terça-feira, 30 de novembro de 2021

Eleições, a farsa

 Aberta a temporada da farsa eleitoral. Dançam as marionetes, jogam os poderes subterrâneos, parasitas podres de ricos movem suas peças no tabuleiro. Os holofotes das mídias empresariais armam suas mentiras e distorções, contando tranquilas com a ignorância, a desinformação, a superficialidade mental implantadas minuciosamente sobre a sociedade como um todo. O bradesco demitiu, só esse ano, nove mil funcionários, sob o silêncio do jornalismo vendido. Os banqueiros se compõem, entre patrões estrangeiros e cúmplices nacionais, contra o povo, como sempre. Os candidatos se compõem com as mentiras sociais, caladinhos quanto aos verdadeiros poderes, econômico-financeiros. Ninguém menciona os mega-corruptores, mas são todos "contra a corrupção". A miséria, a exclusão, o desabrigo, a fome, a sabotagem da educação e da informação continuam provando a falcatrua institucional, os crimes da administração pública contra seu próprio povo, dominada pelo punhado de parasitas sociais, descendentes dos grandes senhores de escravos, brancos, colonizados, que admiram os colonizadores, os saqueadores estrangeiros, se sentem como eles, europeus e estadunidenses. E que desprezam o povo brasileiro e o desenvolvimento verdadeiro da sociedade, entregando de bandeja as riquezas do território ao saque mega-empresarial, ao envenenamento das terras, das águas e dos ares pelos agrotóxicos, pelos metais pesados da mineração, pela criação intensiva de gados.

Triste situação em que o povo tem que escolher entre capatazes, a serviço de patrões ocultos, senhores feudais da "fazenda Brasil". Entre eles, aquele que conhece a miséria, a exclusão, a sabotagem social é o único que ainda mantém a solidariedade com o povo, porque sabe o que é fome, sabe o que é viver aglomerado e sem direitos, porque passou pelo sofrimento da maioria. Quem passa pela miséria pode até sair dela, mas nunca vai esquecer. É o capataz bonachão, que não gosta de torturar, que aproveita os pequenos espaços de atuação livre de controle pra atender minimamente às necessidades extremas da população. Não há opção. Nenhum outro candidato a capataz tem essa sensibilidade. A esperança é a de que, passados quase dois anos na reclusão de uma cela, ele tenha percebido mais profundamente o que acontece na geopolítica mundial e no controle econômico-financeiro das políticas locais. Que tenha percebido a necessidade de informar a população sobre a realidade por trás dos holofotes, a necessidade de instruir de verdade, com outro modelo de educação, humanista e não empresarista. Que tenha percebido a necessidade de retirar o controle das comunicações das mega-empresas traidoras da população, distorcedoras da realidade, criadoras de alienação e superficialidade mental, de valores falsos, indutoras de vaidades e egoísmos, ferramentas nefastas na criação de condições pra golpes de Estado, como temos visto de sobra ao longo da história recente - assista-se ao documentário "O dia que durou 21 anos", baseado em fatos reais e documentos brasileiros, mas sobretudos, estadunidenses, publicados em 2004 de acordo com a lei deles lá, de publicar todos os documentos secretos depois de quarenta anos de segredo (para os distraídos, de 1964 a 2004 se completaram 40 anos do golpe "militar").
A farsa eleitoral está sendo encenada. O capataz camarada não é desejado pelos "donos da fazenda" e todo o aparato midiático, publicitário e ideológico está armado pra impedir sua "eleição", porque ele é muito escorregadio e difícil de controlar por completo. Ele é experiente e sabe cumprir suas funções de servir aos patrões, mas aproveita todas as brechas pra investir em direitos básicos pra maioria da população - o que é um risco pro controle social pelo menos a médio e longo prazo, por criar, pouco a pouco, condições de percepção da realidade, através das gerações.
A única opção apresentada é a do "pelo menos". A turma dele e a que o apóia continua arrogante e distante, sem respeito verdadeiro pela população, programados pelo próprio sistema social a olhar com superioridade pros sabotados sociais, sem perceber a enorme força da sabedoria, a superior capacidade de superação de dificuldades, a solidariedade incorporada como ferramenta de sobrevivência coletiva, mantendo as ilusões de comandar o povo, de "organizar os trabalhadores", de "conduzir as massas" e outras balelas teóricas, acadêmicas, exercendo sem perceber os condicionamentos sociais induzidos nas escolas de "nível superior".
Mas vamo que vamo, é um passo depois do outro e a caminhada não tem fim.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Transcomunicação - já ouviu falar?

Transcomunicação é a comunicação entre dimensões diferentes. Nesse caso se trata de comunicação com a espiritualidade além da matéria densa como a conhecemos. Entre "vivos" e "mortos" - entre aspas porque, afinal, permanecemos todos vivos em dimensões de freqüências diferentes. Dei uma olhada no saite da Rede TCI Brasil e trouxe esse texto deles lá, sem autoria declarada.


"A palavra Transcomunicação é a combinação contraída dos vocábulos Transcendental + Comunicação.

A expressão foi concebida na Alemanha, nos anos 80, pelo físico, engenheiro e prof. Dr. Ernst Senkowski. Transcomunicação é um neologismo, que ainda não é encontrado em nenhum dicionário, muito embora já exista o termo Trans, através, para além, além de. Seria difícil encontrar uma outra denominação que melhor definisse essas comunicações transcendentais.

Usa-se, entretanto, esta terminologia de origem europeia, também para designar todo e qualquer tipo de comunicação entre mentes encarnadas e consciências sem corpos do plano extrafísico. Vale dizer que as comunicações mediúnicas obtidas através dos médiuns e conhecidas como psicofonia, psicografia, materializações, os fenômenos de voz direta ou de efeitos físicos, etc., constituem um importante grupo de transcomunicação. Mais precisamente: Transcomunicação Mediúnica.

Mas, por que introduzir essa “complicação”, se os velhos e consagrados vocábulos – médium, mediunidade, comunicação mediúnica, etc. – já funcionam tão bem? A razão dessa aparente sofisticação está na necessidade de se criar uma nomenclatura adequada ao desenvolvimento tecnológico da comunicação com os Espíritos.

É que, de uns tempos pra cá, vêm sendo obtidas comunicações tecnológicas diretamente por meio de aparelhos físicos, eletrônicos, sem a intermediação humana, a não ser em alguns casos, para melhor viabilizar a comunicação. A essa categoria de comunicações dá-se a denominação de Transcomunicação Instrumental, com o objetivo de evitar ampliação semântica de difícil entendimento. A nova nomenclatura resulta, portanto, em ordem e simplificação, dando maior precisão e entendimento aos vocábulos.

Neste portal, estamos nos detendo especificamente na Transcomunicação Instrumental, uma vez que sobre as outras formas já existe farta informação a respeito."


Tá chegando o tempo da ciência "descobrir" a espiritualidade, comprovando cientificamente, através de aparelhos e comunicações diretas. Esses aparelhos fariam contatos bem mais claros do que os mediúnicos. E com o seu inevitável desenvolvimento tecnológico poderíamos conversar com nossos ancestrais que já passaram pelo portal da morte. Imagino que seria preciso marcar hora, há muito o que fazer sempre, né, tanto aqui quando lá, imagino eu. Pelo que li em psicografias, trabalho não falta na espiritualidade - ainda bem, desde criança a idéia de ficar em eterna beatitude, sem fazer nada além de entoar cânticos ouvindo harpa e olhando pra sempre a face de Deus me pareceu estranha, meio apavorante. Por mais divina que seja a face, eternamente não dá. Pensava, mas não dizia, por medo de ser chamado de herege.

Sempre senti a espiritualidade e não me surpreende o desenvolvimento desses aparelhos. Diante da descrença eu silencio, mas na vida tive uma quantidade incontável de "inexplicáveis", "acasos" e "coincidências" inacreditáveis, sem falar nos "casuais" convites pra ir a sessões mediúnicas, de raro em raro, mas que davam em toques, esclarecimentos, recomendações, avisos sempre valiosos. Sei que taí, apenas não tento entender muito, aceito e aprendo a tratar, a partir da relação comigo mesmo. Sei que tô de passagem, tenho muito a aprender e funções a cumprir no meio da família planetária, ainda que só à minha volta e dentro do meu pequeno alcance.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

O sistema se descara

A demonstração do banqueiro - que manda nas autoridades públicas, dá "aulas" sobre a "independência" do banco central ("independência" do governo, controle criminoso dos banqueiros sobre as políticas públicas) - precisa ser melhor avaliada. Se levamos em consideração esse controle, ele se estende por toda a sociedade e por todas as políticas públicas - já sabemos o que acontece com governos que escapam, por pouco que seja, a esse controle. Que alcança o modelo de educação - competitiva e voltada ao mercado de trabalho -, domina as comunicações - criando valores, comportamentos, usando psicologia do inconsciente e de massas, antropologia, sociologia, pra induzir mentalidades e "opiniões públicas" deformadas, superficialidade, alienação e entretenimentos, distorcendo a realidade sempre a favor de interesses econômicos, a partir dos banqueiros até os grandes empresários e demais podres de ricos. Que transforma arte e cultura em produtos de consumo, em alienação e entretenimento.
A partir desse controle se entende a superficialidade mental, a ignorância - mesmo "instruída" -, o ódio estimulado, o controle mental, as injustiças sociais, a miséria, a fome, o desabrigo, o abandono, de um lado, e a exploração extrema, a escravização, a vida corrida, sofrida e sem sentido de verdade, do outro lado, pra maioria esmagadora da população. É preciso um trabalho interno, profundo, feito com sinceridade e profundidade, no questionamento dos próprios valores, da própria visão de mundo, dos próprios objetivos de vida, dos próprios desejos. A sociedade nos impõe padrões desumanos de existência, impõe a cegueira sobre as raízes da realidade, a indiferença diante das injustiças expostas, impõe a responsabilidade da miséria aos próprios miseráveis. Culpar as vítimas é uma velhíssima estratégia pra justificar a perversidade social.
A compreensão do domínio banqueiro-mega-empresarial explica as mazelas sociais, a desumanidade, a destrutividade, a violência do Estado, a criminalidade e as mentiras necessárias à manutenção dessa estrutura de sociedade onde o poder público está dominado, influenciado, pressionado, controlado pelos poderes econômicos de um punhado podres de ricos, parasitas do patrimônio público e das riquezas da nação, na exploração e no prejuízo das populações.
É preciso reconhecer que, por mais "progressista" que se considere, ninguém está imune ao profundo e permanente trabalho de enquadramento mental, às induções e condicionamentos aplicados profundamente a cada área da coletividade social. Ou se faz o trabalho íntimo, interno, no inconsciente, ou se reproduz condicionamentos, inconscientemente, inclusive a programação da insatisfação com as injustiças de forma a tornar os movimentos que se pretendem revolucionários inofensivos, incapazes de sequer ameaçar a estrutura social. A arrogância e a subalternidade, os sentimentos de superioridade e inferioridade são programações sociais, insidiosas, subliminares, que impedem ou, no mínimo, dificultam a verdadeira solidariedade. Esta sim, a solidariedade plena, é a base de uma revolução social profunda e integral. E de uma sociedade em harmonia, sem fome, desabrigo, miséria, abandono, ignorância e desinformação.

observar e absorver

Aqui procuramos causar reflexão.