Mais uma vez esse apelo é feito ao público pra financiar o filme - documentário a meu ver importante no sentido de expor opções fora do padrão de existência imposto pelas convenções. Em busca de um sentido mais profundo na vida do que consumir, acumular, disputar e desfrutar de bens materiais egoizados, vive-se de modo solidário, amoroso, em harmonia com a natureza e com as coletividades do planeta, sem ambições além das da alma, de viver em paz. Ou pelo menos se tenta.
Rafael Lage é uma pessoa que emana essa freqüência, olhar carinhoso e firme, opiniões suaves, profundas e fortes, talhadas na lida do viver, encarando o sistema social repressor e a difamação pela mídia de todo sistema de vida fora do comum, pela mentalidade convencional preconceituosa e superficial. Esse moleque, com suas três décadas, merece confiança.
Aí um pedacinho dos retalhos que formarão o doc. Quem puder, compareça como possa. Vale demais a pena.
OBSERVAR E ABSORVER - observareabsorver.em@gmail.com - Pra ver o trabalho, com dimensões e preços, clique no link abaixo de "Ver o trampo".
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Entrevista depois da palestra - Santa Maria, RS
Essa entrevista foi feita logo depois da palestra, em Santa Maria, RS. Rápida e certeira, fala simples e diretamente das motivações pra essa vida arriscada que arrumei, sem contar com proteção. Mas senti muitas vezes a interferência inexplicável, em muitos momentos críticos, com acontecimentos, encontros e "acasos" providenciais na hora agá. Deve haver uma conta enorme pra mim, quando chegar do outro lado da vida, pelo trabalho que dei aos protetores, se é que dá pra chamar assim. Várias vezes senti presenças, toques e inspirações que alguns explicam, sobretudo espíritas, umbandistas, candomblecistas, budistas e demais reencarnacionistas. Há até explicações católicas e evangélicas. Mas eu, em minha teimosia de mula, me agarro na dúvida e não tenho nenhuma explicação como certa. Não sei, não posso saber, só sentir. E não permito à minha razão a arrogância de explicar o inexplicável, entender o incompreensível, conceber o inconcebível. Não tenho pressa. Minha espiritualidade é exercida na matéria, no trato com o mundo, com os acontecimentos, nas relações pessoais, na vida. Pelo menos enquanto eu estiver na matéria, meu sentimento, minha intuição, vale mais que minha razão. De explicações impostas sob ameaça o mundo tá cheio.
Santa Maria foi de ótimos contatos, muita gente de olho brilhando, exceções que se multiplicam.
Santa Maria foi de ótimos contatos, muita gente de olho brilhando, exceções que se multiplicam.
domingo, 10 de novembro de 2013
Tapa na cara do secretário - quem diria que eu aprovaria... LIBERDADE PARA EDUARDO FAUZI - O tapa do povo.
Esse é o cara que agrediu o secretário do governo, que foi mostrado na mídia sem nenhum aprofundamento. Ouvindo o que ele tem a dizer, é fácil entender. Essa história precisa ser conhecida, acontece todo o tempo, em todas as partes. O que tem de raro aí são as razões serem mostradas, além da simples criminalização que esconde os motivos. Não interessa ao poder vigente - e não estou falando de políticos, governantes ou autoridades em geral - o esclarecimento da estrutura social espúria, dominada por interesses econômicos. Nem do deboche, desrespeito e ações criminosas do Estado contra o povo, principalmente os mais pobres, mais sacaneados pelas instituições, sabotados, explorados, enganados e torturados a vida toda.
Nunca imaginei que aprovaria um tapa na cara, embora não seja bem 'aprovar'. É que entendi tão completamente essa explosão de raiva que não consigo desaprovar. Pequeneza minha? Talvez. Todos temos muitas pequenezas. Mas se eu estivesse nas mesmas circunstâncias - e sou favorecido nesta análise por ter passado muitas situações parecidas, embora não com um secretário de estado dando mole por perto - não sei se não teria a mesma explosão. Espero que fosse com palavras, mas tão precisas, afiadas e contundentes que o cara me avançasse por conta própria. Aí sim, eu me sentiria em casa, pelo menos pra bandar ele e falar um pouquinho mais enquanto ele se levantasse - nada de chute na cara.
Lendo por trás de tudo que o cara fala se vê a estrutura macabra por trás do poder político, os vampirescos interesses megaempresariais que comandam a sociedade falsamente democrática. Cada vez mais claro, embora a narcose midiática, somada à ausência de educação (sinto um mal estar quando ouço alguém falar em "melhorar" a educação, pois não se melhora o que não existe - por ter sido destruído) faça seu papel alienante. As exceções se multiplicam e se põem a trabalhar. Sua existência se torna sua função na coletividade.
Os que se apresentam como autoridades e representantes do povo ou do Estado, não são nada mais que marionetes numa fachada mentirosa, construída pra encenar uma democracia hipócrita onde se vê a população ser desrespeitada cotidianamente, usada na sustentação da estrutura social que a massacra e estraga a vida desde antes do nascimento. Foi pra manter essa estrutura que se destruiu a educação, cooptando a pequena parte eficiente pra formar profissionais de mercado, e não seres humanos pra viver em harmonia numa coletividade justa. É preciso levantar os véus e a comunicação é a área mais importante nessa tarefa. Não é à toa que os conglomerados midiáticos se empenham tanto em impedir o acesso da população às comunicações e à sua produção. O monopólio lhes é vital.
O espetáculo das marionetes da política institucional e partidária se desmoraliza e desmascara. Muito pouco a pouco, pro meu gosto, mas não se pode impor o ritmo. É preciso perceber as oportunidades e aproveitar, trabalhar com elas e nelas, pra não perder o ânimo com expectativas indevidas. Trabalhar na direção de uma sociedade melhor já é uma satisfação que justifica a vida. O que não se justifica é criar a expectativa de viver em um mundo justo, com tantas raízes a arrancar - esse é um trabalho de gerações no processo da grande família humana através dos tempos. Caminhamos, ora, caminhamos sem parar. O destino é a caminhada. E é caminhar neste sentido que satisfaz.
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Importantes colocações desvendam o funcionamento do estado e suas instituições a serviço das empresas que o seqüestraram com a conivência de políticos comprados. As colocações de Eduardo Fauzi escancaram o desprezo cotidiano do falso poder público pela maioria mais pobre. Ele foi preso de novo depois de três horas desta entrevista. A família tá com uma página pra tentar defender o cara da vingança a que ele está sendo alvo. O ataque foi simbólico, lava a alma de muita gente e, na cabeça dos criminosos institucionais, deve ter conseqüências "exemplares". Aí o link: https://www.facebook.com/liberdadeeduardofauzi?hc_location=timeline
Liberdade para Eduardo Fauzi
O discurso do prefeito no final deve ser outro "tapa na cara" pra muita gente. Pra mim, a surpresa é apenas por essa fala vir a público. Claro que um público restrito aos que buscam se informar e já sabem a estupidez que é acreditar na mídia além de receitas culinárias e da previsão do tempo. Mas antes isso não acontecia. Essa é a diferença fundamental, devemos exercer e ampliar ao máximo as comunicações. Divulgar, sensibilizar, esclarecer, conscientizar são tarefas fundamentais nesse momento histórico. O prefeito não fala de "vender" apenas sua cidade, mas de vender o país. É essa corja que se aboleta nos poderes públicos pra cometer "crimes de estado" contra a população a favor de um punhado de podres de ricos.
Nunca imaginei que aprovaria um tapa na cara, embora não seja bem 'aprovar'. É que entendi tão completamente essa explosão de raiva que não consigo desaprovar. Pequeneza minha? Talvez. Todos temos muitas pequenezas. Mas se eu estivesse nas mesmas circunstâncias - e sou favorecido nesta análise por ter passado muitas situações parecidas, embora não com um secretário de estado dando mole por perto - não sei se não teria a mesma explosão. Espero que fosse com palavras, mas tão precisas, afiadas e contundentes que o cara me avançasse por conta própria. Aí sim, eu me sentiria em casa, pelo menos pra bandar ele e falar um pouquinho mais enquanto ele se levantasse - nada de chute na cara.
Lendo por trás de tudo que o cara fala se vê a estrutura macabra por trás do poder político, os vampirescos interesses megaempresariais que comandam a sociedade falsamente democrática. Cada vez mais claro, embora a narcose midiática, somada à ausência de educação (sinto um mal estar quando ouço alguém falar em "melhorar" a educação, pois não se melhora o que não existe - por ter sido destruído) faça seu papel alienante. As exceções se multiplicam e se põem a trabalhar. Sua existência se torna sua função na coletividade.
Os que se apresentam como autoridades e representantes do povo ou do Estado, não são nada mais que marionetes numa fachada mentirosa, construída pra encenar uma democracia hipócrita onde se vê a população ser desrespeitada cotidianamente, usada na sustentação da estrutura social que a massacra e estraga a vida desde antes do nascimento. Foi pra manter essa estrutura que se destruiu a educação, cooptando a pequena parte eficiente pra formar profissionais de mercado, e não seres humanos pra viver em harmonia numa coletividade justa. É preciso levantar os véus e a comunicação é a área mais importante nessa tarefa. Não é à toa que os conglomerados midiáticos se empenham tanto em impedir o acesso da população às comunicações e à sua produção. O monopólio lhes é vital.
O espetáculo das marionetes da política institucional e partidária se desmoraliza e desmascara. Muito pouco a pouco, pro meu gosto, mas não se pode impor o ritmo. É preciso perceber as oportunidades e aproveitar, trabalhar com elas e nelas, pra não perder o ânimo com expectativas indevidas. Trabalhar na direção de uma sociedade melhor já é uma satisfação que justifica a vida. O que não se justifica é criar a expectativa de viver em um mundo justo, com tantas raízes a arrancar - esse é um trabalho de gerações no processo da grande família humana através dos tempos. Caminhamos, ora, caminhamos sem parar. O destino é a caminhada. E é caminhar neste sentido que satisfaz.
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Importantes colocações desvendam o funcionamento do estado e suas instituições a serviço das empresas que o seqüestraram com a conivência de políticos comprados. As colocações de Eduardo Fauzi escancaram o desprezo cotidiano do falso poder público pela maioria mais pobre. Ele foi preso de novo depois de três horas desta entrevista. A família tá com uma página pra tentar defender o cara da vingança a que ele está sendo alvo. O ataque foi simbólico, lava a alma de muita gente e, na cabeça dos criminosos institucionais, deve ter conseqüências "exemplares". Aí o link: https://www.facebook.com/liberdadeeduardofauzi?hc_location=timeline
Liberdade para Eduardo Fauzi
O discurso do prefeito no final deve ser outro "tapa na cara" pra muita gente. Pra mim, a surpresa é apenas por essa fala vir a público. Claro que um público restrito aos que buscam se informar e já sabem a estupidez que é acreditar na mídia além de receitas culinárias e da previsão do tempo. Mas antes isso não acontecia. Essa é a diferença fundamental, devemos exercer e ampliar ao máximo as comunicações. Divulgar, sensibilizar, esclarecer, conscientizar são tarefas fundamentais nesse momento histórico. O prefeito não fala de "vender" apenas sua cidade, mas de vender o país. É essa corja que se aboleta nos poderes públicos pra cometer "crimes de estado" contra a população a favor de um punhado de podres de ricos.
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