quinta-feira, 4 de março de 2021

"Vamos pular esse tempo", disseram.

O tempo não dá pulos, mas passa. Há quem feche os olhos pra criar a sensação de "pulo" e não ver a realidade do momento. É preciso respeitar as escolhas, elas trazem suas consequências. Eu prefiro manter os meus olhos o mais abertos possível pra ver e enxergar a realidade, muito além do que me é mostrado pelas empresas de comunicação que dominam essa área PÚBLICA. No país e no mundo.

Todo sofrimento traz uma carga profunda de aprendizados, além da dor, na percepção das responsabilidades gerais, na busca das causas pra começar o trabalho das correções e aperfeiçoamentos, tanto individual quanto coletivamente. Apontar "culpados" superficializa as percepções. Embora, claro, eles existam e "mereçam as penalidades da lei".

Mas é preciso trabalhar nas condições e nos espaços que se criam pra existência desses tipos de personagens na chamada "vida pública". Na estrutura social, na formação das pessoas, das populações, de forma ampla e em todos os setores. A formação de mentalidades, a manipulação da alma coletiva é uma indústria instalada há muito tempo - é hora de perceber nos valores vigentes, nos comportamentos, nos desejos e objetivos, na visão de mundo, nas relações sociais. Os condicionamentos afastam, dividem, criam disputas e conflitos. Tudo nessa direção é indução social. É preciso humildade pra reconhecer. Por isso tanto estímulo aos egos.

Na busca e construção de uma estrutura que tenha como objetivo harmonia social, a eliminação das condições de miséria, ignorância, desinformação, desabrigo e abandono é a base. Essa é a prioridade em qualquer sociedade que se pretenda humana de verdade. A nossa há tempos históricos está sob controle de poucos e obscuros poderosos, servindo aos bancos, mega-empresas, ao mercado econômico-financeiro, contra - isso mesmo, contra - as populações, a humanidade, o povo e o equilíbrio social.

Se não fomos capazes de evitar, temos a responsabilidade de encarar as consequências. Todos, sem exceção, tendo ou não responsabilidade direta, somos responsáveis pela coletividade. O que varia é a forma de participação. Coletividade como humanidade, na parte onde se está. A mutação é permanente.

4 comentários:

  1. Eduardo voce enxerga algum treinamento para fortalecermos nossa mente em questão nos tornarmos exeções a regra mais fortes estava pensando e percebi que umas das formas eramos passar dificuldades mais nem todos tem esta força e aqueles que querem começar com movimentos mais basicos podemos dizer assim tem algum tipo de treinamento fisico estava pensando em fazer treinos como por exemplo fazer reflexões e focando no pensamento que quer desenvolver estou com um estudo bem interessante este exemplo e superficial mas teria alguma visão para passar

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    1. flexões digo treinamentos fisicos misturando com pensamentos acredito tambem que tanto mais forte nos tornarmos então exeções poderosas em questão de dominio proprio e com o foco no coletivo poderamos ser um pouco melhores para lidarmos com o sistema e focarmos em nossos objetivos

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  2. então desenvolvendo a força mental juntamente com a pratica cotidiana e ter mais funções sabermos fazer mais coisas pessoas do meu meio social ja se viram bastante mais seria bem interresante não apenas algo que ensine a pessoa a fazer uma certa pratica mais que esta pessoa pratique com o foco no coletivo e estruture sua mente quando pergunto quero teste em mim mesmo então eduardo se tiver alguma visão sobre

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  3. A partir do momento em que o coletivo reflita e aja sobre o público como público será menos árdua a jornada de todos, contudo essa visão e atitude de que o público é privado, individual quando atende aos interesses do particular, bom.... daí coletividade é só quimera, tal qual Shangrilá.

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