sábado, 20 de junho de 2009

Integração dos povos na América Latina








Precisamos romper as correntes que se renovam geração a geração, desde a chegada dos europeus. Precisamos da conscientização, da união dos povos resultantes com os originários.

8 comentários:

  1. CENTO E VINTE MILHÕES DE CRIANÇAS NO CENTRO DA TORMENTA
    Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países especializaram-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava as fábulas e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. Continua existindo a serviço das necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café, matérias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consumindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os.

    Veias abertas da América Latina - Eduardo Galeano

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  2. Grande iniciativa!

    Essa semana li um artigo que traz um dado lamentável, de como o brasileiro tem vergonha, se sente distante da América Latina. Infelizmente a mídia tem um papel decisivo nisso, pois vive a ridicularizar os governos de nossos vizinhos e a fomentar uma animosidade ridícula com os Argentinos, pro exemplo. Lembro-me de que na Copa de 2010, o SPORTV fez uma matéria lamentável sobre o Paraguai. A coisa foi tão assintosa que o Ministro da Cultura mandou uma carta a Globo exigindo reparação. E ela foi feita.

    Agora nossa midia trata muito bem o Paraguai, pois o "golpe do trator" de lá assanha seus desejos golpistas por aqui...

    Esse é o texto

    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21193

    abraços!

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  3. "O brasileiro" não é um bloco homogêneo. No garimpo o que vale é a exceção, na coletividade ainda é assim, algumas luzes no meio da escuridão. Essa é a tarefa, acender as luzes. Pouco a pouco, vamos acendendo. Os mecanismos criados pra manutenção do escuro são grandes, fortes, abrangentes... mas não infalíveis. Quando os percebemos passam a ser fracos, até chegar a inofensivos. Aí, passamos a acordar o resto da família.

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    1. Verdade, boa essa comparação com a garimpo!

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    2. Excelente... Descobri que posso acender recentemente... mas ainda estou em teste..

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    3. Excelente... Descobri que posso acender recentemente... mas ainda estou em teste..

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