, não podia estar preocupado com o troco. Tinha que estar calminho, no lugar dele, prestando atenção no trânsito e na entrada e saída de passageiros, mais nada. A empresa economiza um posto de trabalho, sobrecarrega o motorista e põe um trabalhador na rua. E ainda piora a qualidade do serviço, demora mais, às vezes o cara fica parado um tempão no ponto, enquanto a fila se forma na calçada e ele vai cobrando.

Lá vem o cara, correndo. Entra, escuta os resmungos. “Brincadeira, hein, motorista!” “Tô com pressa, porra!” O motorista fecha a cara, “cês reclama é de tudo! Se não tem troco, reclama, vou trocar, reclama...” “Tu tem é que trocar antes de começar a viagem”, retruca um. “Não adianta!”, se exalta o piloto, “eu troco e só entra passageiro com dinheiro inteiro, aí não dá!” “Que nada, tu não tá é trabalhando direito!” “Senta aqui pra tu ver como é que é, rapá!” Resolvo intervir.

“Ô piloto, me diz uma coisa.” O silêncio foi instantâneo. “Há quanto tempo tu tá sentado nessa cadeira aí, fora as paradas?” “Tô desde as seis da manhã, não saí nem pra almoçar”- era mais de uma hora da tarde. "Ainda vou ter que dobrar, o outro motorista não veio, deram um gancho nele, não avisaram o despachante e eu não vou poder sair". "É mesmo? Vai ter que ficar até que horas?" "Até as nove, só na linha, depois tem que ir na garagem." Por dez segundos, o silêncio me pareceu cheio de reflexões, observei as fisionomias à minha volta, discretamente. Depois, investi de novo.“Tu não tem saudade de um cobrador, não?” O cara riu, balançou a mão pra cima, “porra...” Eu continuei,“sabia que tem um manicômio, na baixada, só de motoristas de ônibus?” Eu havia lido um artigo a respeito, tempos atrás, e fiquei muito impressionado com aquilo, passando a prestar atenção nos sinais que os motoristas apresentam no cotidiano do trânsito. Ele baixou a voz, “já ouvi falar, mas é verdade mesmo?” Senti que havia uma atenção forte no ambiente, ao menos vários estavam ouvindo, interessados.“É, rapaz, a onda da nervosia vem pra cima, né não? Todo dia. Se o cara se deixa levar, acaba adoecendo.” Ele não respondeu. Olhei pro último cara que tinha falado, a agressividade havia sumido da sua expressão. Em volta dele, vários me olhavam. “Devia ser proibido o motorista cobrar passagem. O cara tá dirigindo um ônibus, a vida da gente na mão dele, tinha que estar prestando atenção só no trânsito, tinha que ter um cobrador aqui, olha o estado que o cara fica, já não basta o nervosismo desse trânsito doido... Ele tinha que estar tranqüilo, pra segurança de todo mundo aqui dentro” Alguém completou, "e lá de fora também!" Risadas. Virei pro piloto, de novo, “a empresa põe algum troco, ao menos pra começar o dia?” Ele riu, “nada, tenho que ficar correndo de um lado pra outro, no (ponto) final, às vezes não dá tempo nem de ir no banheiro”. “Sacanagem, contigo e com os passageiros”, concluo," por causa de decisões de pessoas que nem põem o pé num ônibus, só tão querendo economizar grana pra ganhar mais dinheiro".

Já apareciam expressões de “é isso mesmo”. "Os caras que decidem essas barbaridades não andam de ônibus. Decidem e nem botam a cara aqui, a gente fica se estranhando, se aborrecendo por causa da ganância desses empresários, enquanto nem eles nem a família deles passa pelo que eles fazem a gente passar, tão por aí, andando de carro blindado, de carrão, quando não é de helicóptero. Eles não vivem esse mundo nosso, não, eles vivem outro mundo. Só que pra bancar esse mundo ricão eles vêm aqui, explorar a gente, no nosso mundo. Donos de empresas de ônibus deviam ser obrigados por lei a só andar de ônibus, pra saber como é, isso tinha que ser lei. Aí eu queria ver se ia ser essa merda”. Sorrisos de concordância, o motorista lançou um olhar pelo retrovisor, cheio de simpatia. Alguém ainda acrescentou "aí eles iam fazer uns ônibus só pra eles", mais risadas, o ambiente descontraiu e dispersou em várias conversas pelo carro.

Quando desci do ônibus, no centro, me despedi, “valeu, piloto”, e ele, “falou, irmão, vai com Deus”. Saí com a sensação de bom contato. Nesse caso, a paz foi feita quando se trouxe as razões da discórdia, resolvidas em escritórios com ar condicionado, longe da realidade das ruas e da maioria que sofre as conseqüências, com a intenção primordial do lucro. E como é destrutiva essa intenção, aos corpos e às almas. Ao concreto e ao abstrato. Ao astral e ao sentimento.

Nota - Gancho é a suspensão do motorista por um ou mais dias de trabalho. Uma forma de opressão, de ameaça, de coação. Mas apresentada como uma forma de controle do comportamento, da imagem da empresa, de otimização do serviço. Não se leva em conta a natureza humana com relação ao abuso de poder, a necessidade de afirmação comum, ao uso indevido e injusto de poderes (supervisões e gerências), porque, no caso da empresa, isso contém reivindicações e serve ao lucro.

36 comentários:

  1. Quanto mais leio seu blog, mais te admiro. E assim, vai espalhando a semente do "parar pra analisar". Quantos aí nesse ônibus não vão falar o mesmo pra outras pessoas e assim vai seguindo o efeito multiplicador. Parabéns mesmo.

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  2. Realmente concordo com o rapaz de cima!
    paz irmão

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  3. Cara vo te falar uma coisa sou Peterson de Colombo Curitiba integrante da PJ (Pastoral da Juventude) e em pouko tempo que conheço e acompanho suas ideias ja te admiro muito - essa tbm é a minha realidade, tnto q meu pai é cobrador e meu tio e motoista, mais temos aqui um transporte publico não tão ruim mais mesmo assim todos so sabem criticar e reclamar dos motoristas e cobradosres ate mesmo na hora em q meu pai esta la protestando por melhorias nos salarios e condições de trabalho eles estão reclamando "motorista e cobrador são um bando de vagabundo" ai eles sentem a falta dos onibus em circulação mais eles não veem q isso vai c refletira eles tbm, ainda sem comentar questoes de assalto q é melhor nem entrar no assunto.

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  4. arrasou!!! faz pouco tempo q conheço seu espaço, mas já aprendi a gostar daqui.
    Valéria

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  5. Há muito tempo acompanho seu blog, e admiro muito o seu trabalho. Só as pessoas são burras!
    Trabalhei oito meses num mercado. Havia sempre a reclamação de exploração, falta de consideração com o trabalhador e toda essa ladainha do trabalhador brasileiro. Só que eles gostam mais de ser explorado do que tentar arrumar a condição trabalhista em que vivem. E assim continua a vida e as reclamações...
    um abraço.
    Hasta

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  6. Eu li essa postagem e curiosamente ela remeteu a reflexões que eu tive.

    Uma vez eu estava num ônibus(que, felizmente, ainda tem cobrador) e lá, sentado, passei a encarar o semblante daqueles que compartilhavam comigo aquele espaço.

    Antes de tudo, é interessante ressaltar que eu SÓ analisei os semblantes: porque pareciam tão quietos, sombrios, silenciosos em sua suposta "redoma individual".

    Quando havia algum contato, esse não passava de um tímido agradecimento ao motorista ou ao cobrador - dava a impressão que tal ato era o ápice da possibilidade de relação.

    É claro que eu não considerei os diálogos raivosos, estressados, cheios de nervosismo ou qualquer sentimento "negativo": esses são meras consequências das feridas do dia-a-dia, e ambos com certeza não fazem parte do diálogo que prima pelo bom relacionamento e solidariedade recíproca.

    Eu cheguei a pensar até que o interior de um ônibus reflete a realidade exterior, a realidade das relações interpessoais.

    As pessoas aparentavam cansaço, impaciência, insensibilidade, etc. e etc..

    Eu gostaria de estar num lugar aonde as pessoas se reunissem - não obrigatoriamente, de preferência - e dialogassem de alguma maneira, buscassem semelhantes, criassem discussões sobre algo ou se indagassem entre elas sobre a possibilidade de haver cooperativismo acerca da vida cotidiana.

    O ônibus e o meio em que eu andei foram o diagnóstico do povo que se nomeia sobre o mesmo chão, sob a mesma bandeira e entre os mesmos patrões, mas que, aparentemente, são unidos não por mais que conceitos e mais conceitos.

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  7. É preciso considerar as ligações inconscientes. É preciso considerar que o universo inconsciente parece muito mais vasto que o consciente. E, praticamente, ignorados por nós mesmos - embora a mídia comercial faça investimentos nessa área, para formação de mentalidades.

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  8. Que atitude linda, esse blog é coisa de maluco... vicia.

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  9. Mais uma vez, tenho que concordar com tudo que foi dito.
    Parabéns pela postagem e por sua posição de trazer a paz de volta ao ambiente. Pensamento rápido e muito sensato. Felizmente, você não estava estressado e teve o controle para isso. Infelizmente, devido ao estresse,algumas reações contrárias a sua tornam um momento bom como esse em um momento de tragédia.

    Abs.

    PS: Foi comprovado que a profissão que mais causa estresse é a de motorista de ônibus.

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  10. Passei pra deixar um abraço. Força aí neste blog que tá cada vez melhor.

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  11. Se cada pessoa que lê esse blog passar adiante a mensagem do Eduardo nós concerteza veriamos alguma diferença no mundo. Eu to acompanhando esse blog a algum tempo e te admiro muito cara. Atitudes como essa são exemplos que devem ser seguidos por todos. Parabéns

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  12. Inclusive eu estava um dia desses em um ônibus e o motorista ia parar na rodoviária antes de continuar o trajeto, porque tinha acabado seu turno e ia entrar outra pessoa no seu lugar. Chegando na rodoviária um homem que tava sentado percebeu que ele ia ainda parar por lá e começou a gritar, pedindo pro motorista parar no meio do caminho. Não tinha como, o ônibus estava no meio da rua, mas mesmo assim o homem gritava, até mandou o motorista tomar no cú porque ele não parou, e agiu como se tivesse ameaçando de bater no cobrador e no motorista que rebatiam o que ele dizia. Aquilo me impressionou muito... Fiquei pensando como as pessoas pensam muito no seu lado individualista, como é difícil se por no lugar do outro. Contanto que a nossa subjetiva felicidade aconteça, os outros ficam pra depois.

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  13. Ótima intervenção... Imagina o resto do dia do motorista se ficasse nessa agitação por causa do troco...

    E realmente, a qualidade e as pessoas vem depois nessa triste realidade que é o capitalismo predatório, onde poucos são os que desfrutam do conforto, por explorar os muitos que não o tem. Me vem na cabeça a frase do seu cartaz: "Pior que a opressão é a submissão."

    Parabéns pela atitude.

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  14. Tento encarar com otimismo essa loucura...

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  15. Devia ter uma postagem por dia. Belíssima parceiro.

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  16. Eu vivo do que ganho na rua, irmão. Gostaria de postar todo dia, mas aí vão me cortar a luz, a água, o telefone, a internet, se duvidar me cortam até o pinto.

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  17. Oi Eduardo,

    Faz tempo que eu ensaio um contato, foi muito bom saber sobre sua história de vida pois minha história tem alguns pontos em comuns com a sua.
    Eu sou mulher, nasci na periferia, bairro classe média baixa de São Paulo, minha família por parte de pai era abastada, meu pai tem alguns parentes que são fazendeiros e grandes comerciantes.
    Estudei em escolas particulares, mas sempre tive dificuldade em me adaptar. O meu mal foi ter tido uma criação porca, isso me deixou com medo de tudo no geral, se eu tivesse trabalhado desde cedo, certamente seria uma pessoa mais forte agora.
    Entrei na USP e dois anos depois saí dela sem o diploma, meu pai me pressionou e como naquele momento eu estava fragilizada fiz o que ele estava mandando e 5 anos depois estava formada em Direito, mas sem nenhuma vontade de advogar eu não tenho aptidão e me dá agonia em pensar em advogar. Prestei vários concursos (num deles fiz 90% da prova) e descobri que eu era uma vítima do sistema, pois não tenho QI (quem indica).Estava eu me maltratando dizendo para mim mesma que eu sou uma fracassada até ler o seu texto Que vencedor, que nada. Daí veio a iluminação que eu não estou no mundo para competir, eu vim aqui para aprender e para passar experiência para os outros, bem, e daí resolvi prestar a faculdade de matemática, eu no fundo gostaria de ser como vc e romper com tudo sair por aí, só que eu sou uma pessoa orgulhosa e medrosa como diz meu mapa astral "pouco apta para a luta e que gosta de viver no seu mundo imaginário"
    Bem é isso. Obrigada por tudo

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  18. vou te add no meu site e divulgar o máximo.
    precisamos que este poder reflexivo ilumine o vazio das mentes submissas e opacas.

    parabéns, são poucos que conseguem externar estes sentimentos com clareza

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  19. com certeza.... o povo só reclama..mas não sabe o quanto esses motoristas trabalham...
    e os empresários..só aumentam cada dia mais o valor da passagem..enquanto a qualidade do transporte só diminui..
    uma enorme falta de respeito!

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  20. Gostei do destino deste bus. Vou passar umas férias lá

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  21. Realista. O que acontece no dia dia das pessoas pouco importa para os grandes empresários e para os políticos corruptos que andam fingindo de monte para ganhar voto.

    Ahhhh...Brasil!

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  22. Concordo com vc, realidade pura... Vc fez algo que qualquer um ser humano pode fazer. Qualquer ser humano dotado de razoões reflexivas. Só que não é a todo momento que encontramos esse ser humano com razões reflexivas com vc infelismente. Ao trazer essa experiencia ao mundo vc esta fazendo com que esses seres não reflexivos possam refletir e agir como ser humano que é ou que somos. Deus te abençoe

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  23. Vivemos numa sociedade alienante, onde o trabalhador é explorado ao maximo; o que produz, a maior parte do lucro é destinada ao patrão, os beneficíos do trabalhador são lúdicos,pois retornam para os burgueses, que nos metrelham com publicidades que induzem ao consumo, e para fechar, somos a nação que mais retem impostos do mundo e o retorno é ridiculo, ensino meia boca lesando a mentalidade, sistema de saude que se compara a um abatedor de carne e politicos que pensam somente em seus previlegios.

    Não prego uma revolução socialista no país, mas sim o exercício real de democracia, e não um DEMOCRACÍDIO que vemos os porcos engravatados fazendo.

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  24. Em tempo: sei que não é o assunto do blog, mas vi sua resposta logo acima sobre o ônibus que ilustra seu texto.
    Essa história de que Puta-que-Pariu é um distrito de Campo Belo é mentira, facilmente desmentida por esse blog aqui: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:n5pv6OeLn1wJ:www.efarsas.xpg.com.br/artigo.php%3Fid%3D101+%22puta+que+pariu%22+%C3%B4nibus+curitiba&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

    ( o link é longo porque o blog chamado e-farsas foi movido e essa matéria ainda não foi republicada, mas ainda é possível acessá-lo a partir do cache do Google). Para comprovar, o autor utiliza-se de dados do IBGE, dos Correios, de detetive (por exemplo mostra que é um ônibus que tem porta do lado do motorista, ou seja, que tem que ser uma cidade com fluxo gigante (que nem Campo Belo e nem Puta Que Pariu teriam). O cara descobriu até que é um ônibus de Curitiba (até mesmo pela placa), encontrando a foto original, antes de ser manipulada.

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  25. Ah, tá. Nem conferi, tô tirando. Na verdade, isso não tem a menor importância, no assunto de que trata o texto. Mesmo assim, muito obrigado, estou tirando o erro do ar. Valeu, EFGoyaz.

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  26. Pegou o 53?

    No mínimo tinha que haver uma "lei" que fizesse o passageiro ter o dinheiro exato da passagem. Se nao tiver, nao entra. Aqui é assim. O motorista vai sem o cobrador, trabalhando em dobro pra poupar o dinheiro daqueles que nao andam de onibus, mas no mínimo vai tranquilo, na tranquilidade que ele pode ter.

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  27. Ah, faz sentido. A sociedade a serviço dos patrões. Exploração a nível de 1º mundo. Não é à toa que aí tem a maior população carcerária do mundo.

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  28. Não era o 53, era o 565, Santa Rosa - Passeio.

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  29. Ow, Marinho. Me desculpe, não fui claro com você. A imagem do ônibus estava perfeitamente ilustrativa. Ela, por si só, não é ofensiva a ninguém, porque não faz referência à nenhum lugar em específico. Só quis avisar que essa localidade não existe de fato. Penso que a remoção da imagem fez falta à ilustração do seu texto.

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  30. Tá bom, ponhei de novo. É que cheguei mei bebo, ontem. E nem pensei direito, tava sem paciência, fui logo tirando. Tem razão, fez falta.

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  31. Quem ai ja viu o filme Tropa de Elite ?
    pra quem viu, lembra a cena, que o Nascimento faz uma blitz, e na mesma ele enquadra o Governador eu acho (desculpe nao lembro) e com isso ele diz a fala dele e junto da alguns socos e poen terror no mesmo, porra sinceridade, me diz ai quem nao tem essa mesma vontade "Puta que Paril"...
    obs: bem que esse local poderia existir, no resto cada um tire sua propria conclusao.
    Gabriel

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  32. No meu blog eu tenho um texto semelhante, a diferença é que contém bem menos detalhes. Hehe
    Compartilhamos da mesma opinião mais uma vez.
    Abraço!

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  33. Fantástico seu poder de reflexão que contagia a todos !!!
    Sou estudante e vivo falando mal dos motoristas o quanto eles são ruins e como deixa os estudantes mofando no ponto de ônibus, mas verdade que nunca tinha parado pra pensa o motivo e nem a causa dos motoristas ser tão mal humorados, confesso que eles tem seus motivos. Depois disso prometo tratar melhor as pessoas e reaver meus conceitos aliás tolerância e um pouquinho de bom Humor não faz mal a ninguém.

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  34. Mais um acidente previsível. - http://oglobo.globo.com/rio/onibus-cai-do-viaduto-brigadeiro-trompowski-na-avenida-brasil-8007057

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observar e absorver

Aqui procuramos causar reflexão.