sábado, 15 de abril de 2017

Chega de esperança

Esse vídeo foi gravado no final do ano passado, acho que não publiquei ainda. Fala em esperança. No momento, a palavra me pareceu ligada a "espera", a inatividade, sentaí e espera. É preciso atividade, serviço, fazer em vez de esperar. Como na frase que escrevi, "chega de esperança, é hora de atividança".

Minha visão é mutante, como tudo à minha volta. Mas à medida em que percebo a realidade, algumas coisas vão se firmando. É a sociedade da mentira, da simulação, do engano, da manipulação do pensamento, dos desejos, dos valores, dos comportamentos, dos objetivos de vida. Quando se percebe e não se deixa mais levar tão facilmente, a vida toma sentido, gosto, cor e valor. E não se confunde mais valor com preço.


31 comentários:

  1. Através de seus trabalhos e opiniões verifico como é difícil termos uma expressão cultural e política neste país e também de como somos inflexíveis à mudanças. Mudei um pouco minha visão de mundo a tomar conhecimento de suas idéias, porém, falta muito ainda. Abraço!

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    1. Difícil é enxergar as expressões culturais e políticas que acontecem fora da mídia. As áreas invisibilizadas são férteis e fortes. Por isso são sabotadas em tudo, pra que não tomem consciência. Mas é impossível conter, mesmo com todos os obstáculos criados pra impedir.

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    2. Meu querido venho lhe propor uma outra cena de conscientização para agregar um pouco mais de diversidades de pensamentos ao imenso meio fértil de seu trabalho... Pense um pouco mais sobre o evolucionismo, a exploração espacial,a realidade por tras disso... Vc vai se surpreender com a soma de luz a sua mente...
      Lhe admiro muito e amo o seu trabalho... Quero somar em algo pois vc ja me ajudou muito...
      Me refiro a isso por que eu vejo que esta faltando essa cereja no bolo...
      A nasa etc... A ida a lua etc... Os planetas etc... Como funciona e é formada a terra etc... Tudo isso e muito mais é uma farsa... Uma forte farsa que desmembra todas essas formas de exploração e domínio dos dias atuais...
      Grande abraço... Sei que vc vai buscar ...

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  2. você é uma inspiração! Obrigada!

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  4. Bom dia!
    Admiro muito sua pessoa, tenho acompanhando seu trabalho e me identifico muito com você. eu queria saber a sua opinião a respeito do conceito direita e esquerda no Brasil?

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  5. Ouvir vc e muito instigador e reflexivo, faço ciências sociais e meus professores deveriam ter pelo menos a metade da sua articulação eu estaria um pouco mais satisfeita com eles.

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  6. Gostei demais do seu comentário de que temos que pensar por nós mesmos e não simplesmente pensar a partir de ideias pré-concebidas. É a mais pura realidade! Pensar por nós mesmos... não é fácil, pois, como você disse, nosso pensamento está totalmente condicionado, e acabamos raciocinando com as "armas" que nos deram a vida inteira, quando, na verdade, o melhor seria refletir internamente sempre pensando coletivamente. Obrigado por me provocar a pensar por mim mesmo. Provocação sem confrontação ou imposição. Sou Gabriel Renatino e gostaria muito de trocar ideias com você.

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  7. Mudar internamente, ver o mundo com outros olhos, não confrontar, menos ego... OBRIGADO EDUARDO MARINHO!

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  8. OBG EDUARDO, SEUS PENSAMENTOS AJUDA A ME ENTENDER MELHOR E TER UMA VISÃO HUMANITÁRIA DIANTE DA SOCIEDADE.

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  9. Eduardo! que coragem! que maravilha!
    o conheci esse ano, e está sendo muito bem vindo na minha vida, muito grata por compartilhar seu pensamento e sua arte. espero conhece-lo pessoalmente, te dar um abraço e dizer obrigada!
    os seres humanos são carentes e esperam reconhecimento, "curtidas", e Você, quer queira quer não, venceu na vida! não é ironico?!
    Tem um filme muito bacana "into the wild" você é o Alexander Supertramp que deu certo, que não sucumbiu!
    Além de ser lindo!

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  10. Não vence quem não tá competindo. Nem perde. Vive. O cara que cê fala saiu da urbanidade e foi pro mato. Eu saí da classe onde nasci e fui pras periferias, pro meio dos que são sabotados em direitos, pros puteiros, pros botecos, pros muquifos, pras marquises, casas abandonadas, construções, estradas, postos...

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    1. Paralém dos dicionarios de significados, ou do senso comum "ouro de tolo" prefiro o clichê de que vencer na vida é ver o nascer e por do sol diariamente e saber aprecia-lo!
      e você derrotou sim uma galera de miopes com olhar enviesado sobre sua decisão de ser livre!
      o jovem saiu da cidade e foi pro campo pois não aceitava justamente o sistema desigual e injusto a qual está posta a humanidade.

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    2. Eu tô numa sociedade que estimula a competição, o vencer, o confronto... e me contraponho, inclusive nos costumes da fala. Não vejo vitória por não ter deixado as convenções, os valores vigentes, o modelo social e comportamental estragarem minha vida. Virei e segui outros caminhos, imprevisíveis. Vencer na vida nem me soa bem, é uma imposição social que estraga vidas no atacado.

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    3. Acho que não é questão de dicionário, não.

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    4. pode ser pode não ser uma questão de dicionario, mas talvez seja uma simples falta de "bom humor" (ou talvez diferença entre "know how" e "savoir faire") algumas pessoas as vezes nos afasta das pessoas, a rispidez na resposta me faz pensar o quanto você já viveu!
      voltando a vitoria, acho que cada um (cada ser humano)é um dicionario. pode não existir a competição pra você ou pra mim, no entanto me encantei com seu espirito, fiz uma brincadeira, justamente sobre uma questão que critica "vencer na vida" e até entendo você não aceitar o elogio.
      sendo assim, o reitero!

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    5. Não vi a "rispidez" na minha resposta. Se você viu, deve me evitar. Só falo com quem considero ríspido se for extremamente necessário, mesmo assim sem rispidez alguma pra não sintonizar. É possível discordar sem ser ríspido.

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    6. opa! que constatação... sinto muito, projeção não é mesmo?! quis jogar algo meu em você
      sou realmente um desastre.
      me escondo, hoje, atras do alcool e dos livros (ja me escondi atras de outras mascaras...)
      to tentando me encontrar, 38 anos, derrotada, fracassada, com dois filhos (2 e 4 anos) na casa de minha mae tendo que aceitar e me aceitar (são coisas do tipo "como uma pessoa sem carro tem filhos?", tento explicar pras criancas que a mamae não queria carro, não precisava de carro que soltava muita fumaça, dificil pra respirar)
      na adolecencia me apeguei as causas animais,.. tratava de tudo quanto era cachorro da rua, depois da universidade me enveredei pelas causas ambientais, trabalhei de verdade, tinha comprado o discursso e o vendia até bem.
      aos 34 veio a maternidade...
      você acha que o mundo virtual é real?
      voce perdoou seus pais? assim, de coração (você nunca mais conversou com eles?) não precisa responder... você já falou sobre perdão em algum de seus posts antigos pra que eu possa procurar?
      viver na incoerencia não é fácil...

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    7. Quem não culpa não precisa perdoar. Jamais culpei meus pais, eles agiram de acordo com a própria consciência e eu já esperava. Por isso mesmo tentei me enquadrar e aturei tanto tempo na vida convencional.

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    8. sim.
      bajulações a parte, você extrapola o observar e absorver, mas, principalmente, reflete tudo de uma forma muito clara e obvia.
      Você é mais generoso do que eu podia imaginar, respondendo a todos, quanta paciencia com seus fans, seguidores. muito feliz pela atenção.

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  11. Grande sabio, tu sabedoria é magnifica, lhe admiro muito como ser humano, continue sendo exemplo em meio essa selva, onde o que predomina é a lei do mais forte.

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  12. "As pessoas dizem o que são no olhar, elas vibram, tem uma frequência!" Parabéns eduardo marinho ,é muito bom saber que vc existe ,lhe admiro dimais ,tanto ser ser quanto as suas palavras transformadoras.Eu virei sua fã !!!!

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  13. Cara vc é um iluminado entendeu a função do ser humano gratidão por ti conhecer

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  14. consegui enfim comprar uma arte sua. ainda não tenho uma parede que considero digna de colocá-la numa moldura!
    espero um dia poder conhecê-lo pessoalmente, tomar uma e bater papo sobre a loucura que é a vida!
    um grande abraço!

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  15. Eduardo, sua experiência de 'jogar tudo para o alto' e viver como andarilho não poderia ser experimentada pelo sexo oposto. Sabendo - se que as fêmeas são responsáveis pelo aprimoramento das espécies, e que muito de nosso desenvolvimento se dá em torno disto (ela dá luz à prole e a prole muda a ambos), como você vê o papel da fêmea impossibilitada de experimentar essa vida bandida que há nas ruas? A mesma questão vale para os idosos e o conceito de velhice. Abraço.

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    1. Nas ruas, ao desabrigo, há homens, mulheres, crianças e velhos. Não joguei nada pro alto, apenas me livrei das correntes que me impediam a satisfação em viver, que nunca foram as regalias que me angustiavam.

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  17. Eduardo Marinho,venho acompanhando seus videos já faz uns dois meses.Dentre eles o que mais causou reflexão foi o de religião,no qual vc fala da limitação da nossa razão para afirmar ou negar a existência de um deus e ,também disse que nossa espiritualidade está na matéria e é desenvolvida nas relações com as pessoas(a forma como as tratamos em diferentes situações).Concordo plenamente.Outro ponto,é que depois que vi seus videos,venho tentando tratar as pessoas de forma igual,nem superior ou inferior,independentemente de sua classe social,nível intelectual,etc.Por exemplo ,meus professores de faculdade, sempre me sentir inferior,hj com essa visão de humanidade, me aproximo deles com uma postura melhor(olho no olho).Enfim,sou um admirador do seu trabalho reflexivo,um abraço.

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observar e absorver

Aqui procuramos causar reflexão.