sábado, 14 de agosto de 2021

Vai ser preciso superar e reconstruir.

O planeta está nos dando um sacode bem dado e bem merecido, pra gente tratar de se estruturar em uma sociedade onde o respeito esteja em lugar prioritário. Onde o ser humano e o equilíbrio planetário estejam no centro da importância social. As próximas décadas serão de intensivão em todo lado, a mutação que já é permanente, agora se apressa na pressão. É preciso colher o que foi plantado, assumir as responsabilidades e superar as dificuldades que virão. Algumas gerações vão passar nesse trampo de resgate e reconstrução. Depois, estarão lançados os alicerces da nova sociedade, fundados nos sentimentos afetivos, na solidariedade, no sentimento de família humana.

"No hay mal que para bien no venga." Se perde o bem que pode vir, quando prevalecem sentimentos de revolta ou depressão. Sem aqui estar julgando, muito menos condenando os que se revoltam ou deprimem. Cada um tem seus caminhos, suas condições, sua situação no mundo e seus aprendizados a fazer de todas as maneiras, a cada um de acordo com suas necessidades espirituais. E eu percebi que ganho muito mais paz de espírito me reconhecendo incapaz de alcançar todas as razões de cada atitude em suas raízes mais profundas. E passando longe de exercer a arrogância de andar por aí apontando o dedo pros erros alheios, atitude inútil e, no mais das vezes, destrutiva. Meu senso de justiça não me dá o direito de julgar. Posso analisar as atitudes, relações, acontecimentos, sem chegar a "veredictos", mas sim a percepções, aprendizados, sempre observando e absorvendo - ou tentando, praticando, desenvolvendo. Posso determinar, pelo meu sentimento, do que me aproximar e do que me afastar. Não por julgamento, mas por uma questão de sintonia. Ou dessintonia.

Além do mais, tenho meus próprios erros, minhas próprias falhas pra trabalhar. Aí sim, é meu espaço e meu trabalho em mudanças funciona, nos valores, nos desejos, nos comportamentos, na visão de mundo, nas escolhas e opções pelos caminhos da vida. Apontar falhas alheias só vai me atrasar - a não ser em situações muito específicas, onde cada caso é um caso. A referência é ser útil e inofensivo.

14 comentários:

  1. Eduardo Marinho, muito obrigado pelas suas palavras apesar que tu dizes que não é preciso agradecer����,trouxeste me novas perspectivas de ver o mundo, percebi que só muito pequeno, percebi que apenas quero satisfação, percebi que apenas quero ser humano, comecei a perder muitas certezas, que normalmente eram incertas, hoje procuro evoluir como ser humano,mas sempre pensado se estou a agir de forma programada ou como realmente eu desejo, a vida é simples,mas também tão complexa e isso é que a torna linda, obrigado antena amiga.😂😂

    ResponderExcluir
  2. Na mesma sintonia, estando próxima.obrigada por sua utilidade. Minha geração já não terá oportunidade desse resgate e reconstrução,sigamos fazendo a nossa parte.

    ResponderExcluir
  3. Eduardo, cê não pensa em ir pra um podcast expor suas ideias ?

    ResponderExcluir
  4. Muito bom, manual para se viver bem e respeitar toda condição que cada um faz de si.

    ResponderExcluir
  5. Paz e Luz com as bênçãos da Deusa Amantíssima.

    ResponderExcluir
  6. Sempre a partilhar reflexões uteis!!! Um abraço e obrigado

    ResponderExcluir
  7. Muito interessante, refletir sobre si mesmo e minhas próprias ações, pensamentos, atitudes, isso sim é revolucionário; muito obrigado.

    ResponderExcluir
  8. Marinho , o tal empresário velhinho que vc menciona sempre , é o Coser ?
    Gostaria um dia poder te abraçar mano vc e foda
    Andre do Espírito santo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não lembro o nome dele, nem se ele disse. Era setembro de 1980, no papo ele falou em quase noventa anos, deve ter nascido nos últimos anos dos 1800.

      Excluir
  9. Eduardo, desde muito pequena deparei-me com um enorme buraco vazio dentro do meu coração onde já não fazia sentido ouvir as palavras do padre na missa dominical,onde me fazia sentir uma pecadora culpada pelas mazelas do mundo,me sentia tão desprezada por Deus e por todos os adultos hipócritas que sentia vontade de sumir desse planeta.Hoje no auge dos meus 47 anos me vejo diante de escolhas que me obrigo a tomar porém me falta a coragem e o conhecimento que vc teve aos 19, só quero que continue me ajudando a continuar nessa estrada do autoconhecimento, e busca da Verdade,obrigada por compartilhar sua história, gratidão por sua existência!!!🙏🙏🙏🙏 Vilma Medeiros

    ResponderExcluir
  10. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  11. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  12. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir

observar e absorver

Aqui procuramos causar reflexão.