Durante o governo Lula fui chamado de bolsonarista, por críticas a construção de Belo Monte, atropelando os Kayapós, e pelas obras da copa e das olimpíadas, que expulsaram cerca de 250 famílias das suas casas, no Brasil inteiro, na base do ataque policial, com bombas, gás lacrimogêneo e porrada. Agora sou chamado de "defensor" do Lula por mencionar as evidentes falcatruas no julgamento e nas reais intenções do golpe - desmantelamento das empresas que ganhavam concorrência das estadunidenses (construção pesada), das indústrias naval e de tecnologia, na lava-jato que, na verdade, usou a "corrupção" como pretexto mentiroso, empregando traidores da nação comprados por fortunas. O Brasil foi reduzido a exportador de matérias-primas, a produção de conhecimento foi perseguida e enquadrada, cientistas saíram do país aos magotes, professores de história e geografia foram encurralados e perseguidos, em sintoma claro de criação de mais ignorância. Acusadores dos dois lados brincam em piscininhas de crianças, com sua mentalidade superficial. O ódio não faz parte do meu cardápio de sentimentos, mas essas pessoas são incapazes de assimilar isso. Nem acreditam, porque alimentam ódios e destrutividade contra seus "inimigos" (eles não têm adversários ideológicos, mas inimigos a serem eliminados, como na mentalidade nazista da segunda guerra mundial. Eu teria vergonha de ter uma visão tão superficial e tão claramente induzida ao conflito - que evita o aprofundamento das análises. Não brinco em piscininha de crianças. E essa história de "dois lados" mantém a superficialidade das discussões. Há inúmeros lados que as comunicações empresariais dominantes escondem. Pros interesses econômicos, o conflito e a superficialidade mental são uma necessidade pra manter o domínio sobre as instituições e a política partidária. Há muito mais política do que partidos, mas a ignorância programada não consegue ver.
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