quarta-feira, 4 de maio de 2016

Os tempos vão passando... acontecimentos não páram.

Virá o tempo em que será vergonhoso se ter mais do que se precisa. O dia em que será constrangedor colaborar com a opressão, venha de onde vier. Um dia em que moral será referência, estar bem com a própria consciência será uma exigência pessoal e geral, independente da opinião alheia - que será bem outra, certamente. Um dia em que a harmonia social será a prioridade do poder então público de verdade, não haverá a possibilidade de um ser humano passar fome ou abandono, um dia em que os animais serão percebidos como nossos irmãos menores e, portanto, dignos dos nossos maiores cuidados. Esse tempo virá. E estamos trabalhando pra isso, exceções às regras, grupos embrionários, que buscam em si mesmos e em suas consciências o respaldo pras suas ações, sempre criminalizadas e perseguidas pelas instituições do poder vigente.

Esse dia virá. E qualquer um poderá se incomodar quando e se vir um ser humano em situação de carência, seja qual for. Se incomodar e acionar a sociedade, que estará pronta a cumprir sua função, atender as necessidades básicas de todos. Estamos ainda primitivos. Quem quiser pode sentar e chorar, os que me interessam são os que partem pra atividade, dão seu jeito, criam, inventam, fazem o que querem fazer, ainda que a sociedade não lhes dê condições. Esses eu admiro, ainda mais se levam na alma a inconformação com o sistema como ele é, se não se afastam do trabalho de construção de uma sociedade mais e mais humana.

Tenho visto, diante dos últimos acontecimentos falsamente chamados de políticos, muita gente decepcionada, estarrecida, surpresa, espantada, indignada diante dos procedimentos dos chamados poderes públicos - que de públicos só trazem o nome. E me pergunto, onde uma gente tão esclarecida, estudada, acadêmica, instruída se informa, onde eles põem os olhos que não percebem que toda a institucionalidade está tomada, infiltrada, dominada por essas elitezinhas parasitas? Fixados numa pretensa "ditadura militar", não percebem que a ditadura é banqueiro-mega-empresarial, que existe desde a proclamação da república, aliás proclamada por essa mesma ditadura, sequiosa de usufruir os privilégios dos "nobres" da monarquia, sem tem o tal sangue azul, sem pedigri.

Cadê a academia que não tem um mísero estudo sobre as causas da pobreza, da miséria, da ignorância endêmica em nossa sociedade, quando há tecnologia, produção e logística pra atender a todas as necessidades de todos os brasileiros? Onde tá a porra da "inteligentzia" nacional, que não aponta as causas, facilmente resolvíveis, das abjeções sociais? Essa barbárie só existe porque está planejada e faz parte do modo de dominação sobre a estrutura social. Não interessa a esses um povo instruído. Ao contário, é preciso manter a ignorância. É só olhar em volta pra perceber que foram muito bem sucedidos. A academia, comprada pelas parcerias empresariais, não tem como estudar e denunciar os crimes dos seus parceiros e patrocinadores.

A mesma sociedade que permite a ação de publicitários e marqueteiros que usam psicologia do inconsciente, os mais profundos estudos sobre o comportamento humano, produzindo desejos compulsivos de consumo sobre toda a população, nega condições de consumo pra sua esmagadora maioria. Desejos são competentemente implantados no inconsciente coletivo, com o foco em marcas como valor social e pessoal, enquanto se nega a capacidade de consumir essas coisas no geral, pra todo mundo. É um convite ao crime. Milhões de famílias são expostas e esta situação, só por ter uma televisão em casa. Os mesmos milhões que fazem os serviços mais básicos e necessários de toda a sociedade. É de se esperar a criminalidade disso decorrente, impossível não haver os que se revoltam, são injustiças demais e cotidianas.

Pra se formarem privilégios, digo isso há trinta anos, é preciso eliminar direitos. É o que acontece em nossa sociedade. As instituições, os governos, os sistemas legislativos, câmaras de vereadores, de deputados estaduais, câmara de deputados federais e senadores, os ministérios e autarquias, tudo está infestado do poder banqueiro-mega-empresarial, tudo rola conforme suas determinações. A ignorância há de ser mantida, via sabotagem do ensino público, a informação há de ser controlada, via mídia privada - globo à frente - e se pode conduzir o povo e sua opinião com a televisão, com a publicidade, com o jogo de cena. E o povo será o fudido de sempre, como tem sido.

Há furos no controle da informação, os de baixo se informam, percebem que são o alicerce desta sociedade que os oprime, pouco a pouco, muito mais lento do que se gostaria. Mas o processo tem seu ritmo. E eu nunca vi tanta entidade nascida em periferia, funcionando, canalizando, resgatando, em toda parte.  É novidade, em muitos anos de periferia, desde a década de oitenta, onde encontrava revolta, criatividade, solidariedade na contravenção, por inimizade ao Estado e à sociedade. Era uma coisa intuitiva. Hoje vejo uma consciência como nunca antes havia visto. Não só no surgimento de tantos movimentos periféricos, fundamental no processo, mas na percepção de um domínio de poucos sobre o todo, de um condicionamento, uma estratégia de controle e indução da maioria.

Os que vêem têm sua responsa. Cada um na sua área, que seja. Mas no fundo é a mesma área, o trabalho na evolução humana, neste tempo mínimo em que vivemos. Somos todos um, o mais adiantado não está tão longe assim do mais atrasado. Afinal, estamos no mesmo grupo humano, no mesmo grupo planetário de seres, vivos e minerais.

Tá acima do nosso entendimento, é preciso reconhecer.


28 comentários:

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    1. Nascemos num mundo em mutação permanente. Ninguém vai mudar o mundo, tudo muda o tempo todo. Cabe a cada um escolher como participar desse processo. A maioria escolhe como é programada a escolher.

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    2. Eduardo, comecei a ver os teus vídeos hoje, chorei praticamente em todos pela verdade que consegues implementar nas tuas palavras. É um êxtase ver alguém com tanta consciência a ter visibilidade! Se queremos um mundo melhor, temos de deixar transparecer essa verdade desta maneira humilde e sincera que me emocionou...
      Um video interessante que eu vi ao longo da 'minha caminhada':
      https://www.youtube.com/watch?v=aXuTt7c3Jkg

      Um grande abraço de Portugal, ou melhor do mundo! de um ser humano :D

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Eduardo, há muitos estudos sobre essas causas, e muit@s academic@s comprometidos com a busca que desejamos, compartilhamos, tentamos construir. Vou te citar apenas alguns: Jessé de Souza (A tolice da inteligência brasileira é seu último livro, que dá "todinho o serviço"), Ermínia Maricato, Paul Singer, Carlos Rodrigues Brandão, Pedrinho Guareschi e MUIT@S OUTR@S. Estamos na busca, irmão. mas vai tudo contra. Inluindo a ciência hegemônica e seus agentes, que sempre baba o ovo do poder, buscando sorver os pingos e as migalhas que caem da mesa dos poderosos....

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    1. Ainda bem que existem. Falta contar pra todo mundo, falar na língua geral pra geral, espalhar aos quatro ventos, principalmente nas periferias, na língua das periferias.

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    2. Marília, Eduardo.

      Qualquer pessoa que se interesse em buscar esses estudos pode ter acesso pela internet, em bibliotecas, lendo livros e assistindo documentários. Há material para uma revolução intelectual da sociedade, o que acontece é que assistir a novela e todo o lixo imposto pela tv é mais cômodo do que ler ou assistir um estudo "chato", na visão da maioria.
      A jornalista e escritora brasileira Eliane Brum tem reportagens fantásticas e textos excelentes publicados em diversos jornais nacionais e internacionais, e seus livros são verdadeiras aulas. A intelectualidade brasileira passa a vida inteira estudando, pesquisando e publicando trabalhos e qualquer bbb é mais valorizado porque mostrou a bunda na tv. Falta o interesse "da geral" também em acessar esse conhecimento. Na maioria, são pessoas que usam as ferramentas certas, acessam a internet e ficam comentando novelas, fofocas, e viram fanáticas por bostejadores do tipo olavodecarvalho, sargentofahur, bolsonaros e afins.

      cito alguns dos que mais me enriqueceram as buscas por conhecimento:

      -> Jacque Fresco - youtube legendado em Português
      -> Peter Joseph - youtube legendado em Português (todo o material do Zeitgeist Movement é de excelente qualidade de pesquisas)
      -> Pierre Bordieu - livros e publicações acadêmicas (A miséria do mundo tenho pdf)
      -> Steven Pinker - livros, artigos e publicações científicas (Os anjos bons tenho pdf)
      -> Zigmunt Bauman - livros, entrevistas e artigos acadêmicos

      Posso citar uns 200 documentários e uns 100 livros, fora os pesquisadores brasileiros que tem dedicado suas vidas pelas pesquisas e publicações, que se chegam até mil pessoas em um ano já é de um alcance incrível! E é esse desinteresse que faz os melhores cientistas e pesquisadores saírem do país para trabalhar.

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    3. "Qualquer pessoa que se interesse" vai depender das condições de vida, do seu direito à instrução verdadeira, dos seus direitos constitucionais respeitados, o que não acontece com a esmagadora maioria que, planejada e estrategicamente, tem grande dificuldade pra leituras. A vala comum é culpar essas vítimas do estado por "desinteresse", alienação, estupidez e superficialidade. Acusação sem raízes, muitas vezes sub-reptícia e não assumida. Quem tem acesso à instrução, ainda que sem as condições sociais, por iniciativa e índole própria, tende a tirar a realidade coletiva a partir da própria. Uma forma de ver distorcido e colaborar com o sistema, ideologicamente.

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    4. As universidades estão voltadas para o ambiente profissional,tudo que é levantado de conhecimento so serve para quem esta lá,este conhecimento não chega na base da piramide,os universitarios estão apenas focados em ganhar dinheiro e privilegio ao inves de compartilhar seu conhecimento e isso agregar valor para toda humanidade,e que beneficiaria a todos.

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    5. José Bruno.

      Eu estou em uma universidade, e as universidades estão voltadas para o ambiente profissional, sim. A maioria dos universitários está focada em ganhar dinheiro e privilégios, sim. Inclusive os que vieram de periferias, sabe por quê? Porque as políticas públicas são construídas dessa forma. Porque o povo não cobra esse investimento social de forma direta.

      Conheço professores que tem projetos incríveis para a sociedade, mas precisam de investimento para realizar, são pessoas que mal ganham pra se sustentar na vida acadêmica, que demanda muito. Conheço pessoas que abandonaram a academia, rasgaram seus diplomas, depois de perceber a politicagem por trás das políticas públicas entre governo x universidade. Se você é acadêmico e tem um puta projeto social, que não prevê lucro para a universidade, o teu projeto não sairá do papel. É por isso que os graduados acabam indo trabalhar para empresas e "desistem" dos sonhos de melhorar alguma coisa.

      O conhecimento é compartilhado com qualquer um que buscar em bibliotecas e sites de publicações acadêmicas, está tudo publicado, não há segredos. Mas, qual o investidor privado ou governo sugador vai querer investir em um bom projeto social que não dependa de verbas extraordinárias para ser colocado em prática e que não prevê lucro financeiro? Os projetos que preveem melhoria social são boicotados, ridicularizados, justamente por aqueles que se utilizam da situação ruim para lucrar com seus interesses. E as políticas públicas são feitas para favorecer os lucros empresarias.

      Uma sociedade que não lê, domada por políticos letrados e sem caráter, é uma catástrofe.

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    6. Observo muito isso

      O que não traz lucro não é investido
      Eu estou com um projeto de reflorestar a região onde moro,pois o desmatamento está muito grande e vejo essa parte da politicagem

      Pois ja conversei com tudo qualquer tipo de orgão publico,privado e ninguém se meche em apoiar a minha ideia e está tudo sendo derrubado e animais saindo do seu habitat

      Sozinho não consigo resolver nada,concordo nessa parte de universitários que não recebem apoio e acabam desistindo e se convertem para algo que de lucro

      E também concordo que está enraizado na cabeça das pessoas estarem em cursos que leve a lucro e o povo não enxerga a importância de ter os projetos sociais por que não acarretam privilégios

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    7. vale ler com atenção essas palavras carregadas de realidades do professor Eduardo Viveiros de Castro. "Porque 'outra' é a nossa vontade."

      http://provocadisparates.blogspot.com.br/2016/04/os-involuntarios-da-patria-eduardo.html?m=1

      *Aula pública do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro durante o ato Abril Indígena, Cinelândia, Rio de Janeiro 20/04/2016

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  3. E quanto à etapa civil-militar da ditadura... é preciso esclarecer os jovens. É preciso denunciar as torturas. Naquela época e nessa que vivemos (eles desconhecem todas). Não sabem mais quem foi Médici, Pinochet, Videla. Não conhecendo nada sobre Brihantes Ustras, tornam-se presas fáceis para Bolsosbostas da vida.

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    1. Tá tendo tortura agora, enquanto te escrevo. Saco na cabeça, choque, afogamento, estupro, tá rolando agora, em upps, em delegacias, em camburões, nas favelas, nas cadeias... Nas periferias a tortura pré-existe e pós-existe. É o tempo todo.

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    2. Tá cheio de brilhantes ustras por aí, por muito menos, por prazer pessoal, psicopatia estimulada, sem razões ou pretextos ideológicos. E muito mais "evoluídos" em tortura.

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    3. Esclarecer os que chegam, sim, mas sem restringi-los à ditadura que torturou as classes médias. A tortura é elemento comum e cotidiano nas periferias. Acontece agora.

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  4. Oi Eduardo! Te enviei um email, aguardo retorno.

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  6. Essa teoria acadêmica de grandes Sociólogos é linda, mas ficar discutindo isso e divagando nas Universidades de forma alienada acaba perdendo todo o brilhantismo das ideias, pq nesse momento, estamos fartos de teorias de toda ordem, é necessário sairmos da zona de conforto das discussões em salas de aula, facebook, blogs... e colocarmos em prática - o mundo que queremos viver. Digo isso pq estou no Mestrado em Sociologia e sinto que é um pouco frustrante tanta indignação para pouca ação.

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    1. Concordo plenamente, a sociedade precisa de gestos concretos..de seres que de fato usem sua humanidade em prol do outro que está ali, bem perto de cada um de nós...

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  9. Parabéns!
    Textos interessantes os teus.
    Beijos no coração
    Eu! Leilinha

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  10. Eduardo, achei este vídeo hoje, não sei se tu já viu, ou algum leitor
    "O Banqueiro" - um poema de Craig-James Moncur, dito por Mike Daviot.
    Só pra preencher...
    https://www.youtube.com/watch?v=Vv_989iN83I

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  11. Caro Eduardo, xará! Ontem tive o prazer de ver o documentário e conhecer um pouco mais de suas ideias. Fantástico. Bom, eu trabalho com pessoas em situação de rua aqui no Rio de Janeiro, em uma unidade de saúde. Sabe estou aqui a pensar se você não gostaria de organizarmos uma palestra ou uma roda de conversa aqui com esses irmãos...Como posso entrar em contato com você?

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  12. Tomo a liberdade de lhe enviar um texto do meu blog:
    "Escapei de você, me livrei de ser você
    Você que me causa crise, raiva, estupor, assombro pra que possa entender.
    Você que produz iniquidade, você que não arreda o pé, que marcha pela rua como se tivesse fome.
    Você que nem sabe a direção do norte, mas que se infla apontando caminhos.
    Escapei! Sorte a vida ter me mostrado a sintonia de
    Outros lugares, espaços e sentidos.
    Você que é feito de ferro, que exala o perfume da intolerância.
    Você! Escapei! Espapei da mediocridade que é para aqueles que ficam na média. Você que domina o português, mas não relaciona o verbo ao sujeito! Você que me entristece por achar seu país uma merda. Não sou você! Me olho no espelho e agradeço. Não sou você. Tenho a oportunidade de sentir na pele a dor que não tive, de ver e sentir o que é ser pobre!
    Escapei. Tive acesso a saúde, educação e lazer, mas na vida o que me fez entender o lugar que ocupo foi sair dele. Sai do lugar me senti deslocado e no movimento da água ancorei na cidade. Sou cidadão. Não sou você. Você que provoca, ilude e mascara, essa hierarquia plantada na colônia. Eu não sou você. Você não sabe o que é resistir, ser periferia e não deixar de sofrer. Você que me educou, me iludiu, mentiu para mim numa sala de escola, criou falsas ideologias e me fez crer. Eu não sou você. Eu sou o que sou, goste ou não. Saiu do poder agora quer revogar o que o povo escolheu. Você que rasgou a roupa do povo, que usou o dinheiro em seu proveito e prazer. Minhas palavras atestam o que os livros comprovam. Você que é intelectual - pseudo - você que me causa o que de pior tem em mim. Eu não sou você. Seguirei minhas crenças. Eu não sou você. Você é aquilo que não quero. Você sabe quem é eu não preciso dizer.

    * poesia que reflete minha história de vida e posicionamento político. caminhos que venho percorrendo que me fazem crer que o problema - dilema - que vivemos hoje é estrutural e não conjuntural coomo muitos pensam ser. Mudar a conjuntura, mudará a prática?

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  13. OBSERVANDO E TENTANDO ABSORVER

    QUANDO FOI?
    Que eles pararam de praticar RELIGIÃO e passaram a adotar SUPERSTIÇÃO?
    Que deixamos de ser SERES HUMANOS e passamos a ser RECURSOS HUMANOS?
    Que perdemos o sentido de SATISFAÇÃO e passamos a COMPRAR sem NOÇÃO(DA REAL NECESSIDADE)?

    QUEM SOMOS?
    Individualmente pra RECEITA FEDERAL ? ou com dívidas pra um BANCO NACIONAL? quem somos depois das eleições pra os POLÍTICOS QUASE DE MANEIRA GERAL?

    E AGORA ...
    Pouco importa a palavra de FULANO ou BELTRANO, o que vale é o CPF ou CNPJ.

    QUANDO SERÁ?
    Que iremos respeitar nossas consciências e parar de mentir pra nós mesmos, aliás, o que tens feito por trás do teu cônjuge ???????
    Que iremos parar de sonhar em adquirir e passar a sonhar em doar ou compartilhar? por acaso, qual a senha da tua internet sem fio ???????

    Que iremos refletir e entender que quanto maior a desigualdade de condições de vida entre os indivíduos, pior será a qualidade de vida pra todos nós.

    Ita, 12/09/2016, 12 h 30

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observar e absorver

Aqui procuramos causar reflexão.